Transição Energética em Portugal

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Esses ecopontos são minúsculos, não admira que encham tão rapidamente...
Não são nada minúsculos, o que se vê à superfície é só a boca de entrada para um balde enorme subterrâneo que deve ter cerca de três metros cúbicos.
Também acontece é que às vezes enfiam objectos tão grandes que entopem esta entrada, tenho de estar sempre então a empurrar para baixo a tentar desentupir. :facepalm:
 
A tendência do preço da energia no geral, não só a eléctrica é para aumentar a não ser que apareçam milagres tipo " fusão nuclear"... mas depois aparecem optimistas com teorias mirabolantes. Está tudo louco com 2 anos bons de precipitação que impulsionaram a hídrica e também a eólica mas depois vem a sobriedade da realidade ou aquela "ressaca" após a euforia.
É como a brincadeira dos carros eléctricos mas isso é outro assunto que dá pano para mangas...

Curiosamente nunca tive a electricidade a preços tão baixos como nestes últimos 3 anos. Se calhar mudar de operador de electricidade ajuda.

Pagar perto de 1€ para fazer 100km, quando o comprei em 2017 pagava mais do que isso.
 
E com a entrada do Outono voltou o vento em força e lá temos o OMIE outra vez a valores baixos.

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De reparar que o valor tem estado regularmente a zero nas alturas de maior exposição solar, tanto o nosso investimento como do lado de Espanha tem dado frutos e o valor da electricidade desceu bastante, assim como as emissões de CO2

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Este será o primeiro ano que teremos emissões todos os meses a verde. Ora aqui ficam os dados de Portugal:

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E do lado de Espanha, o primeiro ano com emissões sempre inferiores a 150 g por mês

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Também foi o primeiro ano que passei o verão todo numa tarifa indexada (Luzboa), normalmente os valores sobem sempre entre Maio e Setembro para valores absurdos, este ano a diferença foi mesmo no mês de Agosto que conseguia ter poupado 5 € num mês, consumo de 400 kWh.

Já agora os valores médios por MWh do OMIE nesses meses:
Setembro*: 76,76 €
Agosto: 91,11 €
Julho: 74,12 €
Junho: 58,11 €
Maio: 30,74 €

Sei que cavalgam nestas páginas alguns cavaleiros do apocalipse, alguns ainda choram pelo fim do carvão em Portugal, mas a realidade é outra.

Os dados do OMIE são de https://www.omie.es/pt/spot-hoy e dos gráficos de https://www.nowtricity.com/country/portugal/ e https://www.nowtricity.com/country/spain/
 

Quase 40% dos portugueses acredita que, no futuro, vai ser impossível estacionar no centro das cidades​



O tuga é aquele tipo pobre mas quer medidas à rico. :D Isso funciona em Lisboa em que existe uma rede de transportes públicos funcional, implementam lá isso numa cidade do interior ou no Algarve. :rolleyes:
 
Abater sobreiros aos milhares pode-se, isto não.


A alínea d) do artigo 7º não refere especificamente os aproveitamentos no troço do Lima dentro do PNPG, apenas cria a excepção para os do sistema já instalado no troço do Cávado:
"d) A instalação de infra-estruturas de produção de energia eléctrica, excepto, no caso de recursos hídricos ou eólicos, em sistema de microprodução ou, no caso de recursos hídricos, no troço já artificializado do rio Cávado que constitui limite administrativo do Parque Nacional da Peneda-Gerês;

No Artigo 8º, a construção fica sujeita a parecer:
"d) A instalação de infra-estruturas e equipamentos de produção, armazenamento, distribuição ou transporte de energia eléctrica, de telecomunicações, de gás, de combustíveis, de saneamento básico ou de aproveitamento energético;"

No Artigo 20º, o ponto 1 cita o Artigo 8º para as excepções:
"1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 7.º, nas áreas de protecção complementar do tipo II são interditas novas obras de construção, excepto quando autorizadas nos termos do artigo 8.º, pelo ICNB, I. P.:"
No entanto, nas alíneas, não há referência específica a infra-estruturas de produção e/ou armazenamento de energia eléctrica no caso de recursos hídricos.

Não sei se o projecto da EDP está disponível para consulta pública.
 
