Plenamente tropical já não será, mais algo "híbrido",numa fase em que ganha contornos extra tropicais e começa a formar frentes.
Se fosse puramente tropical perderia mesmo intensidade muito mais drasticamente ao aproximar do continente.
Neste caso o timing da extra tropicalização é "perfeito" e por isso mesmo depois do enfraquecimento inicial ainda como sistema puramente tropical, o cavamento e intensificação posteriores vão dar-se mesmo à chegada a Portugal continental, daí a severidade da situação.
E claro, apesar da estrutura se começar a alterar, ainda terá um núcleo quente e muito conteúdo de água precipitável, dada a sua origem tropical, portanto poderemos mesmo em algumas zonas assistir a um evento sem precedentes para o clima da nossa região.
É de facto preocupante o "adormecimento" generalizado da população e media, tantas vezes alarmistas sem necessidade. Enfim..
Esperemos que não ocorra nenhuma tragédia por desleixo como vimos o ano passado com os incêndios, quando todos os "alarmes soavam" e pouco se ligou...
A faixa de precipitação diluviana parece relativamente estreita e apontada em particular à zona do Oeste. Já o campo de vento violento é mais amplo em particular em toda a faixa litoral claro. Zonas altas como serra de Sintra e do Montejunto deverão ter rajadas bastante incríveis.
Todo o cuidado será pouco...
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