Seguimento - Incêndios 2024

Durante os próximos dias as condições para começarmos a ter ocorrências mais complexas começam a reunir-se... :unsure:

Temos já muitos concelhos no Algarve e no Interior Norte e Centro com perigo máximo de incêndio.
 
Última edição:
Ourém, mais uma vez, entre outros incêndios de norte a sul:

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  • Zangado
Reactions: "Charneca" Mundial
Incêndio em São Marcos da Serra e IC1 cortado devido a um incêndio num carro que propagou-se ao mato.

Os carros ardem que nem moscas... :wacko:
 
Continuamos com a área ardida muito abaixo da média este ano, mas estamos muito longe de poder cantar vitória... Há muito Verão pela frente. :unsure:

A área ardida ainda não passou a barreira dos 5mil ha, estando atualmente nos 4749ha em todo o país.
 
Continuamos com a área ardida muito abaixo da média este ano, mas estamos muito longe de poder cantar vitória... Há muito Verão pela frente. :unsure:

A área ardida ainda não passou a barreira dos 5mil ha, estando atualmente nos 4749ha em todo o país.

Felizmente ainda não houve condições para grandes IF. As temperaturas diurnas estão altas mas a humidade nocturna tem sido persistentemente reposta mesmo no interior o que garante que os IF sejam facilmente controlados / extingam-se com o cair da noite. É desfrutar enquanto a sinóptica é favorável...
 
Felizmente ainda não houve condições para grandes IF. As temperaturas diurnas estão altas mas a humidade nocturna tem sido persistentemente reposta mesmo no interior o que garante que os IF sejam facilmente controlados / extingam-se com o cair da noite. É desfrutar enquanto a sinóptica é favorável...

Sim, rapidamente tudo pode mudar. Já tivemos situações parecidas no passado, em quem até já havia governantes vangloriarem-se dos bons resultados e depois tiveram que colocar a viola no saco pouco depois.
 
É bom relembrar que:
- O incêndio florestal de Pedrógão Grande deflagrou a 17 de junho de 2017 e o balanço oficial contabilizou 66 mortes.
- Nos dias 15 e 16 de outubro de 2017 deflagraram vários incêndios, dos quais foram contabilizadas 50 mortes, principalmente dos distritos de Viseu e Coimbra, mas também de Aveiro e Guarda.

Ora bem, estamos no início de agosto, o mês que eu considero mais perigoso aqui na minha região (Beira Baixa), talvez pela chegada de imigrantes, ou pelas festas, não sei..

Sei que ainda neste fim de semana, na aldeia do pinhal interior, houve um incêndio numa pequena praia fluvial, que por sorte de haver meios aéreos por perto, entrou em fase de resolução passado 1h e de conclusão 2h, tendo ficado 2 dias em vigilância. Este incêndio tinha elevado potencial.

Certamente alguém a fazer grelhados à beira da ribeira ao meio dia, enfim!
 
É bom relembrar que:
- O incêndio florestal de Pedrógão Grande deflagrou a 17 de junho de 2017 e o balanço oficial contabilizou 66 mortes.
- Nos dias 15 e 16 de outubro de 2017 deflagraram vários incêndios, dos quais foram contabilizadas 50 mortes, principalmente dos distritos de Viseu e Coimbra, mas também de Aveiro e Guarda.

Ora bem, estamos no início de agosto, o mês que eu considero mais perigoso aqui na minha região (Beira Baixa), talvez pela chegada de imigrantes, ou pelas festas, não sei..

Sei que ainda neste fim de semana, na aldeia do pinhal interior, houve um incêndio numa pequena praia fluvial, que por sorte de haver meios aéreos por perto, entrou em fase de resolução passado 1h e de conclusão 2h, tendo ficado 2 dias em vigilância. Este incêndio tinha elevado potencial.

Certamente alguém a fazer grelhados à beira da ribeira ao meio dia, enfim!

Felizmente já vai havendo mais noção dos comportamentos de risco que devem ser evitados. Situações negligentes continuam a ocorrer mas em muito menor número. O número de ocorrências tem vindo a baixar sucessivamente ano após ano. Mas atenção, menos ocorrências não significa menos área ardida
 
Felizmente já vai havendo mais noção dos comportamentos de risco que devem ser evitados. Situações negligentes continuam a ocorrer mas em muito menor número. O número de ocorrências tem vindo a baixar sucessivamente ano após ano. Mas atenção, menos ocorrências não significa menos área ardida
Também pensava que sim, mas ainda hoje de manhã, ouvi um jovem casal no café a dizer que tinham ido a uma praia fluvial e que até levavam umas entremeadas e tal.. mas que houve alguém lá nesse local que lhes disse logo, para não fazerem nada por causa dos incêndios!

Ou seja, se não fossem advertidos, não sei não..
 
As pessoas dão de barato, o risco de incêndio, é mais por serem apanhados nessa situação e sentirem algum incómodo pela advertência de outras pessoas.

Penso que nos jornais e TV deveriam aparecer mais notícias do género:
- Casal que fez churrasco em tal sítio e provocou incêndio por negligência, foi condenado a pagar 100mil euros pelos danos.
- Idoso que fazia uma queimada que se descontrolou, foi obrigado a pagar 50 mil de indemnização.
- Empresa que procedia a trabalhos de limpeza florestal com motoroçadoras, considerada culpada por usar maquinaria proibida por risco extremo de incêndio florestal e obrigada a pagar um total de 500 mil eur aos proprietários.

Assim é que era!! Mas não, preferem mostrar imagens de incêndios.

Eu até tenho o cuidado de não publicitar locais, nem datas, quando me refiro a um incêndio recente, penso logo num pirómano a procurar notícias na net.
 
As pessoas dão de barato, o risco de incêndio, é mais por serem apanhados nessa situação e sentirem algum incómodo pela advertência de outras pessoas.

Penso que nos jornais e TV deveriam aparecer mais notícias do género:
- Casal que fez churrasco em tal sítio e provocou incêndio por negligência, foi condenado a pagar 100mil euros pelos danos.
- Idoso que fazia uma queimada que se descontrolou, foi obrigado a pagar 50 mil de indemnização.
- Empresa que procedia a trabalhos de limpeza florestal com motoroçadoras, considerada culpada por usar maquinaria proibida por risco extremo de incêndio florestal e obrigada a pagar um total de 500 mil eur aos proprietários.

Assim é que era!! Mas não, preferem mostrar imagens de incêndios.

Eu até tenho o cuidado de não publicitar locais, nem datas, quando me refiro a um incêndio recente, penso logo num pirómano a procurar notícias na net.

Mais do que castigar ou ameaçar os prevaricadores deveriam ser feitas abordagens de uma forma pedagógica. A iniciativa Portugal Chama tem conseguido bons resultados neste campo, mas há ainda muito trabalho de sensibilização a fazer, ainda há pessoas a quem ainda não se conseguiu passar a mensagem.
 
Com tanto canal e formas de comunicação que existem hoje, às vezes parecem ser ineficazes no que respeita ao fazer chegar a informação a todos, não apenas a residentes, mas também a quem viaja.

Hoje em dia, temos a possibilidade de escolher o que queremos ver ou ouvir. Podemos estar meses sem ver um único noticiário ou programa de sensibilização sobre incêndios, completamente desligados do que se passa na atualidade.