Seguimento Meteorológico Livre - 2023

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Curiosamente, o primeiro CT que passa pelas ilhas aparece mediante um novo fenómeno: ciclogénese espontânea :D

É um míssil de um CT :D

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13 de Outubro :lol:

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Concordo, qual drama...:bombar:

Se calhar é porque se pensa que aquilo que há nos supermercados aparece por magia. :D
Como tenho dito, a seca não se mede só pela situação das barragens.

Em agosto, disse algures no fórum que se não chovesse, depois dos cereais, o próximo setor a levar um arrombo era o da azeitona. Já ouvi falar que o preço do garrafão de azeite pode atingir os 50€.

Aqui no Alto Alentejo, com a chuva de setembro, o stress hídrico das árvores diminuiu, mas o calor que aí vem não é benéfico porque a azeitona fica madura depressa, mas não "engorda". Irei começar a ficar muito preocupado se a partir de meados de outubro, nomeadamente 2ª quinzena, não aparecer um padrão de chuvas mais significativo.

Infelizmente este calor em final de setembro/início de outubro está-se a tornar no novo normal. Nos últimos 2 anos, a temperatura ultrapassou sempre os 30ºC em alguns dias na 1ª quinzena de outubro. No entanto, era totalmente dispensável.
 
Ciclogénese explosiva intensa, descida da pressão de pelo menos 32 hPa em 12 horas, de 997 hPa para 965 hPa (entre as 12:00 utc de 3ªfeira e as 00:00 de 4ªfeira).

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Mas o enchimento da depressão também será rápido, antes da chegada à Irlanda.
Pode ser que destabilize a crista de altas pressões que afecta a PI e crie condições para alteração a médio prazo da situação estável que vivemos.
 
Concordo, qual drama...:bombar:

E mesmo assim o que não vão faltar por aí são azeiteiros...
Se calhar é porque se pensa que aquilo que há nos supermercados aparece por magia. :D
Como tenho dito, a seca não se mede só pela situação das barragens.

Em agosto, disse algures no fórum que se não chovesse, depois dos cereais, o próximo setor a levar um arrombo era o da azeitona. Já ouvi falar que o preço do garrafão de azeite pode atingir os 50€.

Aqui no Alto Alentejo, com a chuva de setembro, o stress hídrico das árvores diminuiu, mas o calor que aí vem não é benéfico porque a azeitona fica madura depressa, mas não "engorda". Irei começar a ficar muito preocupado se a partir de meados de outubro, nomeadamente 2ª quinzena, não aparecer um padrão de chuvas mais significativo.

Infelizmente este calor em final de setembro/início de outubro está-se a tornar no novo normal. Nos últimos 2 anos, a temperatura ultrapassou sempre os 30ºC em alguns dias na 1ª quinzena de outubro. No entanto, era totalmente dispensável.
Se calhar é porque se pensa que aquilo que há nos supermercados aparece por magia. :D

Às vezes temos que abri as noticias e ir ao cerne da questão.

O preço do azeite é fortemente condicionado por Espanha, que é o maior produtor do mundo. Espanha atravessa uma enorme seca e com isso enormes quebras na produção. Cá até podíamos ter um ano fantástico de produção, mas havendo défice do outro lado, o preço iria sempre subir. Basta pensar: enquanto produtor, se exportar me der mais lucro, vou vender ao mercado nacional? Claro que não... Logo, o preço do mercado interno teria sempre que subir. Além de que o custo de produção e transporte subiu como todos sabemos.
Mas em Portugal a realidade do olival é um pouco diferente de Espanha: 62,8% do olival é moderno (dados de 2019), ou seja, 2/3 do olival não precisa propriamente de muita chuva na copa. Desde que haja disponibilidade hídrica... Até porque muitas vezes a chuva estraga:

 
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