Boa tarde,
A primeira actualização que conheço do mês de Outubro trata-se do MetOffice, que indica que teremos pela frente, um trimestre Nov/Dez/Jan, com precipitação acima da média e um cenário de NAO - , sendo que depois para o Inverno insiste em colocar um Inverno seco.
Fazendo uma correlação entre Nov/Dez/Jan e com Dez/Jan/Fev, constata-se claramente que o mês que marca a diferença será o mês de Novembro.
Contudo se querem a minha opinião a minha confiança neste modelo é quase nula.
A imagem que se segue é praticamente igual á anterior de Out/Nov/dez.
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PS: Alguém que me explica como podemos ter precipitação acima do normal em cima de nós e a norte e a oeste ela ser claramente abaixo do normal, só se fosse com cut-off mesmo junto ao litoral, e não em comportamente zonal como eles parecem querer mostrar não faz sentido....
Será possivel que tenhamos um ano quase igual ao ano passado com a chuva a chegar no fim de Outubro e durar até meio de Novembro e depois secura total, digo isto porque o segundo o ECM saido a 1 Outubro parece que o ECM segue a mesma tendência ....
Mas, alguém que me explique uma coisa porque eu ainda não percebi muito bem esses cálculos.
Então não diz a norma que durante o Verão reina o AA no atlântico (que é a sua posição normal nesta estação), e que no Inverno este mesmo centro de altas pressões desloca-se para sul acompanhando o movimento do sol que é mais activo no hemisfério sul, deixando assim o hemisferio norte (atlantico) livre da sua acção com a consequente chegada de baixas e frentes?
Se não for isso então o normal é o quê? Desculpem mas é que sempre aprendi isso, até mesmo na escola em geografia física, e ultimamente tem acontecido tudo ao contrário e a cair por terra o que já se sabia.
Já não percebo nada. Será que são ciclos, ou será que foi sempre assim, com a diferença que agora os invernos secos são mais frequentes e os verões secos também são mais frequentes? Até coço a cabeça de tanta confusão
O "normal", seja verão ou inverno, é o anticiclone dos Açores localizar-se no Atlântico norte, a diferença é que se situa mais a norte no verão e mais a sul no inverno, mas sempre no Hemisfério Norte, e sempre nas proximidades dos Açores.
Quanto às sazonais, começam a convergir, nas sua maioria, para a presença predominante de anticiclone a oeste do Reino Unido, originando um fluxo de norte sobre a Europa ocidental. Alguns modelos colocam-no mais a oeste ou mais a este, mas é clara a tendência para o estabelecimento de altas pressões a latitudes elevadas.
Continua a grande divergência sobre o que se passará no flanco sul desse anticiclone, se é como no ano passado em que fica fortemente ligado às altas sub-tropicais, e fica tudo bloqueada, ou se haverá uma circulação menos bloqueada a sul, permitindo a passagem de depressões e a formação de um storm-track a latitudes bastante a sul.
Voçes conseguem ver as imagens da NASA relativamente á previsão sazonal do mês de Outubro.
Eu não, e não entendo porquê, se a actualização do mês de Outubro está feita.
Se conseguirem digam alguma coisa, a menos que eles ainda não tivessem disponibilizado as imagens.
https://gmao.gsfc.nasa.gov/cgi-bin/...ndex_atmos.cgi?var1=2012&var2=oct&varmain=T1A
façam F5 para abrir porque pode dar erro interno
Desde do ano passado, que não consigo ver nada da previsão da NASA.
Bom, o meteociel colocou as cartas do CFS mensal onde podemos ver as anomalias de precipitação, médias da temperatura, geopotencial e pressão atmosférica. Muito bom.
Mais uma actualização do NOAA e só digo uma coisa, medo muito medo. Todos os meses secos no sul.
http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/CFSv2/htmls/euPrece3Mon.html
Temos tido episódios de chuva, nalguns dias interessantes, mas daí a chamar de "eventos"...Pois nos últimos tempos o Norte tem sido o beneficiado nos eventos, mas por aqui tb não me posso queixar muito!!
Temos tido episódios de chuva, nalguns dias interessantes, mas daí a chamar de "eventos"...
Isto até anda muito monótono, nada típico de verdadeiros dias outonais com chuva intensa e vento forte constante.
Como referi, é cedo para aferir da real validade das previsões sazonais. Andam demasiado "voláteis" de modelo para modelo e de saída para saída.