E para que não falte mais um culpado na lista Pedrógão Grande: Castanheira de Pera alertou “entidades competentes”
Dos relatos das testemunhas a queda dos pinheiros impossibilitou a passagem normal dos veículos e certamente estará envolvida em algumas fatalidades (fora os congestionamentos subsequentes). Neste caso há responsabilidade direta porque haviam pinheiros (bastante altos) a poucos metros da estrada.
Voltando à meteorologia, resta saber a posição atualizada da PJ. Já a tese do downburst do IPMA tem mais evidências circunstanciais do que se gostaria. A imprensa está a difundir - sem culpa mas conveniente para alguns - mais uma teoria (um bocado fraca) como facto inequívoco. Mas enfim, publicamente não é melhor dizer que não se faz a mínima (que é mais verídico).
A meteorologia severa só foi relevante muito depois da ignição e a obsessão por esta é contraproducente. A cronologia que levou às mortes é bem mais fulcral. Qual é a diferença que faz o incêndio ter sido causado por um incêndiário, um raio ou um arco voltaico? Há nesse grupo alguma opção que teria originado um número diferente de mortos? Acho que não. Quantos operacionais estavam a acompanhar a progressão das chamas junto à EN 236? Ainda não se sabe publicamente e provavelmente a resposta é 0. Isso é bem mais relevante.
Dos relatos das testemunhas a queda dos pinheiros impossibilitou a passagem normal dos veículos e certamente estará envolvida em algumas fatalidades (fora os congestionamentos subsequentes). Neste caso há responsabilidade direta porque haviam pinheiros (bastante altos) a poucos metros da estrada.
Voltando à meteorologia, resta saber a posição atualizada da PJ. Já a tese do downburst do IPMA tem mais evidências circunstanciais do que se gostaria. A imprensa está a difundir - sem culpa mas conveniente para alguns - mais uma teoria (um bocado fraca) como facto inequívoco. Mas enfim, publicamente não é melhor dizer que não se faz a mínima (que é mais verídico).
A meteorologia severa só foi relevante muito depois da ignição e a obsessão por esta é contraproducente. A cronologia que levou às mortes é bem mais fulcral. Qual é a diferença que faz o incêndio ter sido causado por um incêndiário, um raio ou um arco voltaico? Há nesse grupo alguma opção que teria originado um número diferente de mortos? Acho que não. Quantos operacionais estavam a acompanhar a progressão das chamas junto à EN 236? Ainda não se sabe publicamente e provavelmente a resposta é 0. Isso é bem mais relevante.
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