Biodiversidade

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Muitos avistamentos de lobos-marinhos este Verão na Madeira ao longo de toda a costa sul, muito perto da costa e praias/pessoas.


Espectacular Hawk, obrigado pela partilha! :thumbsup:
 
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Espantoso mas de certa forma esperado, alguma consequência teria de haver. Acontecerá isto com todas as espécies? Estou por exemplo a pensar nas árvores das regiões acima do círculo polar ártico, uma vez que durante vários meses consecutivos recebem sempre luz não havendo grande diferença entre noite e dia. E nos outros meses o contrário.
Num jardim aqui perto há varias amendoeiras e uma delas começou a florir em dezembro, umas semanas mais cedo que as outras. Por acaso, essa amendoeira fica encostada a um candeeiro. Não sei se foi a luz artificial que provocou esta floração precoce, mas há estudos que identificam consequências nefastas da iluminação noturna em várias espécies.
 
Num jardim aqui perto há varias amendoeiras e uma delas começou a florir em dezembro, umas semanas mais cedo que as outras. Por acaso, essa amendoeira fica encostada a um candeeiro. Não sei se foi a luz artificial que provocou esta floração precoce, mas há estudos que identificam consequências nefastas da iluminação noturna em várias espécies.
Podemos a partir de agora estar mais atentos a esta possível reacção, nomeadamente comparando o desenvolvimento consoante a aproximação a fontes de iluminação artificial nocturna.
 
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:mad:

Morreu Bores, o lince-do-deserto animal de companhia que tinha sido apreendido aos donos.​


O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou.

Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.

Bores, o lince-do-deserto que vivia como animal de companhia numa família na Madeiraestava "entre a vida e a morte" e acabou por não resistir, apurou a SIC.

Já esta quarta-feira, a Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou nas redes sociais que desde o dia em que o animal foi sedado para regressar a casa “através de um dado tranquilizante, não recuperou”.

"Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência. Desde esse dia foram várias as tentativas do regresso a casa, mas o estado de saúde só tem vindo a piorar. Desde que foi sedado perdeu a capacidade de andar e de comer. Hoje deixou de reagir a qualquer estímulo”, pode ler-se no post publicado esta quarta-feira no Facebook.

Na publicação, a associação explica que a família, juntamente com uma advogada, já se encontra a “apurar responsabilidades” e acusa as “entidades responsáveis” pelo estado de saúde em que se encontra o animal.


Denúncia no Ministério Público fez com que animal fosse retirado à família


Bores, de 6 anos, viveu toda a vida como animal de companhia, mas uma denúncia ao Ministério Público fez com que essa situação se invertesse.

O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR, detido ilegalmente por uma mulher de 38 anos no concelho do Funchal, na Madeira.

A dona foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.

Para que o animal fosse devolvido à família, foi crida a petição pública "Regresso do Bores ao seu lar"que, nesta quarta-feira, já ultrapassava as 21 mil assinaturas.

Em comunicado, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)justificou o resgate e apreensão do animal dizendo que a família não apresentou “qualquer documento” relativo ao animal ou ao seu licenciamento.

Explicou, também, que recebeu um relatório médico representantes forenses da dona do lince do deserto a atestar que, “para o bem-estar e segurança do animal”, os proprietários "deveriam ficar como fiéis depositários deste”.

No dia seguinte, o IFCN foi notificado pela “entidade instituída como fiel depositário” que não tem disponibilidade para “mandar a guarda do animal selvagem”.

Nesse sentido, o lince do deserto voltou, a partir desta quarta-feira, “à guarda dos proprietários” até à conclusão do processo contraordenacional e respetiva decisão final.

 

:mad:

Morreu Bores, o lince-do-deserto animal de companhia que tinha sido apreendido aos donos.​


O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou.

Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.

Bores, o lince-do-deserto que vivia como animal de companhia numa família na Madeiraestava "entre a vida e a morte" e acabou por não resistir, apurou a SIC.

Já esta quarta-feira, a Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou nas redes sociais que desde o dia em que o animal foi sedado para regressar a casa “através de um dado tranquilizante, não recuperou”.

"Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência. Desde esse dia foram várias as tentativas do regresso a casa, mas o estado de saúde só tem vindo a piorar. Desde que foi sedado perdeu a capacidade de andar e de comer. Hoje deixou de reagir a qualquer estímulo”, pode ler-se no post publicado esta quarta-feira no Facebook.

Na publicação, a associação explica que a família, juntamente com uma advogada, já se encontra a “apurar responsabilidades” e acusa as “entidades responsáveis” pelo estado de saúde em que se encontra o animal.


Denúncia no Ministério Público fez com que animal fosse retirado à família


Bores, de 6 anos, viveu toda a vida como animal de companhia, mas uma denúncia ao Ministério Público fez com que essa situação se invertesse.

O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR, detido ilegalmente por uma mulher de 38 anos no concelho do Funchal, na Madeira.

A dona foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.

Para que o animal fosse devolvido à família, foi crida a petição pública "Regresso do Bores ao seu lar"que, nesta quarta-feira, já ultrapassava as 21 mil assinaturas.

Em comunicado, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)justificou o resgate e aprefoi ão do animal dizendo que a família não apresentou “qualquer documento” relativo ao animal ou ao seu licenciamento.

Explicou, também, que recebeu um relatório médico representantes forenses da dona do lince do deserto a atestar que, “para o bem-estar e segurança do animal”, os proprietários "deveriam ficar como fiéis depositários deste”.

No dia seguinte, o IFCN foi notificado pela “entidade instituída como fiel depositário” que não tem disponibilidade para “mandar a guarda do animal selvagem”.

Nesse sentido, o lince do deserto voltou, a partir desta quarta-feira, “à guarda dos proprietários” até à conclusão do processo contraordenacional e respetiva decisão final.


Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.
 
Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.


 
Este caso é um bom reflexo da estupidez reinante neste país. De modo algum defendendo a decisão dos 'donos' deste animal, mas o que se fez foi punir o animal por um erro dos tutores e, por fim, matá-lo. O cúmulo da estupidez, do poderzinho de trazer por casa, da incompetência. Este animal foi retirado à família onde estava saudável e ambientado e, para punir um erro da família, foi apreendido, enfiado numa jaula e, finalmente, vítima de negligência que resultou na sua morte. Clap, clap, clap.
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.
 
Última edição:
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.

O animal chegou muito provavelmente por via marítima.

Quando foi apreendido, o fiel depositário foi uma empresa de animação que exibe animais exóticos na Madeira, já que a Madeira não dispõe de zoo. (O animal não estava naturalmente em exibição).

Entretanto sabe-se mais pormenores. Quando foi aprovada a recolha do animal por parte da família, esta dirigiu-se ao local com o veterinário que sempre acompanhou-o desde que está na Madeira (de forma ilegal). Como o animal encontrava-se agitado no momento da recolha, este foi sedado de acordo com a indicação deste veterinário. E foi este processo que correu mal. Ao contrário do que tem sido referido nas notícias, não foi a empresa de animação que sedou o animal, não foi a GNR, não foi o ICNF nem foi o governo regional. Foi o veterinário que era da confiança da família e das poucas pessoas que sabia da sua existência e que cuidou do caracal nos últimos 6 anos.

O motivo pelo qual as condições postas à disposição do animal não eram as melhores, é porque não é suposto aquele animal estar na Madeira. E isso é culpa da família que o trouxe. De qualquer forma, não é factual que o Bores tenha morrido porque estava sem a família. Também é preciso muito cuidado com a abertura de precedentes. Ter sido capaz de domesticar o caracal não deve ser argumento para continuar com a família. Porque de hoje para amanhã alguém tenta o mesmo mas temos um Bores que foge e pode pôr em causa a biodiversidade, pode pôr em risco outros animais domésticos de outras casas ou até uma criança.
 
De uma ponta à outra da história do Bores, todos erraram, e falta ainda conhecer o início da meada, com saber a proveniência do animal vendido, se existe o criador (ilegal, claro) de caracais, se há cruzamento de espécies com gestação por gatas domésticas (a qual pode deixar efeitos secundários para toda a vida) etc. Aguardemos por um eventual julgamento de implicados, não descartando a escolha de alguma entidade oficial por enfiar o animal numa jaula minúscula e colocada num local impróprio e a sedação a que o sujeitaram.

