Seguimento - Incêndios 2022

(Na televisão)
Isso, certamente. Não havia incêndios, nem violência doméstica, nem pedofilia, nem corrupção, nem mortalidade infantil e as pessoas não se matavam por causa de meia dúzia de metros de um terreno (tal era a fome), por causa de acessos à água ou por causa de caminhos. O meu avô paterno, nascido em 1901 e GNR nunca viu nada disso...
 
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Aqui ficam as minhas soluções para reduzir este problema
1 - Construção de centrais de Biomassa em todos os Distritos
2 - A limpeza florestal fica a cargo das centrais, municípios com a ajuda estatal, proprietários pagam uma percentagem de acordo com o tamanho da propriedade.
3 - Dar um ultimato aos proprietários florestais, quem não cadastrar as propriedades até fim de 2023, fica sem as ditas, venda a leilão!
5 - Incendiários condenados com transito em julgado, nos alertas laranja e vermelho, ficam retidos na habitação com pulseira eletrónica.
 
Última edição:
Em Espanha as temperaturas são semelhantes às nossas e nada de semelhante em quantidade de ignições com Portugal
Depende da Espanha. Na Galiza há tantos incêndios como em Portugal e os problemas são praticamente os mesmos que cá, já na Andaluzia existe um planeamento centralizado que reduz bastante o risco de incêndio. A questão é que, enquanto houver um predomínio do minifúndio em muitas regiões e de terrenos que nem se sabe de quem são (e muitas outras questões), será sempre muito complicado fazer uma gestão digna da floresta nacional. :dry:

Afinal, parece que o meu pai tem razão, pois ele ainda cá está comigo (84 Anos)

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Fonte: Territorium 21 Artigo17
1º - Dados oficiais do tempo do Estado Novo são o que são e não devem ser levados à letra. São dados totalmente censurados e não correspondem àquilo que realmente se vivia no terreno muitas vezes. Há muitos indícios de que havia muitos mais incêndios do que aquilo que se vê no gráfico, sobretudo pelo facto de muitos bombeiros voluntários ficarem feridos por incêndios nessa altura e familiares por vezes nem sabiam o que se tinha passado realmente; :disgust:
2º - Ao longo da década de 1960, o número de ocorrências foi aumentando, e isso coincidiu exatamente com o aumento do êxodo rural e do pico da diáspora portuguesa, que levou a um aumento do abandono das terras. A única semelhança entre o registo de ocorrências/área ardida e o regime está na cosmética do gráfico, já que após o dia 25 de abril de 1974 acabou a censura nestas estatísticas. Porque terá sido assim?! :rolleyes:
 
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Não sei se é do calor, mas às vezes ponho-me a pensar coisas parvas, do tipo:

No tempo das conquistas, desde o D. Afonso Henriques, também andavam assim com este calor, uns a cavalo e a maioria a correr pelos matos de norte a sul, debaixo de 40 e tal graus contra os mouros? É de doidos..

O risco de incêndio também devia ser elevado, pois o nosso clima é mediterrânico, porém, com algumas diferenças:
- Não havia estradas, quando muito, algumas calçadas romanas ou veredas que no máximo permitiam a circulação de burros (principal transporte até às invasões francesas).
- Ninguém fumava, logo, também não atiravam beatas para fora das carroças, como hoje fazem nos carros.
- Não havia máquinas. Até para fazer fogo eram necessários alguns conhecimentos, ou então ir buscá-lo à igreja para manter alguma candeia acesa em casa.
- Se já havia incendiários, não eram considerados malucos, mas antes considerados pessoas que deviam ajustar contas com Deus um pouco mais cedo.

Desculpem lá estas coisas..

Não havia imprensa, registos.

Incendiários eram executados(?)

Iluminação, confeção de refeições e aquecimento noturno certamente iniciaram muitos incêndios.

Número e dispersão da população muito menor. Muita coisa certamente torrou durante muitos, muitos dias.
 
Tantos incendios houve por dia durante esta semana no concelho de Baião que algum tinha que pegar a sério, acabaram por ser dois..
dia de nevoeiro por aqui devido ao fumo dos incendios de baião, as faulhas eram muitas. no café nem valia a pena limpar as mesas que passado 5minutos estavam todas sujas novamente

felizmente agora para a noite parece que melhorou, nao sei se o incendio melhorou ou o vento mudou
 
Só deixar uma nota, independentemente das condições climaticas vividas nestes dias em Portugal, não pode haver qualquer margem de dúvidas para a mão criminosa e a indústria do fogo em Portugal. Vergonho e muito triste!
 
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O incêndio em Ponte da Barca obrigou à retirada da população da aldeia de Froufe.

Em entrevista à CNN Portugal, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, revelou que se vivem "momentos difíceis e preocupantes".

"Acabámos de retirar pessoas da aldeia de Froufe e temos mais duas aldeias que estamos a verificar se é seguro a população manter-se lá ou se as temos de retirar”, começou por explicar.


 
O incêndio em Ponte da Barca obrigou à retirada da população da aldeia de Froufe.

Em entrevista à CNN Portugal, o presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, revelou que se vivem "momentos difíceis e preocupantes".

"Acabámos de retirar pessoas da aldeia de Froufe e temos mais duas aldeias que estamos a verificar se é seguro a população manter-se lá ou se as temos de retirar”, começou por explicar.



:facepalm: não compreendo isto. É um incêndio desta dimensão em pleno único Parque Nacional do país e não vejo, repito, não vejo a mesma quantidade de meios de outros fogos!

Foi dito que o terreno era difícil, no entanto nunca foram usados mais do que dois meios aéreos!!

Já arderam mais de dez quilómetros quadrados!

:mad:
 
Grande reforço de meios em Ponte da Barca (caminha para os 300 opr)... em pleno parque nacional...
No Marão ainda ativo o fogo com mais de 150 opr no combate;
Também no outro incêndio em Baião, em Ancede (incrivel o número de ignições nesta freguesia nos últimos dias) quase 100opr combatem o fogo;
Penafiel ainda ativo com cerca de 50 opr no combate;
Incêndios de Pombal dominados!:thumbsup: