Os espanhóis também têm culpa. Uma culpa histórica mas que continua a ser feita nos dias de hoje.Estão a fazer dramas para quê senão há água!
Já aqui foi referido que os espanhóis têm milhões de bocas que dependem da água do Tejo e outros milhares de milhões em economia. Nós deste lado não temos nada!
Eles estão a zelar pelos interesses deles e o problema nem é deles mas sim da falta de chuva. Para reclamar reclamem com o São Pedro!
Não vale a pena criticares os espanhóis quando no nosso país, aprovam-se constantemente projetos de regadio intensivo mesmo não havendo quase água nas barragens e em qualquer outro lugar. É por causa disso que as barragens também estão como estão e ficam os restos (água sem qualidade) para as populações. Ao menos eles, no mediterrâneo já têm várias centrais de dessalinização. Entretanto, por cá vamos indo na fé de que haja outro milagre como em Março de 2018. As nascentes não são eternas e há que ter em conta que não chove nada decente há alguns anos especialmente no Sul da Península, ou seja, grande parte dos afluentes do Tejo estão uma lástima e temos como exemplo disso, o Rio Ponsul.Os espanhóis também têm culpa. Uma culpa histórica mas que continua a ser feita nos dias de hoje.
Quem é que os mandou construir casas e casas no deserto? Quem é que os mandou construir cultivos intensivos e estufas a perder de vista no deserto?
Aliás, o grosso da população espanhola tradicionalmente encontrava-se no Norte, e não no Sudeste. Então, por que razão temos agora aquela mancha de densidade na zona de Alicante/Múrcia/Valência, com quase 6 milhões de habitantes?
Tudo começou com Franco. O seu projeto de regadio fez com que milhares de hectares pudessem ser regados através dos transvases. Com a água, muitas empresas começaram a instalar-se na zona, sendo que numa dúzia de anos todo o Levante tornou-se industrializado.
Tudo isso levou a um boom imobiliário, que se intensificou com o crescimento abrupto do turismo nos anos 60.
Quem acha que o Algarve é massificado está a ver mal as coisas. A costa do Levante é bem mais massificada que a nossa. Qualquer "buraco" com uma praia tem uma urbanização, ou seja, é uma completa estupidez ao nível do que muitos aqui chamam de "urbanismo".
O problema, no entanto, é este: por que razão o Governo, se sabia que os transvases não tinham capacidade para responder às necessidades existentes, simplesmente não bloqueou a construção de vivendas e urbanizações? É que as construções e cultivos continuam a aparecer todos os anos, aos milhares, e isso irá apenas agravar a qualidade das águas dos rios da Península, sobretudo a do Tejo.
Se Espanha não colabora connosco é facil , demolir o paredão que encosta no nosso territorio e o assunto fica resolvido. O centro da barragem pode estar em territorio espanhol , mas os paredões assentam em Portugal. Sem a barragem de Cedillo já é possivel fazer uma barragem na foz do Ponsul . Aliás até se podia fazer um transvase do Zezere para o Ponsul . Os rios ficam próximos e o Zezere apanhando com a precipitação da serra da Estrela tem uma disponibilidade hidrica bem superior aos rios da zona.A Barragem de Cedillo não está em território português. Está numa zona designada de "Península de Cedillo", uma zona interessante onde o território espanhol "entra" pelo território português.
A geografia da zona é muito interessante. As duas pontas do paredão principal estão em Portugal, mas a maior parte desse paredão está em território espanhol. Há apenas uma ligação entre o paredão principal e a aldeia de Cedillo, que é uma ponte que está apenas aberta aos fins de semana. Tem até havido um constante "protesto" para abrir a tal ponte durante todos os dias, mas isso não tem vindo a acontecer.
https://www.rtp.pt/noticias/reporta...cute-ponte-entre-montalvao-e-cedillo_a1112783
E então, por que raio isso não é feito? A razão é simples: a barragem é privada e todas as infraestruturas da barragem encontram-se em solo espanhol, na tal "península", daí fecharem a travessia durante a semana, quando há pessoas a trabalhar.
