Como é tópico recorrente, relembro que:
Apesar de haverem muitas plataformas, há demasiadas regiões do mundo com poucas observações. Os oceanos cobrem 70% da Terra, havendo ainda menos dados. Num mundo perfeito havia balões meteorológicos a ser lançados a toda a hora em todo o lado ou um qualquer laser com capacidades alienígenas;
Os satélites cobrem o globo mas não de forma instantânea e omnipresente. A atmosfera tem uma espessura considerável;
As equações matemáticas existentes são boas mas o conhecimento existente sobre os mais diversos fenómenos é ainda incompleto. Saber a posição exata da maioria das partículas é... impossível?;
Os modelos têm vieses, sendo alguns deles de difícil resolução;
Quanto maior a resolução pretendida, piores os resultados com o tempo. Modelar uma couve-flor no céu, com bordas redondinhas, é de extrema dificuldade mesmo para os AROMES e semelhantes. Daí a utilização de computadores cada vez mais potentes ou a IA, que não é nada mais que uma tentativa de encontrar padrões repetitivos ou causalidades;
Em todas as saídas há a assimilação de quantidades (e qualidades) de dados diferentes. A curto prazo não faz muita diferença mas a médio, longo... voltar a ler o que está acima