Se se confirmarem os piores cenários para 2100 isso vai mudar. Mas existem indícios de que já houve períodos secos em que a azinheira chegou à região Cantábrica e períodos húmidos em que o carvalho-roble chegou ao Atlas marroquino. Agora com a paisagem toda humanizada o desafio é outro.
Se se confirmarem os piores cenários para 2100 isso vai mudar. Mas existem indícios de que já houve períodos secos em que a azinheira chegou à região Cantábrica e períodos húmidos em que o carvalho-roble chegou ao Atlas marroquino. Agora com a paisagem toda humanizada o desafio é outro.
Sim , a Terra não é um sistema estático e está em constante mudança . E depois de 2100 não é o fim da história , novas transformações climáticas ocorrerão , mas isso já não é para a nossa geração nem para as seguintes.
Eu não sou especialista , mas num cenário pessimista desses , com uma precipitação anual na ordem dos 800 mm seria catastrófico para quase toda a Europa . Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte . E isso também implicaria gravemente toda a Europa do Norte e Central/ Norte , que também dependem bastante das grandes depressões atlânticas.
Eu não sou especialista , mas num cenário pessimista desses , com uma precipitação anual na ordem dos 800 mm seria catastrófico para quase toda a Europa . Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte . E isso também implicaria gravemente toda a Europa do Norte e Central/ Norte , que também dependem bastante das grandes depressões atlânticas.
É possível que a França e o Sul de Inglaterra ficassem com menos água. Londres, por exemplo, poderia ter falta de água para abastecimento público. Na foz do Tamisa a precipitação média anual ronda os 500 a 550 mm e em Londres os 600 mm...
Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte .
Não acho que seja forçoso que tenha haver com uma ampliação da ação do AA. Pode ser por redução da ação das depressões, isto porque, tendo em conta que o Ártico está a aquecer a uma velocidade superior que o resto do mundo, o tamanho da massa de ar polar do Ártico seria inferior o que se traduziria numa migração do percurso médio das depressões do Atlântico ainda mais para norte, levando a uma menor ação sobre a Europa...
Apesar de sermos um país pequeno, não podemos olhar para fora da janela e generalizar. Nem a norte, nem a sul.
Neste momento tempos praticamente todo o litoral norte saturado de água, e boa parte do sul ainda ressequido.
Acho que este mês tirando uns borrifos aqui e acola estará feito no sul.
Dezembro e Janeiro ainda são incógnitas pois os modelos dao um bloqueio continental ou em latitudes mais a norte, ou seja um ANTICICLONE subido em latitude que tanto pode dar potentes cut offs a Sudoeste como pode dar tempo muito seco e ameno.
Não há no horizonte de duas semanas previsão de um evento concentrador de precipitação, mas sim uma normal sucessão espaçada de episódios de chuva sem grandes extremos. E para lá desse horizonte não há indicadores sazonais que apontem para pluviosidade acima da média.
Acho que este mês tirando uns borrifos aqui e acola estará feito no sul.
Dezembro e Janeiro ainda são incógnitas pois os modelos dao um bloqueio continental ou em latitudes mais a norte, ou seja um ANTICICLONE subido em latitude que tanto pode dar potentes cut offs a Sudoeste como pode dar tempo muito seco e ameno.
Terça e Quinta da próxima semana trarão duas frentes com acumulados para o Algarve, o Sotavento menos beneficiado como sempre nas situações de Oeste com pós-frontais de Noroeste.
Este ano tenho notado um padrão atmosférico que parece cada vez mais comum, que passa pela injecção de ar seco do deserto africano na Península Ibérica e na Europa Ocidental, ao ponto de haver poeiras que atingem as ilhas britânicas. Normalmente na Europa quando temos fluxo de Leste este está mais associado a massas de ar da Europa Continental e da Rússia, e quando há entrada de ar africano o mais comum é estas massas de ar não irem além da Cordilheira Central ou das serras da Cordilheira Cantábrica. Em Outubro fiz uma viagem de avião onde era visível a massa de ar africana com as poeiras, em toda a Península Ibérica e a chegar quase a Inglaterra, acho que até tirei fotos. O que se está a passar este ano parece-me ser consequência desta injecção maciça de ar africano na atmosfera da Europa Ocidental, desde as ondas de calor à seca.
Este ano tenho notado um padrão atmosférico que parece cada vez mais comum, que passa pela injecção de ar seco do deserto africano na Península Ibérica e na Europa Ocidental, ao ponto de haver poeiras que atingem as ilhas britânicas. Normalmente na Europa quando temos fluxo de Leste este está mais associado a massas de ar da Europa Continental e da Rússia, e quando há entrada de ar africano o mais comum é estas massas de ar não irem além da Cordilheira Central ou das serras da Cordilheira Cantábrica. Em Outubro fiz uma viagem de avião onde era visível a massa de ar africana com as poeiras, em toda a Península Ibérica e a chegar quase a Inglaterra, acho que até tirei fotos. O que se está a passar este ano parece-me ser consequência desta injecção maciça de ar africano na atmosfera da Europa Ocidental, desde as ondas de calor à seca.
Pois tens a dorsal subida e o jet polar não cai em latitude. O que temos tido é um padrão completamente anormal ou se calhar começa a ser o novo normal. Já devia estar a chegar ar polar até Marrocos ! O arrefecimento que temos atualmente é único e exclusivo por quebra da radiação solar e não por massa de ar.
Pois tens a dorsal subida e o jet polar não cai em latitude. O que temos tido é um padrão completamente anormal ou se calhar começa a ser o novo normal. Já devia estar a chegar ar polar até Marrocos ! O arrefecimento que temos atualmente é único e exclusivo por quebra da radiação solar e não por massa de ar.