E já agora, vir a público o real controle oficial que existe (ou não) sobre tráfico de espécies selvagens e/ou protegidas, e como é que esta situação chegou ao conhecimento do IFCN.

O Caracal não é um lince, a designação lince-do-deserto é um nome popular que vem das características orelhas semelhantes às do lince.

Tudo errado desde o início. Mas o final, então... Por maior que tenha sido o erro daquela família, aquele era o lar daquele animal há seis anos. Estava saudável, era cuidado e estava, como as imagens comprovam, adaptado à realidade que agora era a sua. Retirá-lo daquela maneira para punir a família iria sempre ser uma punição maior para o animal. Acabou por pagar com a vida. Uma estupidez pegada do início ao fim. Que tristeza.
 
Tudo errado desde o início. Mas o final, então... Por maior que tenha sido o erro daquela família, aquele era o lar daquele animal há seis anos. Estava saudável, era cuidado e estava, como as imagens comprovam, adaptado à realidade que agora era a sua. Retirá-lo daquela maneira para punir a família iria sempre ser uma punição maior para o animal. Acabou por pagar com a vida. Uma estupidez pegada do início ao fim. Que tristeza.

A domesticação do animal não deve ser argumento. Se eu criar um lobo ou um urso no meu quintal será legítimo que permaneça sob a minha tutela porque isso é o melhor para animal depois de eu ter cometido uma ilegalidade?
 
Esta história está muito mal contada...
Em primeiro lugar a ilegalidade da adopção de um animal selvagem,
Segundo, o veterinário que acompanhou durante 6 anos a saúde do animal sem nunca ter reportado a situação ás autotoridades competentes,
Em terceiro lugar uma denúncia anónima, ao que parece,
em quarto lugar a actuação das supostas autoridades competentes a levar um animal a morrer de desgosto pela condições deploráveis em que se encontrava,
em quinto lugar , o animal é que sofreu pela estupidez humana e pelas leis dos seres humanos,
em sexto lugar, para isto não ser uma república das bananas, devemos cumprir as leis da nossa constituição,
em sétimo lugar, deveríamos ter em a atenção o bem estar de qualquer ser animal, e para terminar,
a forma como criticas @Hawk este caso infeliz, leva-me a pensar que ainda estás no século passado.
 
Esta história está muito mal contada...
Em primeiro lugar a ilegalidade da adopção de um animal selvagem,
Segundo, o veterinário que acompanhou durante 6 anos a saúde do animal sem nunca ter reportado a situação ás autotoridades competentes,
Em terceiro lugar uma denúncia anónima, ao que parece,
em quarto lugar a actuação das supostas autoridades competentes a levar um animal a morrer de desgosto pela condições deploráveis em que se encontrava,
em quinto lugar , o animal é que sofreu pela estupidez humana e pelas leis dos seres humanos,
em sexto lugar, para isto não ser uma república das bananas, devemos cumprir as leis da nossa constituição,
em sétimo lugar, deveríamos ter em a atenção o bem estar de qualquer ser animal, e para terminar,
a forma como criticas @Hawk este caso infeliz, leva-me a pensar que ainda estás no século passado.

Como referido no meu post acima, o animal não morreu "de desgosto". O animal morreu por efeito da sedação, administrada por indicação do veterinário que o acompanhou durante 6 anos. Se os animais morressem "de desgosto" então os zoos eram um cemitério.

Talvez seja do século passado porque não deixo a "onda" das redes sociais afectar o meu pragmatismo e discernimento.

Os 2 momentos errados deste caso foi a adopção proibida e a devolução à família. Se eu raptar um bebé e criá-lo bem até aos 6 anos isso significa que devo continuar com a criança porque isso é o que lhe garante o bem estar e porque sou a única família que conhece? Ninguém percebe os precedentes que se abrem quando se é permissivo com actos criminosos devido a estados de alma circunstanciais?