Seguimento Meteorológico Livre - 2022

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Foto não confirmada como sendo de hoje.


I6dCskP.jpg

Isso é em Algés.

A foto foi mesmo tirada ontem, entre as 13h30 e as 14h, provavelmente cerca das 13h50, e mostra a passagem da célula sobre a margem do Tejo na zona de Algés, e sobre a Ajuda e Alto de Santo Amaro à direita. A precipitação mais intensa que se vê na imagem, terá correspondido ao pico de intensidade registado numa estação WU em Algés: 12,1 mm das 13h39 às 13h49. A zona mais escura da cortina de precipitação podia ser confudida com o cone de formação de um tornado, mas na minha opinião trata-se realmente da zona mais intensa da chuva. È um bom exemplo do aspecto exterior que tem uma intensidade de pelo menos 7,6 mm em 5 minutos, que foi o máximo registado por aquela estação. No entanto foi nas docas de Belém, segundo parece pelas fotos que foram publicadas no facebook, que também houve efeitos de evento extremo de vento, e essa zona está oculta pela chuva nesta imagem. Inclino-me mais para do lado direito estar ali o cone de formação do tornado que iria passar em Alcântara, talvez tendo feito um primeiro toque no solo (touchdown) nas referidas docas.
Um vídeo de qualquer ponto de vista no rio ou na margem sul teria sido ideal.

Também nas webcams algo pode ter sido registado.
 
...andava eu no 8°ano e em setembro na descritiva do IPMA já aparecia aguaceiros que poderão ser de neve nos pontos mais altos da serra da estrela...
Caminhamos para dezembro e nada de neve apenas chuva chuva chuva e mais chuva e chuva noutra vez.
Quem diz que estamos a tornar num país desértico está bem enganado pois por este andar acredito mais num.pais pantanoso atão de Aveiro para cima....

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Este não devia estar no tópico das saídas incomuns ou de sonho?

Não é assim tão "incomum" já tivemos algumas destas no passado, com localização e pressão semelhantes.

Incomum era se a depressão tivesse 945/950 hpa naquela localização, aí seria algo raro, invulgar, e claro, bastante perigoso.

A propósito, e como seria de esperar, já retirou, mas pode voltar a colocar algo parecido :unsure:
 
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Quem diz que estamos a tornar num país desértico está bem enganado pois por este andar acredito mais num.pais pantanoso atão de Aveiro para cima....
A desertificação do país, com o avanço do aquecimento global, começa no sul e só depois é que progride para norte (relembro que uma porção significativa do Algarve e Baixo Alentejo ainda não atingiu 300mm desde o dia 1 de janeiro).
Mas, se não estou em erro, o litoral norte evitará de ter um clima desértico até nas projeções mais pessimistas. A sua posição geográfica torna demasiado fácil receber precipitação devido à sua proximidade do caminho das frentes das depressões do norte do Oceano Atlântico. No final das contas, uma região que tem 1200mm de precipitação anual e 15ºC de temperatura média anual teria de aquecer uns 5ºC e simultaneamente perder dois terços da precipitação para cair na classificação de clima árido (segundo a classificação climática de Köppen)...
 
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Caminhamos para dezembro e nada de neve apenas chuva chuva chuva e mais chuva e chuva noutra vez.
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Já o Guterres o dizia que isto era um pântano, faz sentido para mais que é o presidente da ONU e numa cimeira sobre o clima e engana-se no discurso é porque certamente iria dizer Portugal é um pântano.:D
 
Apesar de sermos um país pequeno, não podemos olhar para fora da janela e generalizar. Nem a norte, nem a sul.
Neste momento tempos praticamente todo o litoral norte saturado de água, e boa parte do sul ainda ressequido.

Capturar.webp
 
A desertificação do país, com o avanço do aquecimento global, começa no sul e só depois é que progride para norte (relembro que uma porção significativa do Algarve e Baixo Alentejo ainda não atingiu 300mm desde o dia 1 de janeiro).
Mas, se não estou em erro, o litoral norte evitará de ter um clima desértico até nas projeções mais pessimistas. A sua posição geográfica torna demasiado fácil receber precipitação devido à sua proximidade do caminho das frentes das depressões do norte do Oceano Atlântico. No final das contas, uma região que tem 1200mm de precipitação anual e 15ºC de temperatura média anual teria de aquecer uns 5ºC e simultaneamente perder dois terços da precipitação para cair na classificação de clima árido (segundo a classificação climática de Köppen)...
Nas piores projecções o Litoral Norte cairia para 800 e tal mm. Portanto ficaria com um clima idêntico ao clima das Beiras. Os meses de Junho e de Setembro passariam a ser meses secos, a estação seca passaria de 2 para 4 meses.

O Baixo Alentejo e o Algarve passariam a ter clima semi-árido idêntico ao clima do Levante espanhol, com 250 a 400 mm de precipitação.
 
No que diz respeito à vegetação, com as precipitações previstas nos piores cenários...

- O carvalho-roble não desapareceria mas ficaria restrito às serras do Litoral Norte. Com o tipo de propriedade que há na região e o excesso de humanização a espécie correria risco de extinção se não houver intervenção.

- A produção de eucalipto deixaria de ser produtiva.

- O sobreiro só seria viável no Centro, Litoral Norte e Terra Fria.

- A agricultura no Sul ficaria dependente do regadio, tal como sucede no Levante.

- As serras algarvias teriam de ser abandonadas e reflorestadas com cedros ou pinheiros de Aleppo, bem como parte do Baixo Alentejo.

- O montado subiria em latitude para as Beiras.

Com o regime de propriedade que há no Norte, Centro e Algarve seria uma situação muito difícil de gerir. A pequena propriedade e o minifúndio teriam de desaparecer... a população portuguesa não está preparada para isto.
 
Nas piores projecções o Litoral Norte cairia para 800 e tal mm. Portanto ficaria com um clima idêntico ao clima das Beiras. Os meses de Junho e de Setembro passariam a ser meses secos, a estação seca passaria de 2 para 4 meses.

O Baixo Alentejo e o Algarve passariam a ter clima semi-árido idêntico ao clima do Levante espanhol, com 250 a 400 mm de precipitação.

Por aqui , os meses de junho e setembro têm sido na maioria dos últimos anos normais ou acima da média em termos de precipitação .
 
No que diz respeito à vegetação, com as precipitações previstas nos piores cenários...

- O carvalho-roble não desapareceria mas ficaria restrito às serras do Litoral Norte. Com o tipo de propriedade que há na região e o excesso de humanização a espécie correria risco de extinção se não houver intervenção.

- A produção de eucalipto deixaria de ser produtiva.

- O sobreiro só seria viável no Centro, Litoral Norte e Terra Fria.

- A agricultura no Sul ficaria dependente do regadio, tal como sucede no Levante.

- As serras algarvias teriam de ser abandonadas e reflorestadas com cedros ou pinheiros de Aleppo, bem como parte do Baixo Alentejo.

- O montado subiria em latitude para as Beiras.

Com o regime de propriedade que há no Norte, Centro e Algarve seria uma situação muito difícil de gerir. A pequena propriedade e o minifúndio teriam de desaparecer... a população portuguesa não está preparada para isto.

Esse cenário deve estar muito distante , o carvalho roble continua a crescer um pouco por todo o lado de forma espontânea por todo o Alto Minho .
 
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