Preço das matérias-primas deslizou nos mercados, nas últimas semanas. Nos postos em Portugal, as descidas foram muito menos acentuadas.
Na próxima semana, abastecer o depósito de um automóvel deverá ser mais barato. Pelo menos a avaliar pela evolução das matérias-primas nos mercados internacionais. A queda dos combustíveis nos mercados, nas últimas sessões, é superior a 5%.
O preço médio da gasolina, nos mercados internacionais, diminuiu, esta semana, 7,3%, para 679,4 euros. No caso do gasóleo, a queda média semanal é de 5,12%, para 647,62 euros. E ainda que falte um dia para completar a semana, estas evoluções apontam para uma descida dos preços dos combustíveis nos postos de abastecimento já na próxima semana.
Os preços do petróleo e dos derivados (gasóleo e gasolina) têm vindo a diminuir desde meados de Julho, nos mercados, muito devido aos receios de um abrandamento da recuperação económica mundial - se não mesmo o regresso a uma recessão. Já nos postos de abastecimento em Portugal, os preços têm vindo a descer nas últimas duas semanas.
Nas três semanas anteriores, o gasóleo diminuiu 3,7% nos mercados, enquanto a gasolina desceu 2,17%. Já nos postos nacionais, nas duas últimas semanas a descida dos dois combustíveis foi inferior a 1%, de acordo com os preços médios de venda ao público publicados pela Direcção-geral de Energia e Geologia. A evolução dos preços dos combustíveis nos postos de abastecimento em Portugal tem, regra geral, uma diferença de cerca de uma semana.
Combustíveis estão 7% mais caros
Abastecer o depósito de um veículo é hoje cerca de 7% mais caro do que no início do ano. Esta subida representa quase 10 cêntimos por litro, quer no caso da gasolina, quer no do gasóleo. Contudo, nos mercados internacionais, as matérias-primas estão a registar aumentos superiores.
O litro da gasolina está 6,55% mais caro nos postos de abastecimento (1,577 euros) e 16,17% nos mercados (descontando a evolução desta semana). No caso do gasóleo, a subida nas bombas é de 7,52% (1,373 euros) e nos mercados é de 13,71%. E a evolução só não é mais acentuada porque o euro está a conseguir subir frente ao dólar, o que faz de almofada para os europeus.
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