Seguimento Meteorológico Livre 2017

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Cardeal-patriarca de Lisboa propõe orações nas missas pela chuva

O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, propõe aos sacerdotes de Lisboa que, se puderem, incluam nas missas orações pela chuva, segundo uma carta hoje publicada.

Na carta, o cardeal-patriarca propõe esta oração pela chuva: "Deus do universo, em quem vivemos, nos movemos e existimos, concedei-nos a chuva necessária, para que, ajudados pelos bens da terra, aspiremos com mais confiança aos bens do Céu".
Face à situação de seca que o país atravessa, o responsável religioso publicou a carta com a proposta de oração e a sugestão: "quando a Liturgia diária o permita, celebrem a Missa para Diversas Necessidades".

Portugal continental vive um período de seca prolongado, tendo hoje mesmo o Governo avisado da necessidade de se fazer um "uso parcimonioso" da água, devendo as autarquias limitar o uso da água em lavagens de ruas e regas a situações inadiáveis.


Na carta do cardeal-patriarca, com o título "Proposta de oração pela chuva", Manuel Clemente lembra a seca mas também os "incêndios extremamente gravosos" e o grande número de mortos e feridos e prejuízos económicos e morais "que é urgente colmatar".

E fala dos "vários níveis de compreensão" da realidade, das "interrogações profundas" que a natureza admite, para concluir: "Na verdade, respeitando os vários níveis e qualidades dos seres, tudo tem origem divina e com Deus se pode e deve manter e melhorar".

O pedido de intervenção divina para que chova já aconteceu outras vezes em Portugal, onde em secas passadas já se organizaram procissões. Há duas semanas a população de uma aldeia de Bragança também carregou a "Senhora da Serra", uma imagem "grande e pesada", durante duas horas pela serra, para pedir chuva.

Em 1976 o papa Paulo VI também publicou uma oração pela chuva, pedindo a Deus compaixão pelos que sofriam "duramente a seca".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para quarta-feira "períodos de céu muito nublado. Aguaceiros fracos e pouco frequentes a partir da manha, aumentando de intensidade no Minho e Douro Litoral a partir da tarde".

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Como estamos de modelos a médio prazo, digamos que perspectivas temos para os próximos 10/15 dias?
Alguma chuva e AA de novo em cima ou será que vai quebrar mesmo e vamos ter um padrão mais dentro do normal para o mês de novembro ?
 
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Criei este GIF, resumindo as pressões atmosféricas desde 01-08-2017 até 30-10-2017(hoje).


 
Como estamos de modelos a médio prazo, digamos que perspectivas temos para os próximos 10/15 dias?
Alguma chuva e AA de novo em cima ou será que vai quebrar mesmo e vamos ter um padrão mais dentro do normal para o mês de novembro ?

O 2º Painel do GFS da última saída traz o inverno "dias" depois de acabar o "verão".
Mas responder a essa pergunta ainda é como tentar adivinhar.
 
@Snifa :lol:

A continuar nesta situação nem as Orações nos safam. Talvez tenhamos que apelar aos Ameríndios pela dança da chuva.
Deixo aqui uma foto partilhada no Facebook que me fez rir à grande:

2rddAfw.jpg
 
Fazerem orações a pedir chuva em Lisboa, só digo, uma coisa, vai dar mau resultado. :D

Gosto mais do ECM, o GFS é bom para o mediterrâneo e o resto são bolotas.:huhlmao:

Bolo Rei e bombons ficava melhor. :D
 
O 2º Painel do GFS da última saída traz o inverno "dias" depois de acabar o "verão".
Mas responder a essa pergunta ainda é como tentar adivinhar.

bom, o que importa é que este padrão que temos tido até agora finalmente acabe e se estabeleça um que seja mais condizente com a época do ano.
não interessa para nada termos meia duzia de dias de chuva e depois termos o resto do mês seco e quente, afinal foi essa a sinóptica deste mês de Outubro.
quanto ao AA quebrar ainda não li da parte dos mais entendidos se ele de facto está em fase de ir pregar para outra freguesia, ou se pelo contrário continua a "ameaçar" aqui o burgo.
sucessivas frentes atlânticas a entrar seria o ideal para mitigar a seca, mas creio que enquanto o AA estiver a rondar será difícil.
será que se pode estabelecer uma previsão mais ou fiável ou pelo menos uma tendência do que se pode esperar para a primeira quinzena de novembro, ou não há uma concordância entre os vários modelos que permita isso?
 
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