Seguimento Rios e Albufeiras - 2018

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Faltam tantas... fiz aquelas onde era mais óbvia a diferença. Mas o Monte da Rocha ainda é capaz de aparecer, isto é viciante e por isso acho que vou fazer mais meia dúzia... :unsure::lol:

Se estiveres para aí virado faz Montargil e Maranhão! Devem apresentar grandes diferenças! ;)
 
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Boas,

Hoje deu-me pra isto :wacko:; fazer comparações de algumas (6) albufeiras antes e após as chuvas de março/abril. Sempre interessante de ver as diferenças :w00t:

(....)

Acho que com o software da ESA "SNAP" deverás conseguir obter as diferenças de "antes e depois"..não pesquisei muito sobre o assunto, mas talvez pesquisando por estudos em cheias utilizando imagens dos Sentinel 1/2/3 e o software SNAP (anteriormente chamava-se st1bx, st2bx, ....).

Exemplo:
http://www.un-spider.org/book/export/html/7322

Costumo usar o SNAP/Sentinel para detectar deformações (sismos, vulcões, etc), mas não tenho tido grande sucesso em PT (falta de coerência nos interferogramas!!).
 
Se estiveres para aí virado faz Montargil e Maranhão! Devem apresentar grandes diferenças! ;)

Pelo menos Montargil deve dar uma diferença interessante. Passei por lá antes de começar este período de chuva e havia tanta terra a descoberto que metia dó.

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Ontem a Bouçã estava assim...

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Foto: José Gaspar
 
Os dados não mentem, é só ires lá ver, está tudo a descarregar.

@guisilva5000 , o facto de haver caudal de saída, não significa que as barragens estejam a descarregar.
Para haver produção de energia, a água tem que sair da albufeira.
A titulo de exemplo, Cabril está a debitar cerca de 100m3/s, mas isso não significa que esteja a descarregar. Está sim a produzir energia há largos dias.
Castelo de Bode, para estar a produzir à potência máxima precisa de 200m3/s.

Alto Lindoso, com a avaria de um dos transformadores, é que tem estado a descarregar.
 
Neste momento o caudal do Mondego em Penacova(jusante da foz do Alva) será de ~500m3/s.
Juntando o caudal do rio Ceira......não sei não. Muito provavelmente nos locais habituais é possível que galgue as margens pois se não me engano o caudal máximo em Coimbra é 700m3/s. A não ser que o desassoreamento já esteja a surtir efeito.

PF9EffK.png
 
O Lis hoje levava hoje um grande caudal. Deixo aqui duas fotos de hoje por volta das 18h30 das cascatas da pequena represa junto ao Moinho do Papel.

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Enviado do meu HUAWEI VNS-L31 através do Tapatalk
 
Última edição:
@guisilva5000 , o facto de haver caudal de saída, não significa que as barragens estejam a descarregar.
Para haver produção de energia, a água tem que sair da albufeira.
A titulo de exemplo, Cabril está a debitar cerca de 100m3/s, mas isso não significa que esteja a descarregar. Está sim a produzir energia há largos dias.
Castelo de Bode, para estar a produzir à potência máxima precisa de 200m3/s.

Alto Lindoso, com a avaria de um dos transformadores, é que tem estado a descarregar.
Então não percebo, qual a diferença entre descarregar e caudal de saída?
 
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Então não percebo, qual a diferença entre descarregar e caudal de saída?

Diz-se que está a descarregar quando está a libertar água sem ser turbinada, o caudal de saída é a soma do caudal de descarga com o caudal usado na produção de energia.
 
Acho que com o software da ESA "SNAP" deverás conseguir obter as diferenças de "antes e depois"..não pesquisei muito sobre o assunto, mas talvez pesquisando por estudos em cheias utilizando imagens dos Sentinel 1/2/3 e o software SNAP (anteriormente chamava-se st1bx, st2bx, ....).

Exemplo:
http://www.un-spider.org/book/export/html/7322

Costumo usar o SNAP/Sentinel para detectar deformações (sismos, vulcões, etc), mas não tenho tido grande sucesso em PT (falta de coerência nos interferogramas!!).
Obrigado pela info! :thumbsup: Estive a pesquisar um bocadinho mas pareceu-me bem mais complicado/moroso do que o meu "método". E como isto é feito numa vertente bastante lúdica, o photoshop serve perfeitamente para o efeito :)
 
Bom, cá ficam mais dez... :D

Com alguma informação adicional disponível no SNIRH que não coloquei nas anteriores; cota e armazenamento mais baixos, geralmente verificados no final de fevereiro, mas por vezes no final de janeiro, e mais altos, sempre no final de março, que são os dados disponíveis até esta data, mas que complementam bem as imagens.

Foquei-me maioritariamente no Algarve com uma pequena incursão pelo Alentejo, pois são estas as albufeiras onde as diferenças são mais visíveis. E, convenhamos, a nível de formas, são das mais bonitas de Portugal :) Cada vez que olho para a de Odeleite é impossível não ver o Dragão! :lol:

Estão todas à mesma escala, com excepção das do Monte da Rocha e de Odiáxere que estão a uma escala maior.

Odiáxere/Bravura - Lagos
Cota: FEV - 76,16m / MAR - 79,12m (+2,96m)
Armazenamento: FEV - 48,2% / MAR - 64,8% (+12,4%)
8wZlzAp.png


Odelouca - Monchique
Cota: FEV - 80,65m / MAR - 93,04m (+12,39m)
Armazenamento: FEV - 32% / MAR - 62,8% (+30,8%)
MwYfnKt.png


Funcho (em cima) e Arade (em baixo) - Silves
Cota: JAN - 90,36m / MAR - 94,38m (+4,02m)
Armazenamento: JAN - 63,5% / MAR - 88,3% (+24,8%)

Cota: FEV - 46,28m / MAR - 57m (+10,72m)
Armazenamento: FEV - 30,8% / MAR - 76,4% (+45,6%)
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Odeleite (em cima) e Beliche (em baixo) - Castro Marim
Cota: FEV - 43,41m / MAR - 50,67m (+7,26m)
Armazenamento: FEV - 62,4% / MAR - 94,6% (+32,2%)

Cota: FEV - 43,39m / MAR - 48,9m (+5,51m)
Armazenamento: FEV - 54,7% / MAR - 80% (+25,3%)
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Santa Clara - Odemira
Cota: FEV - 115,48m / MAR - 120,64m (+5,16m)
Armazenamento: FEV - 52,4% / MAR - 66,8% (+15,9%)
zvw7eXA.png


Monte da Rocha - Ourique
Cota: FEV - 116,7m / MAR - 125,62m (+8,92m)
Armazenamento: FEV - 8% / MAR - 26,5% (+18,5%)
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Montargil - Ponte de Sor
Cota: JAN - 73,36m / MAR - 79,13m (+5,77m)
Armazenamento: JAN - 47,7% / MAR - 91,7% (+44%)
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Maranhão - Avis
Cota: JAN - 114,98m / MAR - 128,94m (+13,96m)
Armazenamento: JAN - 21,7% / MAR - 90,7% (+69%)
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