Morreu Bores, o lince-do-deserto animal de companhia que tinha sido apreendido aos donos.
O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou.
Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.
Bores, o lince-do-deserto que vivia como animal de companhia numa família na Madeiraestava "entre a vida e a morte" e acabou por não resistir, apurou a SIC.
Já esta quarta-feira, a Associação Ajuda Alimentar a Cães partilhou nas redes sociais que desde o dia em que o animal foi sedado para regressar a casa “através de um dado tranquilizante, não recuperou”.
"Chegou sedado a casa e durante mais de um dia não acordou e foi levado para uma clínica veterinária de urgência. Desde esse dia foram várias as tentativas do regresso a casa, mas o estado de saúde só tem vindo a piorar. Desde que foi sedado perdeu a capacidade de andar e de comer. Hoje deixou de reagir a qualquer estímulo”, pode ler-se no post publicado esta quarta-feira no Facebook.
Na publicação, a associação explica que a família, juntamente com uma advogada, já se encontra a “apurar responsabilidades” e acusa as “entidades responsáveis” pelo estado de saúde em que se encontra o animal.
Denúncia no Ministério Público fez com que animal fosse retirado à família
Bores, de 6 anos, viveu toda a vida como animal de companhia, mas uma
denúncia ao Ministério Público fez com que essa situação se invertesse.
O animal foi
resgatado e apreendido em julho pela GNR, detido ilegalmente por uma mulher de 38 anos no concelho do Funchal, na Madeira.
A dona foi identificada e alvo de um auto de contraordenação.
Para que o animal fosse devolvido à família, foi crida a
petição pública "Regresso do Bores ao seu lar"que, nesta quarta-feira, já ultrapassava as 21 mil assinaturas.
Em comunicado, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN)justificou o resgate e aprefoi ão do animal dizendo que a
família não apresentou “qualquer documento” relativo ao animal ou ao seu licenciamento.
Explicou, também, que recebeu um
relatório médico representantes forenses da dona do lince do deserto a atestar que, “para o bem-estar e segurança do animal”, os proprietários "deveriam ficar como fiéis depositários deste”.
No dia seguinte, o IFCN foi notificado pela “entidade instituída como fiel depositário” que não tem disponibilidade para “mandar a guarda do animal selvagem”.
Nesse sentido, o lince do deserto voltou, a partir desta quarta-feira, “
à guarda dos proprietários” até à conclusão do processo contraordenacional e respetiva decisão final.
O animal foi resgatado e apreendido em julho pela GNR na Madeira. Foi entretanto devolvido à família, mas o estado de saúde do animal era muito frágil devido ao stress por que passou. Estava “entre a vida e a morte” e, esta quarta-feira, Bores, de 6 anos, acabou por morrer.
sicnoticias.pt