Seguimento Meteorológico Livre 2018

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Tanto o GFS como o ECM meteram e de que maneira a "pata"... em 48 horas aniquilaram tudo o que havia para aniquilar, mesmo Montalegre (vila) está no limite, quando parecia assegurada mais uma nevadita no perímetro urbano, moral da história, neve a menos de 12 horas nos modelos, pura ficção.

Eu diria isso e mais : nos últimos tempos até a precipitação a + 48 horas e pura ficção Modular.
 
Erraram os dois principais modelos, sobretudo o ECM que era o que estava melhor !
Pode ser que na próxima semana com o frio instalado se veja alguma neve a cotas de 500 metros ...

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Talvez não na próxima semana mas o padrão que se instala agora promete! Qualquer semelhança com o início de Janeiro de 2009 é pura ficção :D:
VrmOGmg.png
 
A precipitação (como já discutido) será muito escassa quando o frio se instalar neste evento. Quase tudo no mar, ou como normal retido nas serras espanholas.

Ainda assim, tanto GFS como alguns mesoscalas têm alguma precipitação a formar-se na meseta espanhola e no interior português, em particular Domingo.
Não é muito provável, e a acontecer será escasso penso eu. Mas é diferente da precipitação retida que não chega cá. Afinal o geopotencial é relativamente baixo, é uma grande bolsa de ar frio em altitude, que pode ser suficiente para gerar um ou outro aguaceiro mesmo sobre o nosso território. Se vivesse no interior Norte e Centro, apesar de expectativas baixas, não "atirava a toalha ao chão" relativamente a essa possibilidade...
 
O ECM não errou só foi atrás do GFS que modela quase sempre melhor... Os dois com falhas e nenhum perfeito como as vezes querem fazer aqui parecer em relação ao ECM

Venha a Frente fria que vai ser a única coisa de interessante, e depois dai para a frente logo se vê para aqueles dias entre 9 e 13 que espero que não tenha nada a ver com entradas frias mas sim com muita chuva que é o que importa mais este Ano.
 
Belíssima explicação. Mas tenho que discordar com a afirmação sobre o ver nevar a cotas baixas com entradas maritimas. Já o vi e aliás, acontece de uns 2/2 anos em média para altitudes entre 300-400m. E já agora um rumor curioso nesta zona: dizem que todos os anos neva pelo menos 1 vez no Cruzeiro, ponto "famoso" por aqui, aos 470m na serra do Muro (alt. máxima: 510m), aqui ao lado nas freguesias de Baltar/Vandoma. Há 3 anos acompanho a meteorologia e agora posso confirmar o facto e saber porque acontece. Há anos que até neva 3/4 vezes no topo, quase sempre 1 com acumulação. Tudo isto derivado de entradas de N/NW. Não sei se o mesmo se pode aplicar noutras zonas mas pelo menos, assim é aqui e daí a minha expectativa com a neve.

Obrigado, c0ldPT :). Talvez não me tenha expresso da melhor forma, embora também não tenha escrito no post que é impossível nevar a cotas baixas com massas de ar polares oceânicas:). Aquilo que eu quis deixar bem presente acerca das entradas atlânticas (até porque eu caía nessa ilusão até há bem pouco tempo) é que é extremamente complicado vermos neve acumulada em altitudes muito baixas e entendo altitudes compreendidas no intervalo 0-300m, claro que já houve casos de alguns aguaceiros de neve com este tipo de entradas que já pintalgaram talvez até algumas superfícies (lembro-me disso por exemplo em Fevereiro de 2016) nas altitudes que acabo de referir. Porém, é muito complicado porque como é sabido temos de estar sempre à espera do pós-frontal e dos resquícios dos aguaceiros que surjam aquando o período mais frio, do mesmo modo é expectável que não neve por longos períodos, nem com muita intensidade. Por vezes até é mais fácil observar água-neve ou breves momentos de neve no litoral a altitudes mais baixas, do que propriamente em altitudes ligeiramente superiores no interior, isto porque no litoral a capacidade de descarga de ar frio por parte das células é muito superior, porque chegam com muito maior intensidade, e se o vento der uma ajuda e parar de soprar do quadrante oeste, melhor.

