Seguimento - Incêndios 2018

Por isso os incêndios não acabam, continua a ser um circo para as televisões e sem palhaço (fogo) não existe circo. Mas não só as televisões se alimentam deste circo ;)

A disparidade na mobilização de meios entre este incêndio e outros em condições bem mais difíceis é gritante.
 
Acho que falam só por falar... Felizmente o vento levou o incêndio para uma zona quase sem habitações, mas facilmente podia ter levado aldeias inteiras como é o caso da Malveira. Isto é às portas de Lisboa, não são aldeias isoladas no meio de Portugal com 20 pessoas. E os bombeiros sabiam disso... Daí terem actuado em força. E já nem falo do Parque Natural, aí ainda posso dar o braço a torcer porque tudo é importante no país.

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As corperacoes dos bombeiros aqui da zona têm centenas de operacionais e muitos meios, as condições de vento eram extremas, não esquecendo as populações e área protegida.
Deixem se de complexos de inferioridade, ou invejas, tenham juízo.
 
O problema é mesmo esse, é pensar-se que ali está uma aldeia com 20 pessoas, mas essas 20 pessoas são tão portuguesas como as do Porto, Coimbra ou Lisboa. E dessas 20 pessoas se calhar 90% têm mais de 70 anos com todas as dificuldades físicas associadas à idade.

Não é complexo de inferioridade nenhum, é a gestão de meios que é feita a nível nacional. Sei bem que existe uma capacidade de mobilização muito grande no distrito de Lisboa, bem como em outros distritos limítrofes.
Apenas vejo 5 meios aéreos mobilizados para um incêndio em conclusão com mais de 600 operacionais, quando em determinadas zonas do país têm de se aguentar com um meio e incêndio em curso.
 
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O problema é apenas que em vez de 20 pessoas tens 1000. Mas nem quero estar a discutir isso, ou não conhecem ou não querem mesmo entender. Se me falares da Biscaia, ainda entendo, é uma aldeia pequena como tantas outras em Portugal... Agora além dessa tens zonas com muita população. Mas tudo acabou bem, isso é que interessa.

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Mais de 600 hectares ardidos no incêndio da serra de Sintra
Fogo terá destruído área de cedros centenários, junto à Peninha, mas grande mancha florestal do Parque Natural de Sintra-Cascais escapou.

Olhando para as imagens de satélite disponibilizadas pelo Sistema de Informação Europeu de Incêndios Florestais, Paulo Fernandes, professor do Departamento de Ciências Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), estima que arderam mais de 600 hectares no incêndio que começou este sábado à noite, junto ao Convento da Peninha, na serra de Sintra.

https://www.publico.pt/2018/10/07/s...rdidos-no-incendio-da-serra-de-sintra-1846489
 
Em Castelo Branco, Inguias, o foco de incendio mobiliza já 157 operacionais, 43 veiculos e 7 MA, será uma situação a acompanhar, esperemos que entretanto comece a ceder.
 
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Foguetes e um rali. Associação denuncia “negligência” do parque Sintra-Cascais

Associação Salvar Sintra diz que este sábado, dia em que o incêndio deflagrou na serra de Sintra, foram lançados de forma “ilegal” dezenas de foguetes no âmbito das festas de Almoçageme.

A Associação Salvar Sintra, uma instituição de defesa ambiental, acusa em comunicado a direcção do Parque Natural Sintra-Cascais de “total negligência e de sistemática demissão das suas responsabilidades” na área da prevenção dos incêndios florestais, lamentando que o fogo que deflagrou este sábado à noite e se encontra em fase de rescaldo tenha consumido “?uma parte importante” daquele parque.

“Durante todo o Verão o abate de árvores na serra continuou ininterrupto, com os madeireiros a deixarem no local ramos secos, lixo vegetal, desperdício”, denuncia a associação.

A associação dá como exemplo da negligência da direcção do parque o facto de esta ter permitido, na passada sexta-feira à noite, a realização do Rally de Portugal Histórico. “O que levou milhares de pessoas a acorrerem à serra — aliás exactamente à área onde eclodiram as chamas — aumentando exponencialmente o risco de incêndio, designadamente por acção negligente dos particulares, através de piqueniques e beatas de cigarros”, argumenta-se na nota.

https://www.publico.pt/2018/10/07/s...a-da-direccao-do-parque-sintracascais-1846503

Se assim foi a fonte de ignição, á que apurar todas as entidades envolvidas, e não deixar que mais uma possibilidade de incendio por negligncia, que a culpa "morra solteira."
 
Mandaram me esta foto de Almoinhas Velhas, fogo foi practicamente até ao mar lá em baixo o Guincho.
Impressionante a dimensão, e estou excluir a vertente da Peninha.
Falam em incêndio de Sintra, 90 % do incêndio é no concelho de Cascais. Enfim



É triste ver mais uma zona, que já foi verde, agora neste momento "vestida" de negro, eu tive aqui um incendio próximo que ardeu 10 hectares, e era uma zona muito verde, numa vale encaixado, e já estou desejoso, que volte a ficar verde, mas a chuva também tarda em vir, já vi que algumas oliveiras que não ficaram tão afectadas, estão a rebentar de novo por baixo, mas muitas delas, já não rebentam mais, resta-me também acompanhar a situação com os carvalhos centenários que arderam todos, vou aguardar para ver como eles irão "responder".
 
Imagem impressionante na TVI, a frente do Guincho:

jTnuVDA.png
 
O problema é mesmo esse, é pensar-se que ali está uma aldeia com 20 pessoas, mas essas 20 pessoas são tão portuguesas como as do Porto, Coimbra ou Lisboa. E dessas 20 pessoas se calhar 90% têm mais de 70 anos com todas as dificuldades físicas associadas à idade.

Não é complexo de inferioridade nenhum, é a gestão de meios que é feita a nível nacional. Sei bem que existe uma capacidade de mobilização muito grande no distrito de Lisboa, bem como em outros distritos limítrofes.
Apenas vejo 5 meios aéreos mobilizados para um incêndio em conclusão com mais de 600 operacionais, quando em determinadas zonas do país têm de se aguentar com um meio e incêndio em curso.

Em Monchique, foi o que se viu, foi necessário quase 1 semana para dominarem o incêndio, este foi às portas de Lisboa, em 12 horas foi dominado e em circunstâncias bem mais graves do que em Monchique, as entidades públicas foram todas a correr como o PR e outros quando é no resto do país, é deixa arder que vamos interferir no combate. Em menos de 3 horas foi ocorrência significativa, em poucas horas tinham 600 operacionais, quando em Monchique foi necessário mais de 1 dia, só passou para o comando nacional depois de arder 4 dias, aqui arderam 26000 ha, em Sintra arderam 600 ha e é um drama.

Esta é a diferença de ser às portas de Lisboa e ser noutro ponto do país.
 
Acho que essa conclusão é um bocado rebuscada. Ontem á noite também houve um incêndio às portas da cidade de Viseu e em menos de 20 minutos já estavam mais de 100 operacionais a combater o incêndio.
Com isto não estou a dizer que em diversas circunstâncias as cidades do litoral são beneficiadas em relação ao interior do pais. Mas neste caso acho que se resume á disponibilidade de meios.
Por algum motivo este ano se tem recorrido fortemente ao pré posicionamento de meios.
 
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Nesta zona se ardesse 4 dias tinha levado milhares de casas atrás. Acho que não é difícil perceber através dessa imagem área, a Malveira só escapou por sorte. Mas achem o que quiserem, o complexo de inferioridade não vos deixa pensar mais longe.

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