Biodiversidade

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Salamandra de pintas amarelas. :thumbsup:
Na serra de Sintra é um simbolos da serra, temos muitas.

Sim, já as vi várias vezes, mesmo na vila! Mas também já as vi na zona saloia, ao pé de linhas de água ou mesmo fora delas em anos mais húmidos.
 
Bom dia , tenho estes meninos e agradecia que me pudessem ajudar com a vossa opinião sobre quando será a melhor altura para os transferir.
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Nunca vi esta planta ao vivo...falo daqui na zona de Sintra principalmente. É pena, pois é lindíssima. Se um dia a ver, ganhei a semana :D

Mas ainda será relativamente comum nas zonas calcárias da Estremadura certo? Aire e Candeeiros, Alvaiázere, Sicó...

Sim, penso que esta planta seja típica de solos calcários.
 
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Bom dia , tenho estes meninos e agradecia que me pudessem ajudar com a vossa opinião sobre quando será a melhor altura para os transferir.
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Já os podias ter transplantado, logo no inicio do ano, mas ainda vais a tempo, antes que faça mais calor, o ideal, será cortares a garrafa de alto a baixo, para não danificar tanto o torrão e as raízes, de depois é só colocares na terra.
 
Já os podias ter transplantado, logo no inicio do ano, mas ainda vais a tempo, antes que faça mais calor, o ideal, será cortares a garrafa de alto a baixo, para não danificar tanto o torrão e as raízes, de depois é só colocares na terra.
sim já podias ter plantado, a minha avó dizia sempre que Outubro e o melhor mês para semear e transplantar, pois assim a planta tem o inverno para se aclimatar, mas agora não será pior mas tens de estar atento a humidade se vier sol tenta regar se for muitos dias seguidos sem chuva
 
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Já os podias ter transplantado, logo no inicio do ano, mas ainda vais a tempo, antes que faça mais calor, o ideal, será cortares a garrafa de alto a baixo, para não danificar tanto o torrão e as raízes, de depois é só colocares na terra.

sim já podias ter plantado, a minha avó dizia sempre que Outubro e o melhor mês para semear e transplantar, pois assim a planta tem o inverno para se aclimatar, mas agora não será pior mas tens de estar atento a humidade se vier sol tenta regar se for muitos dias seguidos sem chuva

Obrigado pela ajuda , irei aproveitar ainda este período de humidade para os transplantar.
 
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Bom dia , tenho estes meninos e agradecia que me pudessem ajudar com a vossa opinião sobre quando será a melhor altura para os transferir.
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A altura ideal depende da região do país, no Algarve é em Novembro e Dezembro, depois de já ter chovido o suficiente para o solo ficar húmido, mas no Norte de Portugal pode-se transplantar até Março, apesar do ideal ser transplantar entre Outubro e Dezembro. Uma vez que a Primavera está a ser chuvosa podes transplantar agora mas como já estão uns meses perdidos de crescimento para as raízes terás de os regar durante os meses secos de Verão.

Já agora, eu sigo sempre a superstição dos Antigos, com bons resultados, e só planto quando a Lua está em Quarto Crescente.
 
Bom dia , tenho estes meninos e agradecia que me pudessem ajudar com a vossa opinião sobre quando será a melhor altura para os transferir.
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Que bela maternidade, parabéns!! Eu também tenho plantado algumas árvores na encosta, mas a taxa de sobrevivência tem-me desanimado..

Pessoalmente, acho que já é tarde para plantar árvores, mesmo que a primavera seja chuvosa ( o que até costuma ser o caso na nossa terra...); a plantares agora, teria de ser num local húmido, sombrio, virado a norte, por exemplo, onde as árvores possam ter bastante ensombramento (mas sem as plantares sob a copa de uma árvore adulta pois aí perderiam a "guerra de competição" com o exemplar adulto). E se pudesses regá-las esporadicamente assim que vierem os calores de junho melhor...

Ou então, esperares pelas primeiras chuvas de outono; mesmo nesta situação, a sobrevivência não é garantida, mas a probabilidade de sobrevivência é maior, sobretudo se não esqueceres que os carvalhos gostam sempre de um pouco de sombra nos primeiros anos, não costumam ser árvores pioneiras em terrenos com muita exposição solar.

