Biodiversidade

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Esta noite na zona da Lagoa de Albufeira (Setúbal) avistei uma raposa, a única até agora que vi em Portugal. Estava a atravessar a estrada, felizmente não houve nenhum acidente.

São muito comuns, até perto de zonas urbanas aparecem, normalmente são muito esquivas e difíceis de ver, mas elas andam aí! :D
 
No passado dia 12, já depois de sair da A4, também pude observar uma raposa e por sinal bem robusta, na sua pelagem de inverno. É uma das espécies mais comuns de observar, mas nada que se compare com os corços, de longe o animal que mais vezes tenho encontrado por aqui. Para dar um exemplo, numa viagem que fiz na manhã do passado dia 26 de dezembro, de Bragança para o lago da Sanábria, em menos de uma hora, enquanto conduzia, avistei 5 corços em 3 locais distintos.
 
Aqui na Serra d'Aire e Candeeiros também há muitas, mas têm muito que comer desde coelhos a perdizes... e as galinhas das redondezas! :D

Pois, na zona de Óbidos também abundam e uma bem grande tem o hábito de visitar o meu espaço (sinceramente, quando a vi, confesso que fiquei espantado, pois nunca pensei que uma raposa pudesse ficar tão grande).
Texugos, também abundam (já os outros mustelídeos, são bem mais raros de se ver (e mais fáceis de ouvir).
Gatos-bravos também só os ouvi (já vi foi uns gatos muito estranhos para gatos-domésticos (e ginetas não eram), mas foi de noite, desapareceram rapidamente (por isso não posso confirmar estes avistamentos) e não foi no mesmo sítio).
Em princípio devem ter melhores condições, nas Serras de Aires e Candeeiros.
 
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Pois, na zona de Óbidos também abundam e uma bem grande tem o hábito de visitar o meu espaço (sinceramente, quando a vi, confesso que fiquei espantado, pois nunca pensei que uma raposa pudesse ficar tão grande).
Texugos, também abundam (já os outros mustelídeos, são bem mais raros de se ver (e mais fáceis de ouvir).
Gatos-bravos também só os ouvi (já vi foi uns gatos muito estranhos para gatos-domésticos (e ginetas não eram), mas foi de noite, desapareceram rapidamente (por isso não posso confirmar estes avistamentos) e não foi no mesmo sítio).
Aqui também já vi um texugo e um bicho que penso ter sido uma gineta... mas abundantes são as raposas, esquilos, perdizes e coelhos/lebres.
 
O tal de André Nóbrega, continua a fazer vídeos nocturnos na serra de Sintra.
As sardinhas em lata, estão a deixar a bicharada da serra louca, um belo isco. :D
Gineta junto à Peninha.



Bom achado!
Na Peninha já ouvi também foi raposas e texugos, mas o meu melhor achado aí, foi a águia de Bonelli (eventualmente o indivíduo encontrado deve fazer parte do único casal que se diz ainda residir na Serra)!
 
Aqui também já vi um texugo e um bicho que penso ter sido uma gineta... mas abundantes são as raposas, esquilos, perdizes e coelhos/lebres.

Na zona de Óbidos, não tenho encontrado esquilos, nem lebres... Não digo que não existam, mas nunca os vi... Mas também, a Serra de Aires e Candeeiros é um bocado diferente e oferece uma disponibilidade maior de habitats naturais.
 
Na zona de Óbidos, não tenho encontrado esquilos, nem lebres... Não digo que não existam, mas nunca os vi... Mas também, a Serra de Aires e Candeeiros é um bocado diferente e oferece uma disponibilidade maior de habitats naturais.
Os esquilos não existiam cá, foram introduzidos pelo parque natural. Lebres e coelhos estamos sempre a vê-los. Quando são pequenos são lindos. Também há cá uma variedade de pássaros imensa, até pica paus existem.
 
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Aqui está a solta de um bufo-real em Sintra:



Esta espécie tenho-a encontrado na Serra da Carregueira e também em Sintra (mas também em Óbidos, Coruche e Ericeira).
Também ouvi 1 junto ao Rio Gilão (Algarve) há quase 10 anos.

Outro bom achado (e recente) que obtive em Sintra (que em alguns sites dizem não saber se ainda existe nesta Serra ou não) foi o do sapo-parteiro.
 
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Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes
25 jan, 2018 - 08:33

Ambientalistas descrevem mais "um dia negro para a história da poluição no rio Tejo". Dirigente do proTEJO deixa apelo ao Presidente e fala em "novas acções de protesto".

Foto: Movimento proTEJO/ Facebook

Um manto de espuma branca com cerca de meio metro cobriu o rio Tejo na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável, num cenário descrito como "dantesco" pelo proTEJO e como "assustador" pelo município.

"Ando nisto há mais de três anos e este é um cenário dantesco e nunca visto", disse à agência Lusa Arlindo Marques, dirigente do Movimento pelo Tejo - proTEJO, que neste período tem registado e denunciado episódios de poluição no rio, partilhando-os na internet.

