StormRic
Furacão
Para complementar a previsão, o GFS tem uma distribuição mais regular pelo território, mas mais uma vez mete o alto vale do Sado na penúria; o ARPEGE apresenta uma previsão semelhante mas o ICON_EU é o mais pessimista em geral.
O vale do Sado qualquer dia é o novo alentejo.. A minha pergunta é, porque? Porque é que chove tanto a meros kms de distância (Lisboa cidade) e pouco chega ao vale do Sado como Setúbal, montijo, etc? Será apenas coincidência ou algum motivo em especial? A Arrábida a barrar tudo? Expliquem me pfv.Para complementar a previsão, o GFS tem uma distribuição mais regular pelo território, mas mais uma vez mete o alto vale do Sado na penúria; o ARPEGE apresenta uma previsão semelhante mas o ICON_EU é o mais pessimista em geral.
Na minha opinião, é uma zona relativamente plana, interior e separada da costa por serras de altitude suficiente para reter uma parte da humidade oceânica trazida pelas frentes e outras perturbações, retraída da costa ocidental relativamente ao litoral proeminente da península de Setúbal e da Região Oeste incluindo AML, onde duas serras pelo menos interceptam a habitual corrente de noroeste (Sintra e Arrábida). E ainda, pelo lado sul, Monchique e as outras serras algarvias ficam com certa parte dos fluxos húmidos do quadrante Sul.O vale do Sado qualquer dia é o novo alentejo.. A minha pergunta é, porque? Porque é que chove tanto a meros kms de distância (Lisboa cidade) e pouco chega ao vale do Sado como Setúbal, montijo, etc? Será apenas coincidência ou algum motivo em especial? A Arrábida a barrar tudo? Expliquem me pfv.
A zona do Alto Sado onde se inclui no Baixo Alentejo foi sempre uma região com menos precipitação, ainda assim a média de Alvalade do Sado era de 600 mm anuais, e nestes últimos 2 anos caíram pouco mais do que 300 mm, ou seja metade da média.Na minha opinião, é uma zona relativamente plana, interior e separada da costa por serras de altitude suficiente para reter uma parte da humidade oceânica trazida pelas frentes e outras perturbações, retraída da costa ocidental relativamente ao litoral proeminente da península de Setúbal e da Região Oeste incluindo AML, onde duas serras pelo menos interceptam a habitual corrente de noroeste (Sintra e Arrábida). E ainda, pelo lado sul, Monchique e as outras serras algarvias ficam com certa parte dos fluxos húmidos do quadrante Sul.
No entanto, o vale do Sado é Alentejo, com precipitações médias anuais que não diferem de outras zonas alentejanas.
Provavelmente o último evento de chuva este mês.A frente que vai atravessar o continente a partir da madrugada de 5ªfeira dia 21.
Os restos da depressão tropical Margot são apanhados na ponta desta frente mas levados para dissipação total a sul dos Açores.
Também visível a entrada do furacão Nigel na corrente de WSW e transição para ex-tropical.
A ex-Nigel vai integrar a depressão complexa que sucederá à que já afecta as Ilhas Britânicas, ela própria que se aprofundou pela absorção da depressão que resultou da dissipação do furacão Lee.
De hoje até 6ªfeira:
Ver anexo 7256
Sábado:
Talvez, mas ainda há a possibilidade de a depressão complexa na qual se inclui a ex-NIgel lançar um frente que pode conseguir passar a crista anticiclónica, a partir de Domingo à noite, como se vê nesta previsão do ECMWF das 12z de hoje:Provavelmente o último evento de chuva este mês.