A assimilação de dados satélite por partes dos modelos na última década diminuiu significativamente o gap entre as saídas 6/18z em relação às 0/12z do GFS mas esse gap continua a existir por causa das radiosondagens.
Em teoria o pior GFS é o das 6z, seguido do das 18z, 12z e o mais fiável é o das 00z. O 18z hoje em dia é melhor que o das 6z apenas porque há observações de radiosondas que não chegam a tempo de ser assimiladas no 12z e acabam por só aparecer no GFS das 18z, um atraso que não ocorre por exemplo no ECMWF que é um modelo de assimilação de dados mais lenta.
As observações meteorológicas via mensagens ACARS dos aviões sofrem do problema de nível, apenas registam a temperatura num nível da atmosfera, sofrem dum problema de calibração, os erros são muito mais do que seria desejável, e sofrem do problema de rotas, como havia antigamente com as observações feitas por navios do qual a meteorologia dependia. É relativamente reduzida a faixa por onde voa o grosso, 90%, da aviação no Atlantico Norte e o total de observações pode ser bastante enganador.
Mas as saídas 6/18z são muito úteis no curto prazo, seja para neve ou trovoadas, geralmente tem uma perfomance superior às antecedentes 0/12z. Mas no médio e longo prazo tendem a errar mais.