Poente de ontem dia 15. Sol muito brilhante até ficar oculto (pelas árvores, se quiser vê-lo no mar tenho de ir pelo menos até ao Guincho).
Desta vez comecei a ver andorinhas a voar sobre a Mata dos Ingleses (a que vai ser destruída em parte e urbanizada), como elas costumam fazer ao fim do dia na primavera/verão, mas na estação alta são... muitas dezenas ou até mais de uma centena, um autêntico espectáculo aéreo que só se consegue ver em contra-luz. Ao iniciarem-se as famigeradas obras, que tristeza vai ser para elas, viajarem um continente para chegarem e verem as condições impossíveis de nidificação, as suas antigas habitações desaparecidas.
E quando os cirrus que velam o sol ficam tão brilhantes que à vista é impossível distinguir o sol das nuvens (nem é recomendável, claro) pergunto-me o que se esconde naquele brilho todo. Estas duas fotos respondem por hoje:
"Haverá sempre pinturas no céu..."
...e, esperemos, aves com o direito de viver e, já agora, de não ser assassinadas por simples prazer de um certo predador.