Este último ano optei pela sementeira direta das bolotas; na minha última passagem pela Covilhã, nas férias de Natal, devo ter recolhido para cima de uma centena de bolotas no Parque Florestal Alexandre Aibéo, junto ao antigo hospital, e depois plantei-as com os meus dois miúdos logo acima da Biquinha. Eles adoram estas coisas e de caminho também arrancamos plantas invasoras, como as acácias.
Sendo certo que nem todas as bolotas germinam, para além das que acabam na barriga de algum animal, como os javalis, os carvalhos que germinam diretamente no seu local definitivo acabam por ter um maior desenvolvimento radicular bem mais significativo, o que as prepara bem melhor para os calores e securas dos primeiros verões.
 
Que bela maternidade, parabéns!! Eu também tenho plantado algumas árvores na encosta, mas a taxa de sobrevivência tem-me desanimado..

Pessoalmente, acho que já é tarde para plantar árvores, mesmo que a primavera seja chuvosa ( o que até costuma ser o caso na nossa terra...); a plantares agora, teria de ser num local húmido, sombrio, virado a norte, por exemplo, onde as árvores possam ter bastante ensombramento (mas sem as plantares sob a copa de uma árvore adulta pois aí perderiam a "guerra de competição" com o exemplar adulto). E se pudesses regá-las esporadicamente assim que vierem os calores de junho melhor...

Ou então, esperares pelas primeiras chuvas de outono; mesmo nesta situação, a sobrevivência não é garantida, mas a probabilidade de sobrevivência é maior, sobretudo se não esqueceres que os carvalhos gostam sempre de um pouco de sombra nos primeiros anos, não costumam ser árvores pioneiras em terrenos com muita exposição solar.

Este último ano optei pela sementeira direta das bolotas; na minha última passagem pela Covilhã, nas férias de Natal, devo ter recolhido para cima de uma centena de bolotas no Parque Florestal Alexandre Aibéo, junto ao antigo hospital, e depois plantei-as com os meus dois miúdos logo acima da Biquinha. Eles adoram estas coisas e de caminho também arrancamos plantas invasoras, como as acácias.
Sendo certo que nem todas as bolotas germinam, para além das que acabam na barriga de algum animal, como os javalis, os carvalhos que germinam diretamente no seu local definitivo acabam por ter um maior desenvolvimento radicular bem mais significativo, o que as prepara bem melhor para os calores e securas dos primeiros verões.
Obrigado pelos conselhos , vou ter em conta quando fizer a transladação.


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Se puder tirar férias na altura certa para colheita de bolotas então enviar-te-ei de Quercus marianica de Monchique, e Quercus faginea alpestris do barrocal algarvio, são dois carvalhos muito raros que certamente não tens.


Já aqui se trocaram bastantes informações sobre carvalhos (Quercus sp.) ultimamente e isto da quarentena está-me a começar a queimar os neurónios.,..tudo isto para antecipadamente pedir desculpa para o caso de já se ter falado e discutido sobre o trabalho que aqui divulgo: www.liferelict.ect.uevora.pt/wp-content/uploads/2020/04/MANUALES-DE-MULTIPLICACIO%CC%81N-DE-ESPECIES-LIFE-RELICTfinal2020.pdf
 
Já aqui se trocaram bastantes informações sobre carvalhos (Quercus sp.) ultimamente e isto da quarentena está-me a começar a queimar os neurónios.,..tudo isto para antecipadamente pedir desculpa para o caso de já se ter falado e discutido sobre o trabalho que aqui divulgo: www.liferelict.ect.uevora.pt/wp-content/uploads/2020/04/MANUALES-DE-MULTIPLICACIO%CC%81N-DE-ESPECIES-LIFE-RELICTfinal2020.pdf

Muito obrigado não tinha este documento já vi uma série de informações interessantes.
 
Governo quer reabilitar seis mil quilómetros de ribeiras em todo o país

Desde 2017 foram investidos 11,5 milhões de euros para intervir em quase mil quilómetros. A seguir há 75 milhões para multiplicar por cinco esse esforço, garante o Ministro do Ambiente.