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A alínea d) do artigo 7º não refere especificamente os aproveitamentos no troço do Lima dentro do PNPG, apenas cria a excepção para os do sistema já instalado no troço do Cávado:
"d) A instalação de infra-estruturas de produção de energia eléctrica, excepto, no caso de recursos hídricos ou eólicos, em sistema de microprodução ou, no caso de recursos hídricos, no troço já artificializado do rio Cávado que constitui limite administrativo do Parque Nacional da Peneda-Gerês;

No Artigo 8º, a construção fica sujeita a parecer:
"d) A instalação de infra-estruturas e equipamentos de produção, armazenamento, distribuição ou transporte de energia eléctrica, de telecomunicações, de gás, de combustíveis, de saneamento básico ou de aproveitamento energético;"

No Artigo 20º, o ponto 1 cita o Artigo 8º para as excepções:
"1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 7.º, nas áreas de protecção complementar do tipo II são interditas novas obras de construção, excepto quando autorizadas nos termos do artigo 8.º, pelo ICNB, I. P.:"
No entanto, nas alíneas, não há referência específica a infra-estruturas de produção e/ou armazenamento de energia eléctrica no caso de recursos hídricos.

Não sei se o projecto da EDP está disponível para consulta pública.
É provável que esteja mas não procurei.
A restituição que é feita acimande touvedo, passaria a ser em touvedo,
 
Mais um ano de instalação recorde de solar fotovoltaico:


Nesta fase penso que seria interessante refrear o avanço na construção de grandes centrais e apostar forte no autoconsumo domestico e industrial.
 
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Mais um ano de instalação recorde de solar fotovoltaico:


Nesta fase penso que seria interessante refrear o avanço na construção de grandes centrais e apostar forte no autoconsumo domestico e industrial.
Estava a ver o relatório da DGEG, e dos 5207MW instalados, 2047MW são de UPACs.
 
Na zona do país com menor insolação a instalação de centrais solares em zonas florestais vai de vento em popa.
Aqui na zona estão em construção 2 centrais solares.

A subsidiação anda a pregar partidas a quem pretende alto rendimento.
Espero, faço figas que sim, que aprendam com o passar do tempo que investimentos destes requerem conhecimentos adequados.

UE\governos europeus estão a largar os impostos de todos nós em patranhas. Subsidiação-idiota digo eu.
Com tantos terrenos pouco ou nada férteis no baixo Alentejo, faz algum sentido instalar painéis no litoral norte?
Não me refiro a painéis solares para uso doméstico, mas para venda industrial em larga escala.

Uma empresa ao instalar painéis no seu telhado\estacionamento, usando 100% da produção nas horas de laboração, pode poupar bastante ao final do ano, e assim contribuir para diminuir a sua pegada ecológica. Aqui parece-me lícito que o estado incentive à produção de energia.
Agora incentivar a produção energética destruindo o meio ambiente, é aquilo que me faz torcer o nariz a toda a narrativa de combate às "alterações climáticas".

Continuo a dizer: os políticos estão a mais nas decisões.
É tempo de darem espaço aos cientistas para termos melhores decisões no que será o melhor para o mundo nas próximas décadas.
Toda e qualquer decisão tem de passar por um crivo onde se avaliem as consequências negativas resultantes das mesmas.
Exemplos não faltam...
 
Agora incentivar a produção energética destruindo o meio ambiente, é aquilo que me faz torcer o nariz a toda a narrativa de combate às "alterações climáticas".

Continuo a dizer: os políticos estão a mais nas decisões.
É tempo de darem espaço aos cientistas para termos melhores decisões no que será o melhor para o mundo nas próximas décadas.
Toda e qualquer decisão tem de passar por um crivo onde se avaliem as consequências negativas resultantes das mesmas.
Exemplos não faltam...
Subscrevo. Certas instalações absurdas quase parecem 'tiros no pé' propositados.
Ainda recentemente passei por uma nova instalação na zona de Arruda dos Vinhos em que todas as encostas viradas ao sol, de uma colina que eram de culturas tradicionais, foram arrasadas e cobertas de painéis. Ficou uma paisagem metálica absolutamente surreal numa zona que devia ser bem preservada como é a de Arruda.