Uma palavra apenas para definir a segunda quinzena de junho no que diz respeito às temperaturas:
miserável.
Depois de uma excelente primeira quinzena com bastante sol, calor e trovoadas, a segunda quinzena tratou de estragar a média, com temperaturas abaixo do normal. Quando costumava a ser o contrário, isto é a primeira quinzena abaixo do normal e depois a segunda quinzena acima da média, tendo em conta os junhos anteriores. Este junho de 2021 valeu de facto pela primeira quinzena, caso contrário era mais um junho como os outros... Na segunda quinzena apenas houve 2 ou 3 dias com máximas acima dos 30°C, o que é muito pouco para a altura do ano que é. E julho parece não querer começar da melhor maneira, em que apenas o dia de hoje teve máximas acima dos 30°C... A partir de amanhã as temperaturas voltam a descer, a tendência de céus nublados mantém-se e há inclusivamente forte possibilidade de haver chuva nas regiões a norte do sistema Montejunto-Estrela nos próximos dias... Para temperaturas de 25°C temos os meses de maio e outubro. Ou então se preferirem, a segunda metade da primavera e a primeira metade do outono. Nesta altura do ano, julho e agosto, os 30°C são o limite mínimo da normalidade, especialmente no interior do país. Abaixo dos 30°C é já, para mim, abaixo do normal.
Eu sei que para aqueles que detestam o calor o maior sonho é haver um verão como o de 1977.
Só que a normalidade é para ser estabelecida. Isto é calor no verão, frio no inverno e tempo ameno na primavera e no outono. Coisa que não existe neste momento, pelo menos nos próximos tempos.
Quanto aos 40°C previstos a partir do dia 9/10 creio que tudo mudará num ápice... Mas o melhor é esperar para ver...