O Rio Pônsul é um rio português que desagua no Tejo Internacional, uma zona de 60 km em que o Tejo partilha a fronteira entre Espanha e Portugal, onde está também a Barragem do Cedillo, daí a falta de água.
Mas atenção que esta não é a única barragem fronteiriça! Temos também a Barragem do Chança (a sul) e ainda uma carrada de barragens no Douro Internacional (neste caso todas elas portuguesas). Que eu saiba, ninguém fala delas por alguma razão.
Se Espanha não colabora connosco é facil , demolir o paredão que encosta no nosso territorio e o assunto fica resolvido. O centro da barragem pode estar em territorio espanhol , mas os paredões assentam em Portugal. Sem a barragem de Cedillo já é possivel fazer uma barragem na foz do Ponsul . Aliás até se podia fazer um transvase do Zezere para o Ponsul . Os rios ficam próximos e o Zezere apanhando com a precipitação da serra da Estrela tem uma disponibilidade hidrica bem superior aos rios da zona.
No dia de Sábado e durante toda a madrugada e manhã de Domingo, foi feita bombagem de água a partir da albufeira na foz do Sabor para a grande albufeira do Sabor a montante.Bom dia, hoje na viagem que fiz de manhã entre a zona do Pinhão e Pocinho reparei em algo interessante e estranho ao mesmo tempo, o nível de água nas albufeiras das barragens da valeira e do Pocinho que apesar da chuva que tem caído baixou consideravelmente e a que me deixou mesmo sem palavras foi o sabor, a água baixou tanto que se vê a antiga estrada na totalidade e as pontes da variante que contornam a bacia junto a barragem vê se a base dos pilares no solo! Da semana passada para esta o nível da água baixou seguramente 6/7 metros. Nestes anos todos que levo a trabalhar no Douro nunca tinha visto tal nem no verão ou em períodos de maior seca como foi 2017. Alguma razão para esta gestão do nível da água? Será que estão a espera de algum dilúvio?
Obrigado pelo esclarecimentoNo dia de Sábado e durante toda a madrugada e manhã de Domingo, foi feita bombagem de água a partir da albufeira na foz do Sabor para a grande albufeira do Sabor a montante.
Aproveitou-se a forte disponibilidade eólica desses dias para se armazenar energia.
A diferença de cota de 6a para Domingo na albufeira da Foz do Sabor foi de 5 metros.
Avarias impedem Portugal de controlar a qualidade da água proveniente de Espanha
Numa conferência realizada na última semana pela Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (APRH), a investigadora do Instituto Superior Técnico, Maria Manuela Portela, demonstrou que a maioria das 29 estações hidrométricas ao longo do rio Tejo não tinham qualquer registo sobre o caudal do rio. Um alerta que também é deixado ao “JN” pela presidente da APRH, Susana Neto.
“Muitas estações hidrométricas, que medem os caudais, não estão a funcionar na bacia do Tejo. Na qualidade ainda é pior, porque são estações mais sofisticadas, que também não funcionam ou não medem tudo o que deviam medir”, refere a presidente da associação.
Estas preocupações ganham maior dimensão, dado que o Governo português se prepara para “cobrar” caudais mínimos diários a Espanha, o que leva Susana Neto a perguntar, “o que vamos dizer aos espanhóis? Há aqui um grande embrulho, não é insolúvel, mas exige investimentos, que deixaram de ser feitos aquando do período de austeridade”.
Para 2027 está traçada a meta entre Portugal e os restantes estados-membros para alcançar o nível de Bom estado para todas as massas de água. Atualmente, este valor encontra-se nos 53%.
Alto Ceira hoje
Alto Ceira hoje
Incrível já esta a descarregar, algo impensável noutras barragens cá para baixo.
Atesta bem o que tem chovido por essa zona...Beira interior.
É verdade que tem chovido bem naquelas zonas, mas pelo o que vi em fotografias, a barragem não é grande. Facilmente com uns bons dias de chuva, os cursos de água atingem caudal suficiente para as abastecer.Incrível já esta a descarregar, algo impensável noutras barragens cá para baixo.
Atesta bem o que tem chovido por essa zona...Beira interior.