Biodiversidade

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Mas estamos no Uganda ou no Ruanda?

Às vezes parece... :facepalm:

Estamos num país "sem lei", como é que a APA, pode aprovar um projecto desta envergadura, sabendo os muitos malefícios que vai trazer ás pessoas, e aos animais.
Pelo que tenho seguido este caso nas redes sociais, e que está a gerar a revolta em muita gente, que já estão a pensar em criar grupos de defesa contra este mamarracho, e acho que aquilo deveria de ser retirado o quanto antes, e se por ventura nao se fizer justiça no nosso país, o que já é hábito, que se faça no tribunal europeu.
 
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ÁRVORES DE NATAL DOS PALÁCIOS DE SINTRA SERÃO PLANTADAS NO PARQUE DA PENA

No final da sua função decorativa natalícia, os abetos que decoram desde 1 de Dezembro os palácios e jardins de Sintra serão plantados no Parque da Pena para recuperar o bosque fustigado pelo mau tempo, segundo a empresa Parques de Sintra.

As árvores de Natal colocadas no Palácio de Monserrate (Sala da Música), na Quintinha de Monserrate, no Palácio Nacional da Pena (Páteo do Tritão, restaurante e loja da entrada principal do Parque), no Palácio Nacional de Sintra (loja) e no Palácio Nacional de Queluz (loja) são naturais. Mais concretamente são abetos-do-Cáucaso (Abies normandiana).

A partir de 6 de Janeiro, terminada a quadra festiva, estas árvores serão plantadas no Parque da Pena, “contribuindo para a recuperação do coberto arbóreo”, explica a Parques de Sintra, em comunicado.

O mau tempo registado desde 2013 causou a queda de mais de 3500 árvores adultas naquele parque, situado na serra de Sintra, nas áreas envolventes ao Palácio da Pena.

http://www.wilder.pt/monitor/arvore...-de-sintra-serao-plantadas-no-parque-da-pena/
 
Fruto das voltas de bike nocturnas, passo regularmente junta a uma ribeira que já aqui falei, que está repleta de lagostins, dos mais variados tamanhos, nem fazia a mínima ideia que havia tantos, possivelmente por ser escuridão total, sentem-se mais à vontade, curioso.
 
Obra licenciada no rio Tejo impede passagem de embarcações e de peixes


A entidade gestora da central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, construiu um travessão no rio Tejo que corta a passagem de embarcações e inviabiliza a subida do peixe para desovar. A obra está licenciada pela Agência Portuguesa do Ambiente mas não cumpre as principais exigências.
 
Fruto das voltas de bike nocturnas, passo regularmente junta a uma ribeira que já aqui falei, que está repleta de lagostins, dos mais variados tamanhos, nem fazia a mínima ideia que havia tantos, possivelmente por ser escuridão total, sentem-se mais à vontade, curioso.

Infelizmente, são uma praga terrível, põem em causa a biodiversidade dos nossos rios. :(
 
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existem lagostins nativos mas se eram assim tantos deve ser a praga que veio com a aquariofilia irresponsável

Não existem lagostins nativos, pensar que existem ou existiram é um erro comum. ;)

Todos os lagostins são uma praga, principalmente o lagostim vermelho, que ao comer os ovos de alguns peixes e anfíbios nativos contribuiu para diminuição das populações ou mesmo o seu desaparecimento em alguns rios.
Durante a minha tese de mestrado, que envolveu trabalho de campo em muitos Rios de Trás-os-Montes matei algumas dezenas, quem tiver gosto pela natureza e pela biodiversidade se tiver oportunidade deve contribuir para a destruição dessa praga.
 
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Já ouvi dizer que até o lagostim-europeu não é nativo na P. Ibérica... A ser verdade, a questão para mim então será, quando terá sido introduzido no nosso país e qual o seu papel nos nossos ecossistemas?
 
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Se não estou em erro, existe uma espécie de lagostim de água doce possivelmente autóctone em Portugal.

Trata - se do lagostim de pés brancos, ocupando uma área muito restrita no planalto mirandês, no Nordeste Transmontano.

Durante algum tempo pensou-se isso, mas estudos mais recentes concluíram que a espécie foi introduzida. Mas mesmo essa espécie terá desaparecido da região.

"Em Portugal, das espécies europeias acima mencionadas, apenas existe registo, no passado, da presença do lagostim-de-patas-brancas, Austropotamobius pallipes, cujas populações mais estáveis e com maior sucesso reprodutor se localizaram no Nordeste Transmontano, nomeadamente no Rio Angueira, afluente da margem esquerda do rio Maçãs (Bacia do rio Sabor). No entanto, nenhum exemplar de A. pallipes foi capturado desde 1991 (Bernardo et al., 2001)"
 
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