Bioluminescência em Portugal

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No dia 30 de Novembro, eram 6 da manhã e aqui na quinta de Óbidos, ainda se viam muitas larvas de pirilampo a brilhar.
A luz dos insetos, tipicamente abria por uns segundos e depois esvanecia-se, lentamente.
Por vezes várias luzes abriam simultaneamente.
Mas haviam variações, inclusive de intensidade.
Fiquei muito supreendido também, pelo grande variação de tamanho das larvas, tendo visto exemplares que nasceram em anos diferentes.
Certos arbustos pareciam pequenas árvores de natal, pois muitas larvas luminosas decidiram trepá-los para caçar caracóis e lesmas,(que com a humidade elevada, têm a tendência para subir as plantas).
Seriam umas 6:30 quando começou a aparecer luz no céu, e em poucos minutos o espetáculo estava terminado.
 
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Aqui estão algumas que encontrei no caminho pedestre que costumo de usar para ir para casa.
Por pouco não foram pisadas, por isso resolvi apanhá--las, dar-lhes de comer e soltá-las num local mais seguro, (a poucos metros de distância).
 

Anexos

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Um hibernáculo para pirilampos, com restos vegetais e pedaços de ramos.
Parece pequeno, mas não é (depois tiro mais fotos).
Quando o frio aperta, podem-se ver várias larvas concentradas no emaranhado da vegetação, e algumas em posição fetal.
Em apenas 30 cm quadrados, chegam-se a contar 9 larvas e isto baseado nas que são vistas a brilhar,
 

Anexos

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Dois exemplos artísticos da fêmea de Lampyris noctiluca:

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Triturus rudolfi (nova espécie descrita no ano passado).

Esta noite estou a fazer trabalho de campo.
Está uma noite espetacular, muito amena e húmida. Uma noite de sapos literalmente!
Aproveitei para tirar do alcatrão da estrada alguns anfíbios e coloquei-os a umas dezenas de metros para dentro (junto a um ribeiro).
 
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Já no ribeiro.

Os sapos foram largados a poucos metros de distância e separados um do outro.

Quanto a pirilampos, muitas larvas de Luciola ativas, mesmo quando eu cheguei aqui a Óbidos, na segunda-feira à noite, com uma temperatura a rondar os 11 graus à noite, viam-se bastantes.
 
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