Várias considerações:
Cria faixas onde não consegue "medir" a refletividade;
Aumenta a reflectividade de uma frente/chuva quando esta passa sob o radar (à volta de Arouca);
Tem problemas com a Serra da Estrela.
Alguém consegue explicar estes fenómenos?
A altitude a que o radar está instalado influencia TODOS estes factores. Nenhum dos três radares irá medir 100% exatamente a reflectividade igual, mas costumam estar calibrados para isso. A Serra da Estrela é um obstáculo para TODOS os três radares da rede - é um ponto mais alto do que o feixe deles todos consegue alcançar, e faz parte do funcionamento natural de um radar, para mais um que está mais perto da Estrela. Há situações destas por todo o Mundo, incluindo nos tão idolatrados Estados Unidos, ou mesmo em Espanha.
As faixas têm também a ver com a altitude que os feixes conseguem alcançar, e as interferências que encontra pelo meio. Pode haver 1001 factores para isso. O IPMA não tem culpa de nenhuma destas coisas. Tal como as interferências que se vêm ocasionalmente podem ser causadas por pássaros, aviões, interferências de rede (A rede Wireless a 5 GHz pode interferir com radares, por exemplo), etc.
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Quanto à tempestade Bruno, obviamente que o que os OCS querem dizer (mas não dizem) é que a próxima depressão
que vier irá ser denominada de Bruno. NENHUM dos organismos de meteorologia envolvidos deu nome ao que quer que seja ainda. A listagem de nomes está já completa, até:
Ana, Bruno, Carmen, David, Emma, Felix, Gisele, Hugo, Irene, Jose, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam.
http://www.aemet.es/es/noticias/2017/12/Nombre_borrascas_profundas