Seguimento Meteorológico Livre - 2022

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Esse cenário deve estar muito distante , o carvalho roble continua a crescer um pouco por todo o lado de forma espontânea por todo o Alto Minho .
Se se confirmarem os piores cenários para 2100 isso vai mudar. Mas existem indícios de que já houve períodos secos em que a azinheira chegou à região Cantábrica e períodos húmidos em que o carvalho-roble chegou ao Atlas marroquino. Agora com a paisagem toda humanizada o desafio é outro.
 
Se se confirmarem os piores cenários para 2100 isso vai mudar. Mas existem indícios de que já houve períodos secos em que a azinheira chegou à região Cantábrica e períodos húmidos em que o carvalho-roble chegou ao Atlas marroquino. Agora com a paisagem toda humanizada o desafio é outro.
Sim , a Terra não é um sistema estático e está em constante mudança . E depois de 2100 não é o fim da história , novas transformações climáticas ocorrerão , mas isso já não é para a nossa geração nem para as seguintes.
 
Por aqui , os meses de junho e setembro têm sido na maioria dos últimos anos normais ou acima da média em termos de precipitação .

Eu não sou especialista , mas num cenário pessimista desses , com uma precipitação anual na ordem dos 800 mm seria catastrófico para quase toda a Europa . Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte . E isso também implicaria gravemente toda a Europa do Norte e Central/ Norte , que também dependem bastante das grandes depressões atlânticas.
 
Eu não sou especialista , mas num cenário pessimista desses , com uma precipitação anual na ordem dos 800 mm seria catastrófico para quase toda a Europa . Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte . E isso também implicaria gravemente toda a Europa do Norte e Central/ Norte , que também dependem bastante das grandes depressões atlânticas.
É possível que a França e o Sul de Inglaterra ficassem com menos água. Londres, por exemplo, poderia ter falta de água para abastecimento público. Na foz do Tamisa a precipitação média anual ronda os 500 a 550 mm e em Londres os 600 mm...
 
Uma diminuição dessa ordem da precipitação no Litoral Norte teria forçosamente a ver com uma ampliação monstruosa da ação do AA , que abraçaria quase todo o Atlântico Norte .
Não acho que seja forçoso que tenha haver com uma ampliação da ação do AA. Pode ser por redução da ação das depressões, isto porque, tendo em conta que o Ártico está a aquecer a uma velocidade superior que o resto do mundo, o tamanho da massa de ar polar do Ártico seria inferior o que se traduziria numa migração do percurso médio das depressões do Atlântico ainda mais para norte, levando a uma menor ação sobre a Europa...
 
Acho que este mês tirando uns borrifos aqui e acola estará feito no sul.
Dezembro e Janeiro ainda são incógnitas pois os modelos dao um bloqueio continental ou em latitudes mais a norte, ou seja um ANTICICLONE subido em latitude que tanto pode dar potentes cut offs a Sudoeste como pode dar tempo muito seco e ameno.
 
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No litoral norte, a continuar assim, vamos ter problemas.

Não há no horizonte de duas semanas previsão de um evento concentrador de precipitação, mas sim uma normal sucessão espaçada de episódios de chuva sem grandes extremos. E para lá desse horizonte não há indicadores sazonais que apontem para pluviosidade acima da média.
 
Acho que este mês tirando uns borrifos aqui e acola estará feito no sul.
Dezembro e Janeiro ainda são incógnitas pois os modelos dao um bloqueio continental ou em latitudes mais a norte, ou seja um ANTICICLONE subido em latitude que tanto pode dar potentes cut offs a Sudoeste como pode dar tempo muito seco e ameno.

Terça e Quinta da próxima semana trarão duas frentes com acumulados para o Algarve, o Sotavento menos beneficiado como sempre nas situações de Oeste com pós-frontais de Noroeste.
 
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Este ano tenho notado um padrão atmosférico que parece cada vez mais comum, que passa pela injecção de ar seco do deserto africano na Península Ibérica e na Europa Ocidental, ao ponto de haver poeiras que atingem as ilhas britânicas. Normalmente na Europa quando temos fluxo de Leste este está mais associado a massas de ar da Europa Continental e da Rússia, e quando há entrada de ar africano o mais comum é estas massas de ar não irem além da Cordilheira Central ou das serras da Cordilheira Cantábrica. Em Outubro fiz uma viagem de avião onde era visível a massa de ar africana com as poeiras, em toda a Península Ibérica e a chegar quase a Inglaterra, acho que até tirei fotos. O que se está a passar este ano parece-me ser consequência desta injecção maciça de ar africano na atmosfera da Europa Ocidental, desde as ondas de calor à seca.
 
Este ano tenho notado um padrão atmosférico que parece cada vez mais comum, que passa pela injecção de ar seco do deserto africano na Península Ibérica e na Europa Ocidental, ao ponto de haver poeiras que atingem as ilhas britânicas. Normalmente na Europa quando temos fluxo de Leste este está mais associado a massas de ar da Europa Continental e da Rússia, e quando há entrada de ar africano o mais comum é estas massas de ar não irem além da Cordilheira Central ou das serras da Cordilheira Cantábrica. Em Outubro fiz uma viagem de avião onde era visível a massa de ar africana com as poeiras, em toda a Península Ibérica e a chegar quase a Inglaterra, acho que até tirei fotos. O que se está a passar este ano parece-me ser consequência desta injecção maciça de ar africano na atmosfera da Europa Ocidental, desde as ondas de calor à seca.
Pois tens a dorsal subida e o jet polar não cai em latitude. O que temos tido é um padrão completamente anormal ou se calhar começa a ser o novo normal. Já devia estar a chegar ar polar até Marrocos ! O arrefecimento que temos atualmente é único e exclusivo por quebra da radiação solar e não por massa de ar.
 
Pois tens a dorsal subida e o jet polar não cai em latitude. O que temos tido é um padrão completamente anormal ou se calhar começa a ser o novo normal. Já devia estar a chegar ar polar até Marrocos ! O arrefecimento que temos atualmente é único e exclusivo por quebra da radiação solar e não por massa de ar.
Espero que não seja o novo normal, ou estas mudanças serão muito mais abruptas e em poucos anos estaremos na ruína climática !!

Eu digo isto sem acreditar verdadeiramente, acho que as mudanças vão ser mais lentas e de forma subtil ... estaremos só num ano muito atípico?
 
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