O ambientalista sublinhou que a "água castanha" e o "manto de espuma da morte" que cobria na quarta-feira uma extensa parte das águas na zona de Abrantes (distrito de Santarém) constituíam "um dos piores cenários" jamais registados neste troço do maior rio ibérico.

"Parece o cenário de um filme, tanta espuma que mal deixa ver a água", sublinhou, lamentando a continuação de "gravíssimos problemas ambientais, sociais e económicos".

O ambientalista destacou "a indignação e o desespero dos pescadores" e de outros sectores de atividade, referindo que, com as águas nestas condições, os peixes não vão entrar no estuário e subir o Tejo.

"Não há peixe que sobreviva a isto e os pescadores, os restaurantes e outros setores do turismo acumulam prejuízos e antecipam mais um desastre para a época da desova que se avizinha", observou.

Poluição “assustadora”

Contactado pela agência Lusa, o vereador do Ambiente na Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, disse ter sido surpreendido por um "nível de poluição visual brutal", uma situação "assustadora" e "acima de todos os parâmetros" ali registados.

"Não temos informação da origem", observou, referindo que a Agência Portuguesa do Ambiente "esteve no local a recolher amostras da água", aguardando a autarquia por mais informações das entidades competentes.

Também contactado pela Lusa, o Ministério do Ambiente disse que a tutela está consciente da situação e continua a acompanhar "de forma muito intensa tudo o que se passa no rio Tejo".

Arlindo Marques especificou, depois de percorrer outras zonas, que é da zona de Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) para sul que se nota esta poluição: a montante dessa zona, referiu, as águas estão límpidas, mas "para baixo [a jusante] das fábricas lá instaladas, a água vem castanha e corre para Lisboa".

"Hoje é mais um dia negro para a história da poluição no rio Tejo", vincou o ambientalista.

O dirigente do proTEJO disse ainda que "novas acções de protesto e manifestações" poderão ocorrer, depois da reunião de trabalho que o movimento ambientalista tem agendada para o dia 24 de fevereiro.

"Alguém tem de pôr mão nisto, seja o Presidente da República, seja o Governo, porque, por este caminho, qualquer dia não há vida no rio", apelou.
 
Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes
25 jan, 2018 - 08:33

Ambientalistas descrevem mais "um dia negro para a história da poluição no rio Tejo". Dirigente do proTEJO deixa apelo ao Presidente e fala em "novas acções de protesto".

Foto: Movimento proTEJO/ Facebook

Um manto de espuma branca com cerca de meio metro cobriu o rio Tejo na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável, num cenário descrito como "dantesco" pelo proTEJO e como "assustador" pelo município.

"Ando nisto há mais de três anos e este é um cenário dantesco e nunca visto", disse à agência Lusa Arlindo Marques, dirigente do Movimento pelo Tejo - proTEJO, que neste período tem registado e denunciado episódios de poluição no rio, partilhando-os na internet.

O ambientalista sublinhou que a "água castanha" e o "manto de espuma da morte" que cobria na quarta-feira uma extensa parte das águas na zona de Abrantes (distrito de Santarém) constituíam "um dos piores cenários" jamais registados neste troço do maior rio ibérico.

"Parece o cenário de um filme, tanta espuma que mal deixa ver a água", sublinhou, lamentando a continuação de "gravíssimos problemas ambientais, sociais e económicos".

O ambientalista destacou "a indignação e o desespero dos pescadores" e de outros sectores de atividade, referindo que, com as águas nestas condições, os peixes não vão entrar no estuário e subir o Tejo.

"Não há peixe que sobreviva a isto e os pescadores, os restaurantes e outros setores do turismo acumulam prejuízos e antecipam mais um desastre para a época da desova que se avizinha", observou.

Poluição “assustadora”

Contactado pela agência Lusa, o vereador do Ambiente na Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, disse ter sido surpreendido por um "nível de poluição visual brutal", uma situação "assustadora" e "acima de todos os parâmetros" ali registados.

"Não temos informação da origem", observou, referindo que a Agência Portuguesa do Ambiente "esteve no local a recolher amostras da água", aguardando a autarquia por mais informações das entidades competentes.

Também contactado pela Lusa, o Ministério do Ambiente disse que a tutela está consciente da situação e continua a acompanhar "de forma muito intensa tudo o que se passa no rio Tejo".

Arlindo Marques especificou, depois de percorrer outras zonas, que é da zona de Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) para sul que se nota esta poluição: a montante dessa zona, referiu, as águas estão límpidas, mas "para baixo [a jusante] das fábricas lá instaladas, a água vem castanha e corre para Lisboa".

"Hoje é mais um dia negro para a história da poluição no rio Tejo", vincou o ambientalista.

O dirigente do proTEJO disse ainda que "novas acções de protesto e manifestações" poderão ocorrer, depois da reunião de trabalho que o movimento ambientalista tem agendada para o dia 24 de fevereiro.

"Alguém tem de pôr mão nisto, seja o Presidente da República, seja o Governo, porque, por este caminho, qualquer dia não há vida no rio", apelou.

Situação terrível esta para nós todos, Ainda ontem por lá passei e ao passar até fiquei mal disposto com o cheiro horrível na zona.
Não pretendo por lá voltar a passar tão cedo .