O Ministério do Ambiente vai avançar com um programa de reabilitação de leitos e margens de ribeiras em todo o país que deverá abranger cinco mil quilómetros de linhas de água e um investimento global de 75 milhões de euros, ao longo dos próximos anos. A iniciativa multiplica por cinco o trabalho realizado após os incêndios de 2017, que permitiu intervir, com soluções de engenharia de base natural, na recuperação de quase mil quilómetros de galerias ripícolas em 57 concelhos do Centro e Norte do País.

Em declarações ao PÚBLICO, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes adiantou que o programa de reabilitação de ribeiras avançará mal o país ultrapasse a actual situação de pandemia de covid-19, e será aberto a iniciativas em todo o país, já sem uma relação específica com territórios afectados por fogos rurais. O dinheiro poderá até ser aplicado em zonas urbanas, mas tudo dependerá do valor ambiental dos projectos pois, explicou, a intenção passa não apenas por renaturalizar cursos de água mas reabilitar, nas suas margens, as galerias ripícolas para as quais, em contexto urbano, muitas vezes já não há espaço.


https://www.publico.pt/2020/04/13/l...COdgXm-vCs_rNjsRO0zJO2fSSVpDURmyWvCsv4hmq4xpg
 
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Governo quer reabilitar seis mil quilómetros de ribeiras em todo o país

Desde 2017 foram investidos 11,5 milhões de euros para intervir em quase mil quilómetros. A seguir há 75 milhões para multiplicar por cinco esse esforço, garante o Ministro do Ambiente.

O Ministério do Ambiente vai avançar com um programa de reabilitação de leitos e margens de ribeiras em todo o país que deverá abranger cinco mil quilómetros de linhas de água e um investimento global de 75 milhões de euros, ao longo dos próximos anos. A iniciativa multiplica por cinco o trabalho realizado após os incêndios de 2017, que permitiu intervir, com soluções de engenharia de base natural, na recuperação de quase mil quilómetros de galerias ripícolas em 57 concelhos do Centro e Norte do País.

Em declarações ao PÚBLICO, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes adiantou que o programa de reabilitação de ribeiras avançará mal o país ultrapasse a actual situação de pandemia de covid-19, e será aberto a iniciativas em todo o país, já sem uma relação específica com territórios afectados por fogos rurais. O dinheiro poderá até ser aplicado em zonas urbanas, mas tudo dependerá do valor ambiental dos projectos pois, explicou, a intenção passa não apenas por renaturalizar cursos de água mas reabilitar, nas suas margens, as galerias ripícolas para as quais, em contexto urbano, muitas vezes já não há espaço.


https://www.publico.pt/2020/04/13/l...COdgXm-vCs_rNjsRO0zJO2fSSVpDURmyWvCsv4hmq4xpg

Boa iniciativa. Desconhecia esta intervenção nos últimos anos.
Alguém sabe se as reabilitações correram bem ou se têm sido eficazes? É que estas intervenções por parte do governo deixam-me sempre um pouco reticente.. (como a maioria das plantações efetuadas nessas mesmas zonas)
 
Já aqui se trocaram bastantes informações sobre carvalhos (Quercus sp.) ultimamente e isto da quarentena está-me a começar a queimar os neurónios.,..tudo isto para antecipadamente pedir desculpa para o caso de já se ter falado e discutido sobre o trabalho que aqui divulgo: www.liferelict.ect.uevora.pt/wp-content/uploads/2020/04/MANUALES-DE-MULTIPLICACIO%CC%81N-DE-ESPECIES-LIFE-RELICTfinal2020.pdf

Voltndo a este documento... volta a citar a presença de Quercus canariensis em Monchique e faz a distinção clara com o Quercus marianica, também presente no Algarve. E fala na raridade que procuro há muito tempo e só encontrei uma vez, na serra de Aracena, o Quercus robur estremadurensis.
 
Nunca vi esta planta ao vivo...falo daqui na zona de Sintra principalmente. É pena, pois é lindíssima. Se um dia a ver, ganhei a semana :D

Mas ainda será relativamente comum nas zonas calcárias da Estremadura certo? Aire e Candeeiros, Alvaiázere, Sicó...
Na sua área de ocorrência são relativamente comuns. E cada vez mais a população está sensibilizada para a necessidade da sua proteção.
Na Arrábida também se encontram.
Já estas devida à sua área restrita, estão bem mais em risco.

Paeonia officinalis microcarpa
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