Uma de cal e outra de areia.
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Ao sobreiro indicam-se valores óptimos de temperatura média anual entre 15 e 19 ºC e de precipitação anual entre 600 e 800 mm. É de excluir a arborização com sobreiro em regiões com precipitação média anual inferior a 400 mm ou onde as temperaturas invernais desçam abaixo de -5 ºC.
O sobreiro é pouco exigente em solos, com grande tolerância quanto à sua composição química e evidencia grande capacidade para tirar partido de quase todos os tipos de solo, desde graníticos a xistosos ou arenáceos. No entanto, evita os solos calcários (com calcário activo) e os solos excessivamente argilosos, compactos, salinos e hidromórficos, assim como os que apresentam impermes (susceptíveis de encharcamento).
O pH dos solos pode situar-se entre 4,5 e 7,5 sendo o pH ideal entre 5,5 e 7,0. As situações de encosta são mais favoráveis do que as situações de baixa devido principalmente à estrutura e drenagem do solo. De facto, as maiores desfolhas e mortalidade das árvores são detectadas em zonas onde se verifica má drenagem.
Também o pisoteio excessivo do gado (principalmente bovino) contribui para a degradação das condições de vegetação das árvores, pois promove a compactação do solo e diminui o arejamento e a capacidade de infiltração da água. Para a maior parte dos montados de sobro recomendam-se encabeçamentos de 0,6-1 ovinos por hectare ou 0,1-0,2 bovinos por hectare.
O sobreiro é uma espécie de meia-luz, e nos primeiros anos de vida a sombra é importante para esta espécie. As exposições Norte e Este favorecem, em geral, o estado vegetativo das árvores.
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