Seguimento Rios e Albufeiras - 2018

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Poderiam sempre ter feito o desassoreamento na zona que não tinha água, mas quantos e quantos camiões não seriam necessários para retirar a areia e a que custo €€€€, partindo do princípio que um camião leva+- 20 m3

Mas só se pode fazer o desassoreamento de uma barragem desse tipo quando ela esta vazia, não é possível navegar com uma draga para lá...

Por isso é que perguntei se já alguma vez tinha sido feito um desassoreamento de alguma barragem em Portugal, acho que é uma operação que necessita de demasiado planeamento, muito cara ( e não dá votos...) por isso é que acho que nunca se fez nenhuma.

Opta-se pela solução de subir o paredão da barragem e inundar mais área, é uma obra cara mas que se vê...
Parece que afinal sempre se vai avançar com o desassoreamento das barragens...




https://www.dn.pt/portugal/interior...-junho-para-aumentar-as-reservas-9022908.html

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Nas grandes barragens isso não é necessário porque existem os descarregadores de fundo. Como o nome indica os descarregadores ou tomadas estão a uma cota da barragem que com as descargas de fundo permite limpar parte dos sedimentos acumulados.

Boa tarde.
Normalmente não é isso que acontece.
As descargas de fundo servem essencialmente para não acumular areia junto ao paredão, areia essa que exerce pressão sobre a estrutura do mesmo.
A maior parte dos sedimentos ficam na embocadura dos rios, ribeiros e restantes linhas de água.
É fácil constatar isso nas alturas em que as barragens baixam de nível.
Mesmo na mais pequena linha de água constata-se este pormenor - a areia fica logo na zona inicial da barragem\encoro. Apenas os sedimentos mais finos, mais facilmente transportáveis é que depositam junto ao paredão das barragens ou conseguem mesmo passar a barragem.
 
São necessários mais dois meses de chuva (como a de hoje) para inverter cenário de seca
Jornal Económico com Lusa
14:54
As regiões acima do Tejo já não registam casos de seca, mas no sul ainda persistem, disse hoje o ministro do Ambiente, realçando que são necessários dois meses de chuva para a situação se inverter.

“De uma maneira geral pode dizer-se que acima do rio Tejo já não existe qualquer situação de seca. A sul do rio Tejo ela existe, nomeadamente na bacia hidrográfica do Sado, e a quantidade da água das barragens em muito pouco ultrapassa os 20%, o que é preocupante”, afirmou João Matos Fernandes.

O governante falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão permanente do Conselho Económico e Social (CES), que reúne representantes do Governo, das empresas e dos trabalhadores, com confederações e centrais sindicais, e que teve como tema o balanço do plano de combate à seca.

O ministro do Ambiente realçou que são necessários “dois meses de chuva como está a chover hoje” para que a situação da seca se inverta completamente.

“Já levamos mais de um mês e o que foi 100% de seca extrema e severa em todo o território”, com base nos últimos dados, do final do ano, “reduziram-se a 60%”, disse João Matos Fernandes.

O responsável pela tutela do Ambiente acredita que a chuva que atualmente se regista e a que já caiu vão permitir ao país “chegar bem até abril, sem sobressaltos”.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/...-de-hoje-para-inverter-cenario-de-seca-253431
 
São necessários mais dois meses de chuva (como a de hoje) para inverter cenário de seca
Jornal Económico com Lusa
14:54
As regiões acima do Tejo já não registam casos de seca, mas no sul ainda persistem, disse hoje o ministro do Ambiente, realçando que são necessários dois meses de chuva para a situação se inverter.

“De uma maneira geral pode dizer-se que acima do rio Tejo já não existe qualquer situação de seca. A sul do rio Tejo ela existe, nomeadamente na bacia hidrográfica do Sado, e a quantidade da água das barragens em muito pouco ultrapassa os 20%, o que é preocupante”, afirmou João Matos Fernandes.

