Atenções viradas para a Região Autonoma da Madeira.
Já nas proximas horas a aproximação de um sistema frontal de fraca actividade deverá causar alguma chuva fraca.
Ao longo da noite um cavado complexo, com varios lobos de vorticidade associados, deverá mergulhar para NW/W da RAM, inestabilizando drasticamente a região frontal.
Á superficie há um transporte de uma massa de ar Tropical muito rica em humidade.
Os factores dinamicos preponderantes são:
-Entrada brusca de ar anormalmente frio em altura, com CAPE/LI em rápido aumento.
-Shear, moderado a forte, com o posicionamento do jet a descer a oeste para muito perto da RAM.
-Divergencia em altura, assim como forçamento/frontogenese.
-SST acima do normal ( energia latente).
-Helicidade e vorticidade acrescidos por uma rotação do sentido do vento com a altitude.
-Duração do evento, que será de pelo menos 36 a 48h já que o cavado estrangulará numa cut-off que depois lentamente será arrastado para NE.
Tendo em conta isto preve-se uma atmosfera muito instavel, com movimentos generalizados de ascensão, e uma grande eficiencia na precipitação.
A ocorrencia de precipitação localmente muito forte ( até ou localmente acima de 50mm/3h), favorece a formação de plumas de ar frio descendente que pode assistir á formação de sistemas convectivos mesoecalares.
Tambem as caracteristicas dinamicas são favoraveis a trombas de agua e rajadas de vento intenso, especialmente na dianteira das células ( gust fronts).
Com o tempo a convecção pode-se organizar em segmentos lineares ( storm training) que podem gerar precipitação escessiva e concentrada, exacerbada pelo terreno montanhoso da Ilha da Madeira, tal como uma transferencia vertical de alguma energia associada aos ventos fortes em altura.
....
Justificação para o aviso Laranja que lancei no tópico
Para alem do padrão atmosferico ser favoravel a fenomenos com alguma severidade a nivel local, a meu ver os eventuais perigos deste episódio podem ser potenciados devido ás condições actuais da Ilha da Madeira, que foi afectada por graves incendios que desestabilizaram os solos e as vertentes, alem de dificultarem a infiltração e gestão da escorrencia superficial.
Já nas proximas horas a aproximação de um sistema frontal de fraca actividade deverá causar alguma chuva fraca.
Ao longo da noite um cavado complexo, com varios lobos de vorticidade associados, deverá mergulhar para NW/W da RAM, inestabilizando drasticamente a região frontal.
Á superficie há um transporte de uma massa de ar Tropical muito rica em humidade.
Os factores dinamicos preponderantes são:
-Entrada brusca de ar anormalmente frio em altura, com CAPE/LI em rápido aumento.
-Shear, moderado a forte, com o posicionamento do jet a descer a oeste para muito perto da RAM.
-Divergencia em altura, assim como forçamento/frontogenese.
-SST acima do normal ( energia latente).
-Helicidade e vorticidade acrescidos por uma rotação do sentido do vento com a altitude.
-Duração do evento, que será de pelo menos 36 a 48h já que o cavado estrangulará numa cut-off que depois lentamente será arrastado para NE.
Tendo em conta isto preve-se uma atmosfera muito instavel, com movimentos generalizados de ascensão, e uma grande eficiencia na precipitação.
A ocorrencia de precipitação localmente muito forte ( até ou localmente acima de 50mm/3h), favorece a formação de plumas de ar frio descendente que pode assistir á formação de sistemas convectivos mesoecalares.
Tambem as caracteristicas dinamicas são favoraveis a trombas de agua e rajadas de vento intenso, especialmente na dianteira das células ( gust fronts).
Com o tempo a convecção pode-se organizar em segmentos lineares ( storm training) que podem gerar precipitação escessiva e concentrada, exacerbada pelo terreno montanhoso da Ilha da Madeira, tal como uma transferencia vertical de alguma energia associada aos ventos fortes em altura.
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Justificação para o aviso Laranja que lancei no tópico
Para alem do padrão atmosferico ser favoravel a fenomenos com alguma severidade a nivel local, a meu ver os eventuais perigos deste episódio podem ser potenciados devido ás condições actuais da Ilha da Madeira, que foi afectada por graves incendios que desestabilizaram os solos e as vertentes, alem de dificultarem a infiltração e gestão da escorrencia superficial.