Algarve: Protecção civil teme inundações
A Protecção Civil teme que aguaceiros ininterruptos causem inundações, queda de árvores e acidentes na estrada e por isso lançou alerta às autoridades e às populações. O Algarve está sujeito, a partir da tarde desta segunda-feira, a «aguaceiros ininterruptos fortes e pontualmente muito fortes», que deverão prolongar-se até terça-feira à tarde, alertou hoje o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
De acordo com a informação difundida pela Protecção Civil, a previsão do Instituto de Meteorologia indica que Portugal Continental está a sofrer a influência da passagem de uma superfície frontal que «irá provocar episódios de forte instabilidade na Região do Algarve». São esperadas inundações, por transbordo de linhas de água, especialmente aquelas que não são dominadas por albufeiras, ou por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem.
Danos em estruturas montadas ou suspensas são também expectáveis, assim como o aumento do número de acidentes de viação, devido ao piso escorregadio, à eventual formação de lençóis de água ou ao arrastamento de materiais sólidos para a via. A Protecção Civil teme ainda eventuais deslizamentos de terras, bem como curtos-circuitos em edifícios e acidentes provocados por queda de árvores.
O CDOS alerta em especial quem vive junto ao Litoral, para a eventual conjugação destes aguaceiros com as horas de ocorrência de Preiamar, que é esperada às 18h31 de hoje e às 6h55 de amanhã, no Porto de Lagos, 10 minutos depois em Vila Real de santo António e 15 minutos depois em Faro.
Para fazer face a estes riscos, a Protecção Civil aumentou o estado de prontidão dos oficiais de ligação da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, GNR, INEM e PSP, ao CDOS de Faro. Os responsáveis do CDOS aconselham as populações a acompanhar a divulgação dos avisos e recomendações das autoridades competentes, «sem gerar alarmismos desnecessários». Recomendam ainda a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, nomeadamente dos quintais e varandas, assim como a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados das habitações.
Na estrada, o conselho é adoptar uma condução rodoviária defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução da visibilidade. O CDOS pede também que as zonas inundadas não sejam atravessadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
Em casa, as portas e janelas deverão estar fechadas e equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos deverão ser devidamente arrumados. O alerta da Protecção Civil estende-se ainda à via pública, onde deverão ser adoptadas medidas de prevenção quanto à eventual queda de árvores. Quem residir em zonas de cheias deverá, de acordo com as recomendações do CDOS, evacuar gado e equipamento agrícola para locais seguros, libertar animais domésticos que não estejam em pontos seguros, mudar recheio das habitações e os objectos mais valiosos para os andares superiores, desligar a corrente eléctrica e cortar a água e o gás se necessário e preparar-se para uma eventual evacuação, sinalizando a sua presença com um pano branco ou uma luz.
O alerta da Protecção Civil deverá manter-se até quarta-feira, dia em que a instabilidade metrológica deverá diminuir. Já ontem se verificaram fortes chuvadas no Algarve, que chegaram a provocar inundações e prejuízos pelo menos na Baixa de Albufeira.
Barlavento
A Protecção Civil teme que aguaceiros ininterruptos causem inundações, queda de árvores e acidentes na estrada e por isso lançou alerta às autoridades e às populações. O Algarve está sujeito, a partir da tarde desta segunda-feira, a «aguaceiros ininterruptos fortes e pontualmente muito fortes», que deverão prolongar-se até terça-feira à tarde, alertou hoje o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
De acordo com a informação difundida pela Protecção Civil, a previsão do Instituto de Meteorologia indica que Portugal Continental está a sofrer a influência da passagem de uma superfície frontal que «irá provocar episódios de forte instabilidade na Região do Algarve». São esperadas inundações, por transbordo de linhas de água, especialmente aquelas que não são dominadas por albufeiras, ou por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem.
Danos em estruturas montadas ou suspensas são também expectáveis, assim como o aumento do número de acidentes de viação, devido ao piso escorregadio, à eventual formação de lençóis de água ou ao arrastamento de materiais sólidos para a via. A Protecção Civil teme ainda eventuais deslizamentos de terras, bem como curtos-circuitos em edifícios e acidentes provocados por queda de árvores.
O CDOS alerta em especial quem vive junto ao Litoral, para a eventual conjugação destes aguaceiros com as horas de ocorrência de Preiamar, que é esperada às 18h31 de hoje e às 6h55 de amanhã, no Porto de Lagos, 10 minutos depois em Vila Real de santo António e 15 minutos depois em Faro.
Para fazer face a estes riscos, a Protecção Civil aumentou o estado de prontidão dos oficiais de ligação da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, GNR, INEM e PSP, ao CDOS de Faro. Os responsáveis do CDOS aconselham as populações a acompanhar a divulgação dos avisos e recomendações das autoridades competentes, «sem gerar alarmismos desnecessários». Recomendam ainda a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, nomeadamente dos quintais e varandas, assim como a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados das habitações.
Na estrada, o conselho é adoptar uma condução rodoviária defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução da visibilidade. O CDOS pede também que as zonas inundadas não sejam atravessadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
Em casa, as portas e janelas deverão estar fechadas e equipamento solto, caixotes de lixo ou outros objectos deverão ser devidamente arrumados. O alerta da Protecção Civil estende-se ainda à via pública, onde deverão ser adoptadas medidas de prevenção quanto à eventual queda de árvores. Quem residir em zonas de cheias deverá, de acordo com as recomendações do CDOS, evacuar gado e equipamento agrícola para locais seguros, libertar animais domésticos que não estejam em pontos seguros, mudar recheio das habitações e os objectos mais valiosos para os andares superiores, desligar a corrente eléctrica e cortar a água e o gás se necessário e preparar-se para uma eventual evacuação, sinalizando a sua presença com um pano branco ou uma luz.
O alerta da Protecção Civil deverá manter-se até quarta-feira, dia em que a instabilidade metrológica deverá diminuir. Já ontem se verificaram fortes chuvadas no Algarve, que chegaram a provocar inundações e prejuízos pelo menos na Baixa de Albufeira.
Barlavento