O governante falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão permanente do Conselho Económico e Social (CES), que reúne representantes do Governo, das empresas e dos trabalhadores, com confederações e centrais sindicais, e que teve como tema o balanço do plano de combate à seca.

O ministro do Ambiente realçou que são necessários “dois meses de chuva como está a chover hoje” para que a situação da seca se inverta completamente.

“Já levamos mais de um mês e o que foi 100% de seca extrema e severa em todo o território”, com base nos últimos dados, do final do ano, “reduziram-se a 60%”, disse João Matos Fernandes.

O responsável pela tutela do Ambiente acredita que a chuva que atualmente se regista e a que já caiu vão permitir ao país “chegar bem até abril, sem sobressaltos”.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/...-de-hoje-para-inverter-cenario-de-seca-253431

Dizer que não há seca a norte do tejo é preciso coragem...terminou mesmo ou amenizou a situação??
 
Dizer que não há seca é preciso coragem...terminou mesmo ou amenizou a situação??
O ministro disse que terminou a norte do Tejo, mas para mim é um perfeito disparate. A situação de seca não se mede só na chuva e barragens. Os lençois freáticos não estão repostos e falta muito para tal.
 
O ministro disse que terminou a norte do Tejo, mas para mim é um perfeito disparate. A situação de seca não se mede só na chuva e barragens. Os lençois freáticos não estão repostos e falta muito para tal.
Quanto muito amenizou a situação... agora resolvida, acho um pouco exagerado referir isso.
 
Enfim que noticia é essa, o relatório do IPMA não diz nada disso, apenas atenuou e só na zona do gerẽs é que está no normal, enfim...

http://www.ipma.pt/resources.www/do...HlDPnz/cli_20171201_20171231_pcl_mm_co_pt.pdf
Esta gente pensa que por ter chovido um pouco mais decentemente que está tudo resolvido. :huhlmao: Viemos de uma seca prolongada e extremamente grave mas pronto, enfim! É verdade que a barragem de Fagilde e a do Alto Lindoso aumentaram mas quando o ano começou vi umas fotos de uma barragem na zona da Guarda que estava bastante baixa.
A de Fagilde só já está acima dos 50% porque é uma barragem pequena e daqui nada armazena mais areia do que água, a do Alto Lindoso é normal ter subido visto estar numa zona bastante chuvosa, mal seria daquela zona se por esta altura ainda não tivesse numa situação melhor, há que ter noção disso.
A sul, é verdade que ainda há muito para chover para as barragens começarem a ter abastecimento significativo, nem dá para comparar sequer a capacidade de armazenamento das barragens a sul do Tejo com as que estão a norte do Tejo e aquilo que chove, perfeitamente normal a situação estar melhor. Para isto melhorar mesmo a sério, o AA não podia estar sempre à espreita como é o caso e a prova disso foram as diferenças de acumulados do Norte para o Sul em dezembro.
 
O ensino esta uma desgraca, pouco ou nada se aprende sobre clima e geografia de Portugal e Espanha no ensino basico e no ensino secundario. Nao se pode portanto esperar muito do Ministro.
Por favor este ministro é uma desgraça, é do ambiente e se não me engano trabalhava na área das águas da Câmara do Porto. Tem obrigação de ser mais competente!
 
Por favor este ministro é uma desgraça, é do ambiente e se não me engano trabalhava na área das águas da Câmara do Porto. Tem obrigação de ser mais competente!
Acho que não existe cá disso! :p Já se aprendeu alguma coisa com esta seca? Parece que não, agora muita gente vê esta noticia e pensa logo que está tudo resolvido quando na verdade não está. Não sabemos como serão os próximos meses mas e se não forem de chuva? Fica logo tudo de patas para o ar outra vez e não se sabe o que se à de fazer para abastecer a população. A gestão das barragens também é horrível, senão muitas não estavam como estão.