Ardem com a mesma intensidade que ardem agora os campos agricolas da zona da Serra da Estrela
Por aqui igual, muito fumo a Leste ao final da tarde! Incêndio com um reforço operacional brutal na última hora, já são mais de 600 Op.Todo o horizonte da Póvoa, de NNE para SSE está toldado pelo fumo do incêndio de Rio Maior.
Nordeste, 17h48
Leste, 17h48
SSE, 17h52
O IR Lousã de 15 de Outubro de 2017, se não me engano o maior incêndio em Portugal desde que há registos, começou de manhã perto de Serpins e progrediu pouco mais de 10 km durante o dia até Penacova. Ao anoitecer (por volta da hora do jantar) entrou no denso e contínuo eucaliptal que existia (e re-existe agora) na zona da Barragem da Aguieira e que se prolonga para norte nos concelhos de Mortágua e Santa Comba Dão. Uma extensa área de eucaliptal gerida e supostamente tratada, pelo menos na altura...Estava convencidos de que os eucaliptos gradados não ardiam
Quem aqui defendeu eucaliptais? Coloca aqui uma citação minha nesse sentido pf, basta umaNo comments
Defender eucaliptais em Portugal num fórum dedicado à meteorologia e natureza devia ser proibido
E essa "corja" é quem ? Referes te a quem?O IR Lousã de 15 de Outubro de 2017, se não me engano o maior incêndio em Portugal desde que há registos, começou de manhã perto de Serpins e progrediu pouco mais de 10 km durante o dia até Penacova. Ao anoitecer (por volta da hora do jantar) entrou no denso e contínuo eucaliptal que existia (e re-existe agora) na zona da Barragem da Aguieira e que se prolonga para norte nos concelhos de Mortágua e Santa Comba Dão. Uma extensa área de eucaliptal gerida e supostamente tratada, pelo menos na altura...
Pouco depois da 1 da manhã já o incêndio andava dentro do perímetro urbano de Tondela, 30 km a norte.
Isto de as zonas de eucaliptal serem todas bem geridas e tratadas é como como todos sabemos falso, o que não falta para aí é eucaliptal abandonado. E depois mesmo que o fossem, está mais que comprovado que a propagação de um incêndio numa monocultura de eucalipto é das mais violentas.
E no entanto devemos aumentar a área de eucalipto para reduzir o risco de incêndio, diz uma certa e determinada corja que já não sabe como há-de defender o indefensável.
E essa "corja" é quem ? Referes te a quem?
Desde que não me diga que uma floresta autóctone ou um campo agrícola - em condições normais - arde com a mesma rapidez ou tem o mesmo potencial destrutivo que um pinhal ou eucaliptal, estamos de acordo.Sejam eucaliptais, pinhais ou outra coisa qualquer, quem manda nos incêndios são os combustíveis finos. Caldeirão em 2012 arderam 25mil hectares salvo erro e não há um eucalipto.
Concordo plenamente.Se abriu o link, eles estão lá bem discriminados. Empresas de celuloses e associações de proprietários. E acrescento mais uns, que são uns paladinos provavelmente pagos pelos primeiros que habitam os media, e que cada vez que há incêndios e vêm especialistas (especialistas, não tudólogos) entre várias outras medidas defender a gestão e redução das áreas de eucalipto, diversificando o nosso ecossistema florestal, vêm logo com as parangonas do 1% do PIB e dos milhares de postos de trabalho que se vão perder, como se o que essas pessoas defendessem fosse terraplanar por inteiro o quase milhão de hectares de eucalipto que existe em Portugal. É mais um lobby como muitos outros que habitam o nosso país, mas este deve ser daqueles fortes, porque não se mexe uma palha no sentido contrário.
Desde que não me diga que uma floresta autóctone ou um campo agrícola - em condições normais - arde com a mesma rapidez ou tem o mesmo potencial destrutivo que um pinhal ou eucaliptal, estamos de acordo.
E a área de eucalipto ardida neste incêndio da Serra da Estrela também é irrisória. Mas... o incêndio vai permitir que essa área vá naturalmente aumentar mais um bocadinho fruto da regeneração natural e da completa inacção de todos os agentes na gestão da floresta. O eucaliptal em Portugal não vai só ganhando terreno à boleia das novas plantações...
O bom que o eucalipto tem de regenerar rápido tem o lado perverso que ele toma conta de tudo em pouco tempo, porque as restantes espécies demoram bastante mais tempo a desenvolver. Pode fazer muito bem à economia, mas duvido que faça bem ao ecossistema e muito menos que faça bem a quem vive nestas zonas, porque passados 2-3 anos de ficar tudo destruído está tudo novamente pronto para se destruir de novo. Daí a gestão que se devia fazer, e não se faz.