A principal novidade na previsão é de que os restos da depressão pós-tropical Ex-Franklin vão reunir-se com a cut-off que irá deslocar-se da sua posição inicial sobre a península ibérica rumo a noroeste. Após essa fusão veremos que destino terá.
O ECMWF prevê que a depressão/vale depressionário que resultar da fusão afastar-se-á para norte/noroeste, dando lugar à aproximação de uma nova depressão vinda de latitudes mais a sul que passará primeiro pelos Açores (relacionada com a depressão tropical José?). Nota-se ainda que a ex-Franklin não chega a ter o seu núcleo residual a fundir-se com a cut-off, antes vai absorver esta enquanto retoma a circulação geral de WSW nas latitudes mais a norte do Atlântico.
Filme do ECMWF até 240 horas (dia 10 às 12h) Ver anexo 6714
Nota: usar o cursor dos vídeos para analisar mais facilmente o movimento.
Não é fácil de perceber a génese da depressão que vem de Oeste depois da cut-off ser absorvida pela ex-Franklin e desaparecer.
Enquanto o Atlântico ocidental fervilha de actividade tropical, o Anticiclone dito 'dos Açores' mantém o controle da área nacional, com permissões ocasionais de perturbação de noroeste no continente. Só que desta vez, a entrada da frente fria e posterior corrente vai mesmo produzir uma cut-off, finalmente!
Vai começar este fim de semana a lotaria da instabilidade convectiva, bom Setembro e boas chuvas é o que se deseja para todos.
"2023-09-01 (IPMA)
O início do mês de setembro marca o início de uma nova época de nomeação de tempestades extratropicais na Europa. As novas listas de nomes tornam-se efetivas nos diferentes grupos europeus e, no caso do grupo sudoeste (SW) - onde Portugal pertence (através do IPMA) - a lista de nomes de tempestades aprovada encontra-se na imagem abaixo.
A nomeação de tempestades tem como objetivo chamar a atenção da população e dos meios de comunicação para a prevenção e a salvaguarda de vidas e bens em situação de risco; assim como melhorar a comunicação entre os serviços de meteorologia e com a estrutura de proteção civil, facilitando a monitorização e estudo de depressões ao longo do seu percurso sobre a Europa.
É atribuído um nome a todas as depressões extratropicais que originem um aviso de vento de nível laranja ou vermelho no sistema internacional de avisos meteorológicos, ou que tenha um impacto no território que mereça especial atenção de vigilância meteorológica. O primeiro país que emite esse aviso dá o nome à depressão/tempestade e informa os restantes países, que deverão manter o nome.
Deve-se notar que uma depressão a que foi atribuído um nome por outro Serviço Meteorológico - por originar vento muito forte numa determinada região da Europa - poderá ter outros ou até nenhuns impactos sobre o nosso território. Por outro lado, sendo a intensidade do vento o critério escolhido para dar o nome a uma depressão, é possível a ocorrência de tempestades às quais não foi atribuído qualquer nome, mas que podem ter associada precipitação, trovoada, queda de neve ou agitação marítima com um impacto significativo no nosso país e resultem, pois, na emissão de avisos meteorológicos.
A atribuição de nomes a tempestades é um projeto conjunto dos serviços meteorológicos da Europa, sob os auspícios da EUMETNET. O IPMA pertence ao grupo sudoeste (SW), no qual se incluem os serviços meteorológicos de Espanha (AEMET), de França (Météo-France), da Bélgica (RMI) e do Luxemburgo (MeteoLux)."
Essa informacao está perdida no meio do site, e sem referir que a a actualizacao teria de deixar os radares INOP. Nao há uma única referencia a isso nas imagens de radar, para nao falar de o site ainda nao estar nada adaptado a mobile.
É pena nao haver juncao de esforços com espanha para termos uma cobertura mais detalhada, há anos na UE, e há organismos que têm problemas a conseguir juntar esforços, com os lideres a querer manter os seus quintais e quem trabalha e tem iniciativa que se amanhe, estando cada vez menos atractivas as carreiras nestes institutos públicos. Finaciados, ainda que subfinanciados, por dinheiros públicos, mas que depois o público tem de Pagar para ter acesso a certa informacao.
Isto nao é uma critica a quem lá trabalha, já tive a oportunidade de falar com trabalhadores de lá, e é Gente que gosta mesmo daquilo, o problema, como noutros serviços do nosso pais é quem Manda,
Que tipo de actividade se pode esperar das células ao largo do litoral Oeste?estão agora no radar. É virga? Trovoada? Uma parece ir entrar pra terra...
Há modelos que têm real dificuldade em lidar com ciclones tropicais ou pós-tropicais.
A previsão de ontem para a próxima semana foi reequacionada e a interacção da ex-Franklin com a cut-off vai ser mais complicada.
Entretanto, fica a análise do Atlântico, que já tem CT de sobra, nem todos durarão muito mas lá notável é (mas ainda não inédito).
Essa informacao está perdida no meio do site, e sem referir que a a actualizacao teria de deixar os radares INOP. Nao há uma única referencia a isso nas imagens de radar, para nao falar de o site ainda nao estar nada adaptado a mobile.
É pena nao haver juncao de esforços com espanha para termos uma cobertura mais detalhada, há anos na UE, e há organismos que têm problemas a conseguir juntar esforços, com os lideres a querer manter os seus quintais e quem trabalha e tem iniciativa que se amanhe, estando cada vez menos atractivas as carreiras nestes institutos públicos. Finaciados, ainda que subfinanciados, por dinheiros públicos, mas que depois o público tem de Pagar para ter acesso a certa informacao.
Isto nao é uma critica a quem lá trabalha, já tive a oportunidade de falar com trabalhadores de lá, e é Gente que gosta mesmo daquilo, o problema, como noutros serviços do nosso pais é quem Manda,