Agora embora eu saiba disto, o meu comportamento é exatamente o mesmo:hehe: do @baojoao ou do @dahon, e fico sempre mergulhado nas expectativas infundadas de que possa ver nem que seja um ou outro floco perdido no meio das chuvadas, mas infelizmente aqui nem a isso tenho direito por norma... por isso já estou um pouco vacinado relativamente a este tipo de eventos:sono:...
 
Talvez não na próxima semana mas o padrão que se instala agora promete! Qualquer semelhança com o início de Janeiro de 2009 é pura ficção :D:
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Se bem me recordo em 2009 tivemos ar frio continental, o que fez acumular frio suficiente para que uma entrada de SW fizesse nevar em muitos lados a cotas baixas, pena que a precipitação foi fraca durante quase todo dia, pelo menos aqui na Cova da Beira, apenas ao final no dia ela foi mais forte e ficou tudo branquinho, e porque o vento continuou de leste.
 
Obrigado, c0ldPT :). Talvez não me tenha expresso da melhor forma, embora também não tenha escrito no post que é impossível nevar a cotas baixas com massas de ar polares oceânicas:). Aquilo que eu quis deixar bem presente acerca das entradas atlânticas (até porque eu caía nessa ilusão até há bem pouco tempo) é que é extremamente complicado vermos neve acumulada em altitudes muito baixas e entendo altitudes compreendidas no intervalo 0-300m, claro que já houve casos de alguns aguaceiros de neve com este tipo de entradas que já pintalgaram talvez até algumas superfícies (lembro-me disso por exemplo em Fevereiro de 2016) nas altitudes que acabo de referir. Porém, é muito complicado porque como é sabido temos de estar sempre à espera do pós-frontal e dos resquícios dos aguaceiros que surjam aquando o período mais frio, do mesmo modo é expectável que não neve por longos períodos, nem com muita intensidade. Por vezes até é mais fácil observar água-neve ou breves momentos de neve no litoral a altitudes mais baixas, do que propriamente em altitudes ligeiramente superiores no interior, isto porque no litoral a capacidade de descarga de ar frio por parte das células é muito superior, porque chegam com muito maior intensidade, e se o vento der uma ajuda e parar de soprar do quadrante oeste, melhor.

Agora embora eu saiba disto, o meu comportamento é exatamente o mesmo:hehe: do @baojoao ou do @dahon, e fico sempre mergulhado nas expectativas infundadas de que possa ver nem que seja um ou outro floco perdido no meio das chuvadas, mas infelizmente aqui nem a isso tenho direito por norma... por isso já estou um pouco vacinado relativamente a este tipo de eventos:sono:...

Neste tipo de situações pós-frontais é quando tenho mais probabilidade de trovoadas, granizo ou neve e seus derivados. Ainda no pós-frontal da Ana tive um aguaceiro com ecos roxos por aqui, coisa raríssima, granizo ao lotes lol. Aguaceiros desses durante uma tarde podem baixar mais de 6ºC a temperatura, como era de manhã e havia pouco frio em altura baixou apenas dos 7ºC para 5ºC no caso. No litoral Norte, as células mais vigorosas aparecem sempre nos pós-frontais, disso não há dúvidas.
 
Se bem me recordo em 2009 tivemos ar frio continental, o que fez acumular frio suficiente para que uma entrada de SW fizesse nevar em muitos lados a cotas baixas, pena que a precipitação foi fraca durante quase todo dia, pelo menos aqui na Cova da Beira, apenas ao final no dia ela foi mais forte e ficou tudo branquinho, e porque o vento continuou de leste.

Exato. Por aqui foi bem diferente, acumulou uns 5cm+ a pouco mais de 100m de altitude. Não era prevista quase precipitação nenhuma mas... Para relembrar, um vídeozito daqui dos arredores que mostra bem a acumulação na altura (não meu) :D:


Saudades, repetir-se-á um dia? :sad:
 
Tem chovido mais no deserto do que por cá, agora só falta nevar. Até ali na Argélia vai acumular mais do que na Serra da Estrela segundo esse mapa :huhlmao:
Tal como já disseram, se há climas deprimentes no Planeta, o nosso é um deles. Mesmo no verão, as montanhas do Rife, são fantásticas para eventos convectivos.
Tens razão, se há climas deprimentes o português é um deles.
 
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