Sismos Portugal 2018

Novo sismo perto de Vila Verde.

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Actividade sísmica na região, nos últimos dias.

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Novo sismo perto de Vila Verde.

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Actividade sísmica na região, nos últimos dias.

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O que é mesmo muito estranho é serem concentrados na mesma área


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Sismos dois dias seguidos em Vila Verde: é normal?
Há dois dias consecutivos, na segunda-feira e hoje, que a população na zona de Vila Verde, distrito de Braga, sentiu pelo menos dois sismos logo de manhã cedo. O primeiro ocorreu pelas 7h13 locais, teve uma magnitude de 3,2 graus (na escala de Richter) e o epicentro foi próximo de Vila Verde, de acordo com o registo das estações da rede sísmica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O segundo sismo sentido, já esta terça-feira, como noticiou a agência Lusa, registou-se às 7h34, com uma magnitude de 3,1 graus e o epicentro foi a cerca de quatro quilómetros a norte-nordeste de Vila Verde. É isto normal? Fernando Carrilho, chefe da divisão de geofísica do IPMA, responde que sim, que até agora é normal.

“São sismos de muito pequena dimensão. Mas como são em terra, próximos das populações, as pessoas apercebem-se deles. À partida, não têm nada de excepcional. Não vimos, para já, nada de anómalo nesta situação. Fazem parte do historial de 10 a 20 sismos sentidos por ano no Continente”, explica o geofísico. “A zona Norte do território não é de facto onde a actividade sísmica é mais frequente. É a zona Sul, com origem no golfo de Cádis e no banco de Gorringe, a Sudoeste do cabo de São Vicente. Tipicamente, são gerados aí sismos de maior magnitude. E também na zona de Lisboa e Vale do Tejo, que não tem tido actividade sísmica relevante nos últimos anos.”

Basta aliás consultar o site do IPMA sobre a actividade sísmica registada até aos últimos 30 dias para ver que se concentra mais no Sul de Portugal continental e, no mar, precisamente no golfo de Cádis e banco de Gorringe. E, claro, nos Açores, zona sísmica e com fenómenos de vulcanismo por excelência, pelo facto de estar situada numa zona de fronteira de três placas tectónicas – a euroasiática, a norte-americana e a africana. Perto está também a Dorsal Médio-Atlântica, a cordilheira que corta o Atlântico de alto a baixo e onde estas placas se vão afastando e vai nascendo crosta terrestre nova, o que origina sismos e vulcanismo.

Voltando aos sismos de pequena dimensão, eles podem existir por todo o território português porque a Terra é, geologicamente, um corpo vivo. “Há uma estrutura de falhas [geológicas] activas por todo o território do Continente. É a actividade de várias falhas que dá origem a estes pequenos sismos”, explica Fernando Carrilho

Na realidade, houve ainda um outro sismo na segunda-feira perto de Vila Verde, apenas 27 minutos depois do primeiro – às 7h40, mais exactamente. Com epicentro a seis quilómetros a norte-nordeste de Vila Verde, atingiu, no entanto, uma magnitude inferior aos outros dois sismos, ficando-se pelos 2,7 graus. Não havia informação, segundo o IPMA, que confirmasse que este sismo tenha sido sentido..
Fonte:
https://www.publico.pt/2018/08/07/c...-magnitude-de-31-na-escala-de-richter-1840321
 
Esta tarde, fez um sismo a sul de Olhão (60 km) de 3.3 não foi sentido. :D
 
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Algo raro, no Norte do país. É chato mas acaba por ser bom ir-se libertando energia, em vez de ser tudo de uma vez..
 
Algo raro, no Norte do país. É chato mas acaba por ser bom ir-se libertando energia, em vez de ser tudo de uma vez..

São mesmo raros, mas episódios sísmicos destes de baixa magnitude já ocorrem no passado em Portugal Continental.. é aguardar até que fique estável.

Imaginando que a falha em causa pudesse causar um sismo de Mag 5, seriam precisos milhares de sismos de Mag 2 para libertar essa energia.