Seguimento Meteorológico Livre - 2023

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Esta cut-off a formar-se àquela distância da península e o anticiclone monstruoso sobre o norte da Europa e projectando cristas para o norte de África não dá quaisquer garantias.

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Esta cut-off a formar-se àquela distância da península e o anticiclone monstruoso sobre o norte da Europa e projectando cristas para o norte de África não dá quaisquer garantias.

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E mesmo que se forme há de ser mais um episódio de aguaceiros de virga e poeira...
 
não sei se será inédito, mas não me lembro de um único mês de abril sem pinga chuva.
a acontecer seria algo incomum, mas pode já ter ocorrido, confirmem-me se estou enganado.
Aqui em Alvalade do Sado já conheci o Abril de 2005 e o Abril de 2017 sem chuva. E este parece que para lá caminha.
 
Aqui em Alvalade do Sado já conheci o Abril de 2005 e o Abril de 2017 sem chuva. E este parece que para lá caminha.
Para mim o mais impressionante é a sequência de meses muito secos desde janeiro...a torneira fecha e não torna a abrir praticamente desde 14 de Janeiro. Fevereiro foi um dos mais secos de sempre, Março terá sido seco (aguardamos o oficial) e Abril caminhando a passos largos para esticar esta sequência.
 
O ano passado as estações de Cacela e Castro Marim fizeram cerca de 500 mm mas a precipitação caiu quase toda em apenas dois meses, Março e Dezembro.

A segunda quinzena deverá trazer chuva resta ver se pega com Maio. Ainda é possível fazer a média da Primavera no Sul. Já aconteceu ser feita em Maio. São uns 120 a 140 mm.
 
O ano passado as estações de Cacela e Castro Marim fizeram cerca de 500 mm mas a precipitação caiu quase toda em apenas dois meses, Março e Dezembro.

A segunda quinzena deverá trazer chuva resta ver se pega com Maio. Ainda é possível fazer a média da Primavera no Sul. Já aconteceu ser feita em Maio. São uns 120 a 140 mm.
Isso é uma situação possível mas não acredito muito... Lembro-me do caso de 2016 em que houve uma semana extremamente chuvosa em Maio quando já estava tudo seco!
Foi quase surreal não me lembro de mais nada assim. É preciso uma cut-off bem posicionada ou uma abertura do Atlântico durante algumas semanas.
 
Isso é uma situação possível mas não acredito muito... Lembro-me do caso de 2016 em que houve uma semana extremamente chuvosa em Maio quando já estava tudo seco!
Foi quase surreal não me lembro de mais nada assim. É preciso uma cut-off bem posicionada ou uma abertura do Atlântico durante algumas semanas.
Esse Maio rendeu quase 200 mm em alguns locais. Se recuarmos mais de 20 anos recordo outro Maio assim, lá para 2000 ou 2001. Entre o final de Abril e o início de Maio choveu imenso, vieram cheias e as barragens ficaram com água para o Verão, pois estavam vazias. 1999 tinha sido seco bem como o final de 1998.
 
O ano passado as estações de Cacela e Castro Marim fizeram cerca de 500 mm mas a precipitação caiu quase toda em apenas dois meses, Março e Dezembro.

A segunda quinzena deverá trazer chuva resta ver se pega com Maio. Ainda é possível fazer a média da Primavera no Sul. Já aconteceu ser feita em Maio. São uns 120 a 140 mm.

Nos 60 anos de 1932 a 1992, a média da Primavera (Março a Maio) no Algarve era de 165 mm, a faixa litoral desde Praia da Rocha a V.R.S.A. tinha em média 110 mm (Monografia nº43 da divisão de climatologia - Variabilidade Climática em Portugal Continental - 1993).
Era importante termos as Normais 91-20 para se perceber melhor a evolução.
 
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Portugal vive onda de calor que dura há 10 dias em algumas regiões


Portugal continental está a passar por uma onda de calor que só termina hoje e que, em alguns locais, dura há 10 dias, disse à Lusa fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

11/04/23 15:58 ‧ HÁ 1 HORA POR LUSA.


Uma onda de calor acontece quando as temperaturas são cinco graus celsius (5ºC) acima da média durante pelo menos seis dias consecutivos.

Tal é o que está a acontecer no continente, explicou à Lusa o meteorologista Jorge Ponte, do IPMA.

No entanto, a partir de quarta-feira, todo o continente deixa de estar em onda de calor, com descida de temperatura generalizada e alguma precipitação fraca a norte e centro, prevendo-se que as temperaturas voltem a subir no final da semana.

Segundo o responsável, temperaturas acima da média durante seis dias foram sentidas em todo o país, mas há regiões, especialmente no Alentejo, que estão com 10 dias de temperaturas cinco graus acima da média para a época.

Questionado pela Lusa sobre se é comum esta situação, o responsável disse que é inegável que as temperaturas estão acima da média, mas não disse que tal seja excecional.

"É uma situação que não é muito comum, mas pode acontecer em abril. Com esta durabilidade é que não será tão comum", afirmou.

Jorge Ponte explicou que abril está a ser um mês quente e seco, apesar das previsões de alguma precipitação a norte e centro. Mas como a descida da temperatura é pontual, no fim de semana as previsões indicam valores da temperatura superiores aos atuais.

Nos próximos três dias, explicou, as temperaturas vão descer para valores normais para a época.

Segundo o último boletim climatológico do IPMA, a situação de seca meteorológica aumentou em Portugal continental durante o mês de março, piorando na região sul.

A 31 de março, 48% do território encontrava-se em seca meteorológica, enquanto no último dia de fevereiro a percentagem era de 28%.

De acordo com o IPMA, verificou-se um aumento da intensidade da seca meteorológica na região sul, destacando-se os distritos de Setúbal e Beja e alguns locais do sotavento algarvio, que se encontram na classe de seca severa.

 
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