Seguimento Rios e Albufeiras - 2018

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Como é possível a chuva (mesmo que seja pouca) que tem caído no Algarve nenhuma ter ido para as barragens?
É Fácil...cruza os totais de precipitação desde 1 de Outubro e a humidade dos solos em todo o sul. Só nestes 2 últimos eventos é que a humidade do solo deve ter subido consideravelmente ( dependendo dos locais). A partir de agora é que existem condições para alguma escorrência mas não são com frentes de 10mm que vamos lá.
 
cepp1,

para ir agua as barragens de Odeleite e do Beliche tem que chover nos seguintes locais...

Beliche: serra de Agua dos Fusos, comeca na Alcaria do Cume, depois continua com os cerros de Agua dos Fusos, Conceicao, Ursa ou Enho, ja perto do Guadiana; a ribeira nasce perto da aldeia de Agua dos Fusos e recebe afluentes perto do Pego dos Negros.

A barragem do Beliche tambem e alimentada pela ribeira dos Casaroes, que nasce a norte do cerro da Ursa.

A ribeira de Odeleite resulta da uniao de duas ribeiras, essa uniao ocorre ao lado da estrada de Cachopo, ribeiras essas que vem dos concelhos de Sao Bras e Tavira. Entre a serra de Agua dos Fusos ou da Alcaria do Cume (525 m) e de Cachopo (541 m) esta a bacia hidrografica da ribeira de Odeleite.

Em Outubro, Novembro e Dezembro os eventos foram muito localizados no litoral e em parte do barrocal. Nao temos estacoes na serra nos concelhos de Loule, Sao Bras, Tavira, Castro Marim ou na freguesia de Cacela que estejam dentro da bacia hidrografica das ribeiras do Beliche, Casaroes e Odeleite, mas o radar indiciava que ai pouco ou nada tinha chovido. Por isso as ribeiras estao sem agua.

Antigamente havia uma estacao no Fazfato, que ja estava no limite da bacia do Beliche, e que tinha cerca de 690 mm de media anual (41-80).

Excelente explicação. Obrigado
 
Ministro do Ambiente anuncia na próxima semana quais as barragens a dragar
12 jan 2018 15:46

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, vai anunciar na próxima semana quais as barragens, "sobretudo a sul", que serão dragadas para aumentar a sua capacidade de armazenamento de água.

“Na próxima semana vamos concretizar aquelas que são as medidas já identificadas [para combater a seca] e que já referi: quais são as barragens onde vamos fazer as dragagens, sobretudo no sul do país, porque têm fundos arenosos enquanto que no norte são de fundos de granito”, disse Matos Fernandes aos jornalistas, no Porto.

Falando à margem da cerimónia de entrega de os Green Project Awards, no edifício da Alfândega do Porto, o ministro referiu que estas dragagens a efetuar em “pelo menos dez barragens” ficará concluída até junho.

O objetivo, disse, “é aumentar a capacidade de reserva” dessas mesmas barragens para que, no próximo verão, o país esteja “em melhores condições para combater a seca”.

Matos Fernandes destacou ainda outras medidas de combate à seca como a “promoção da ligação entre barragens” e o “alteamento de reserva” de algumas albufeiras.

Segundo o ministro, contudo, “com mais ou menos chuva”, há a necessidade de todos serem rigorosos na utilização da água.

“O grande segredo é poupar água”, frisou, apelando aos empresários para que tentem que os seus “processos industriais sejam mais eficientes” e aos detentores de explorações agrícolas para que “encontrem formas de produzir e reduzir o consumo de água”.

O ministro reafirmou que o problema da seca no país “não está ultrapassado”, encontrando-se “quase ultrapassado a norte do Tejo”, mas não a sul, onde “persiste”.

Para que no próximo verão não se repitam os problemas registados no setor agrícola devido à seca, o ministro reafirmou que a ideia é utilizar “a grande capacidade do Alqueva para fazer atempadamente transferências de água para albufeiras mais pequenas”.

Na terça-feira, em Lisboa, Matos Fernandes já tinha referido que até uma dezena de barragens, principalmente no sul do país, serão dragadas para aumentar a sua capacidade de armazenar água.

Questionado acerca do investimento necessário para efetuar as dragagens, João Matos Fernandes referiu na ocasião que “não é muito expressivo”, sobretudo se for dado um bom destino às areias que vierem a ser dragadas.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigo...na-proxima-semana-quais-as-barragens-a-dragar
 
"Aspecto da Barragem do Caldeirão hoje, 10 de Janeiro. O nível das águas da albufeira ainda está longe da cota habitual para esta altura do ano mas já se encontra a 65% da capacidade, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos."





 
Algumas fotos do rio Dão em Santa Comba Dão:

20180114_163502_zps5x6bcehm.jpg


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Vista para a ponte do IP3:
20180114_163856_zpsau9w262a.jpg
 
Dia 21 de Dezembro, vai recuperando.

As fotos são de 10 de Janeiro, secalhar enganaste-te ao escrever a data.
O problema agora é saber quando a chuva irá regressar de novo, pois tem de chover muito mais ainda, os ribeiros estão completamente secos, os fundos até já estão cobertos de ervas.
Hoje esteve aqui uma retroescavadora, a revolver terras da construção de uma ETAR, e a terra solta que tinha tirado da escavação que tinha cerca de 1 metro de altura, de terra amontoada, ao chegar á terra que não estava solta, ela está completamente seca, até consegue fazer pó.
 
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"Aspecto da Barragem do Caldeirão hoje, 10 de Janeiro. O nível das águas da albufeira ainda está longe da cota habitual para esta altura do ano mas já se encontra a 65% da capacidade, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos."






As fotos são de 10 de Janeiro, secalhar enganaste-te ao escrever a data.
O problema agora é saber quando a chuva irá regressar de novo, pois tem de chover muito mais ainda, os ribeiros estão completamente secos, os fundos até já estão cobertos de ervas.