Seguimento Meteorológico Livre - 2022

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os níveis de água no solo estão excelente, com a maioria do território em capacidade de campo, apenas o sul ainda não atingiu a saturação total dos solos.

Captura-de-ecr-2022-12-13-s-20-00-04.png
 

Uma sequência de nuvens que criou outra ‘gigante’ com 9 km de espessura. O que explica o mau tempo que afetou Portugal?​



As nuvens vinham com a bexiga cheia e aliviaram-se em Lisboa. :lmao:
 
os níveis de água no solo estão excelente, com a maioria do território em capacidade de campo, apenas o sul ainda não atingiu a saturação total dos solos.

Captura-de-ecr-2022-12-13-s-20-00-04.png
Tenho observado com regularidade o mapa dos solos e creio existir um “delay” de 1-2 dias em relação à ocorrência de precipitação. Por isso acredito que a de hoje só se reflita no mapa de 14/Dez apresentado às 0h do di 15/Dez. E presumo que não haverá zonas a mesmos de 61% e poucos pixeis sem estar a azul escuro! Considerando que a evaporação até final de Fevereiro é residual, tudo o que caia agora nessas zonas vai para armazenamento, superficial (barragens) ou - melhor ainda - subterrâneo
 
VIIRS = instrumento de um dos satélites cujas imagens aparecem no WorldView (SUOMI NPP)

SEVIRI = sensor principal dos atuais satélites da Eumetsat (Meteosat 11)




Até agora não houve problemas no lançamento. Esperançosamente, foi apenas um prazo intencionalmente vago.
Até ao Verão é mais que suficiente para estar tudo disponível ao público.

 
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Então mas afinal os Avisos são lançados só tendo em conta a situação futura, e não a situação passada, ou são lançados tendo em conta também a situação passada?
É que Miguel Miranda, presidente do IPMA, acabou de dizer agora em directo que o Aviso lançado para amanhã teve em conta e cito:
"... o nosso Aviso não tem só a ver com o volume e intensidade que estamos a prever mas com o facto de sabermos que os solos estão saturados... "
CNN hoje às 23:25.

Ora esta ideia, era a que eu sustentava de que para a emissão dos avisos é provavelmente tido em conta não só o enquadramento nos critérios numéricos (mm/h ou mm/6h esperados) mas também a situação presente/passada recente sobre a qual vai cair a situação futura, sendo os efeitos desta situação futura potenciados ou não pela primeira.
 

Uma sequência de nuvens que criou outra ‘gigante’ com 9 km de espessura. O que explica o mau tempo que afetou Portugal?​



As nuvens vinham com a bexiga cheia e aliviaram-se em Lisboa. :lmao:
Gostei particularmente deste pormenor:
"Quanto à tempestade desta terça-feira, tudo começou com nuvens densas, surgidas na atmosfera entre os Açores e a Madeira, que depois se concentraram sob Portugal, em particular na região de Lisboa, numa gigantesca nuvem que chegou a ter nove quilómetros de espessura, que originou as fortes chuvas da última noite e desta manhã."
:lol:
Mas atenção que eles falaram com o meteorologista Jorge Ponte :D
 
Gostei particularmente deste pormenor:
"Quanto à tempestade desta terça-feira, tudo começou com nuvens densas, surgidas na atmosfera entre os Açores e a Madeira, que depois se concentraram sob Portugal, em particular na região de Lisboa, numa gigantesca nuvem que chegou a ter nove quilómetros de espessura, que originou as fortes chuvas da última noite e desta manhã."

Mas atenção que eles falaram com o meteorologista Jorge Ponte

Mas nessa entrevista também há estes três factos/informações muito interessantes:

"
Recorde de chuva em Lisboa
Segundo o IPMA, entre as 9h00 de segunda e as 9h00 de terça-feira, a estação meteorológica do IPMA no Jardim Botânico Tropical, em Belém, registou 120,3 milímetros de chuva por metro quadrado de área, o que será um recorde. Em 1967 registou-se 112,5 milímetros de chuva entre 25 e 26 de novembro, na Tapada da Ajuda, próximo do mesmo local, em Lisboa."

1º) O IPMA tem uma estação no Jardim Botânico Tropical em Belém (secreta, ninguém sabia que ela existia, alguém sabia?).
2º) Os recordes de acumulados diários de chuva ainda são considerados das 9h às 9h. :facepalm: (compreendo, porque é a esse intervalo que os dados históricos estão referidos, não há possibilidade de conhecer registos horários históricos da maior parte das estações).
3º) O máximo de ontem dia 13 foi 120,3 mm (naquela estação que ninguém conhece e que nem se sabia representar Lisboa), o que supera o máximo histórico para a Tapada da Ajuda de 112,5 mm, mas não tem em conta que das 9h às 15h no dia 13 choveu muito mais do que das 9h às 15h no dia 12, e assim o valor que devia ser citado não devia ter em conta o intervalo das 9h às 9h mas sim um intervalo flutuante que maximizasse o valor em 24 horas. Porque afinal estava-se a falar deste evento!! Ou estava-se a falar de quebrar recordes??

E para terminar, a pérola do costume: "registou 120,3 milímetros de chuva por metro quadrado de área" :huh: (deixa cá deduzir: se a área fôr maior os milímetros também são, certo? Ou seja em dois metros quadrados chovem 240,6 mílimetros. Não? Sim?:unsure:)
:lmao:

:facepalm:
 
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Gostei particularmente deste pormenor:
"Quanto à tempestade desta terça-feira, tudo começou com nuvens densas, surgidas na atmosfera entre os Açores e a Madeira, que depois se concentraram sob Portugal, em particular na região de Lisboa, numa gigantesca nuvem que chegou a ter nove quilómetros de espessura, que originou as fortes chuvas da última noite e desta manhã."
:lol:
Mas atenção que eles falaram com o meteorologista Jorge Ponte :D
Como vinha de Sul, tiveram de pagar portagem na ponte 25 de Abril para passarem, como eram muitas formaram uma nuvem de 9 kms. :D
 
:facepalm: é oficial, este evento caracterizou-se pelo recorde de 120,3 mm na estação do IPMA no Jardim Tropical de Belém, medidos das 9h às 9h.
Estação que ninguém conhece.
Acumulado num período que não caracteriza o evento, mas pronto, é o intervalo horário usado nos registos históricos, era um padrão convencionado pela OMM (?).
 
Gostei particularmente deste pormenor:
"Quanto à tempestade desta terça-feira, tudo começou com nuvens densas, surgidas na atmosfera entre os Açores e a Madeira, que depois se concentraram sob Portugal, em particular na região de Lisboa, numa gigantesca nuvem que chegou a ter nove quilómetros de espessura, que originou as fortes chuvas da última noite e desta manhã."
:lol:
Mas atenção que eles falaram com o meteorologista Jorge Ponte :D
Eles não gravaram a conversa, que foi presencial, e acabaram por escrever algumas frases no artigo que não são propriamente cientificamente rigorosas e ficam bem estranhas a quem acompanha e gosta de meteorologia . No artigo do observador falam mesmo num "oceano de nuvens" que se formou a sudoeste. Quando se escreve o que se fica na cabeça depois de uma longa conversa e muita informação que para eles é complexa, sai isto...
 
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