Um grande mistério para mim é porque é que a estação da Serra de Lousã desligou às 20:32 sendo que nos mapas disponíveis nos relatórios do SIRESP e da SIGMAI a mesma não aparenta ter sido diretamente afetada pelo incêndio de Góis (só a estação de Malhadas e eventualmente nos cabos da estação da Pampilhosa - ambas 'desligaram' às 20:26). Será que isto deveu-se à ignição registada perto da estação de Cabeço Pião? E terá isto aumentando o congestionamento na estação de Cabeço Pião sendo que as 2 vias de comunicação restantes a esta estação eram Penela (que funcionou perfeitamente não obstante a baixa carga) e Figueiró dos Vinhos que foi funcionando cada vez pior até desligar-se na madrugada do dia 18?
E cá vai uma possível explicação:
A SIRESP, SA, empresa que gere a rede de telecomunicações de emergência, alertou a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna no final de 2016 para a existência de 48 estações-base em “mau estado de conservação” e para a necessidade de “serem asseguradas ou repostas as condições de funcionamento e/ou segurança das mesmas”.
A maioria das estações-base identificadas concentra-se sobretudo na zona norte e centro do país, sendo que uma das referidas é a da Serra da Lousã, a poucos quilómetros da região de Pedrógão Grande e Góis, onde o fogo consumiu mais 50 mil hectares de floresta, provocou 64 mortos e mais de 200 feridos. Foi uma das que deixou de responder durante o incêndio.
Qual foi a avaria? É importante saber já que o sistema apesar de ser de trampa tem - ou devia ter - baterias/geradores.
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