Seguimento Rios e Albufeiras - 2020

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A meio de março (dia 15), o Pego do Inferno estava seco... Até a lagoa estava seca! :surprise:

Neste momento não há forma de saber (por causa do isolamento), mas diria que, depois destas chuvas, o Rio Séqua deve ter voltado a correr, e o Pego do Inferno deve estar novamente a encher (e a cascata deve estar com água...). :rolleyes:

Antigamente havia água na cascata mesmo em Agosto, só que a água tem sido desviada para a rega de laranjeiras. A cascata é alimentada por fontes cársicas e o consumo de água no vale nos últimos anos disparou.
 
Caia sobe 70 cm e ganha mais 6,65 milhões de m3
A albufeira da Barragem do Caia, entre Elvas, Campo Maior e Arronches, desde o passado dia 14, em seis dias, ganhou 6,65 milhões de metros cúbicos de volume e o nível da água subiu 70 centímetros.

Na leitura da manhã desta segunda-feira dia 20, às 9 horas, a Associação de Beneficiários do Caia registou uma cota de 225,30 metros e um volume de 86 milhões 330 mil metros cúbicos, que corresponde a cerca de 45,5% da capacidade máxima da albufeira.

Em menos de duas semanas, desde 7 de abril, o nível da água da albufeira subiu 1,32 metros e o volume aumentou 12,5 milhões de metros cúbicos.

Com a chuva prevista, para as próximas horas na nossa região, pelo Instituto Português da Mar e da Atmosfera, é previsível que a albufeira continue a encher nas próximas horas. São condições do estado do tempo muito favoráveis para a agricultura da nossa região, em especial para quem depende do regadio.

Quanto ao abastecimento de água para as populações dos concelhos de Elvas, Campo Maior, Arronches e Monforte, há muito que o volume de água armazenado assegura vários anos de consumo doméstico.


Rádio Elvas

Tem sido uma excelente recuperação!!
 
Antigamente havia água na cascata mesmo em Agosto, só que a água tem sido desviada para a rega de laranjeiras. A cascata é alimentada por fontes cársicas e o consumo de água no vale nos últimos anos disparou.

Ha dois anos fui la em pleno Verao e estava a correr com bastante agua e havia imensa gente a tomar banho. No entanto, é muito lamacento e a agua fria. Prefiro o mar e a praia.
 
Boa noite
Fantástica recuperação das barragens do Sul de Portugal, antevendo um Verão bastante tranquilo.
Sendo assim no sotavento algarvio, a 24 Abril temos Beliche nos 41 % e Odeleite nos 49 %.
Isso representa um ganho de cerca de 9 a 10% face ao final de Março.
No Alentejo temos a mesma situação com as barragens a ganharem cerca de 8 a 10% apesar de algumas barragens no Sado estranhamente não terem recebido nenhum ganho.
No Barlavento algarvio e Algarve central tb se verifica a mesma situação.
NO final do mês muitas barragens continuarão a receber mais água.... sobretudo na região interior!
Não haverá certamente falta de água no Verão!
 
Última edição:
Volume da albufeira do Caia sobe para 47% (c/vídeo)
O volume de água na albufeira da Barragem do Caia estava em 47%, na leitura da Associação de Beneficiário do Caia, efetuada às 9 horas desta terça-feira dia 28.

A cota do nível da água é de 225,54 metros, a que corresponde um volume de 88 milhões 610 mil metros cúbicos.

Nos últimos oito dias, desde 20 de abril, o nível da água da barragem subiu 24 centímetros, o volume aumentou dois milhões 280 mil metros cúbicos. Em termos de percentagem, aumentou dois pontos percentuais: de 45 para 47 por cento.

Rádio Elvas

Bastante notável a diferença entre as imagens do vídeo e esta fotografia que tirei no dia 25 de dezembro de 2019.
mW5BR63.jpg


Em 2018, terminou Abril com 49%, portanto não está muito diferente. A partir de Maio já começa a descer, por norma. Já foi muito bom ter chegado a estes valores. :thumbsup:
 
Chuva de abril e maio terminou com a situação de seca no país
Barragens subiram cotas de armazenamento de água no último mês

A chuva das últimas semanas reforçou as reservas de água em praticamente todo o país e trouxe algum conforto à atividade agrícola depois de um período de seca.

Em abril o volume de armazenamento de água aumentou em 11 bacias hidrográficas nacionais, deixando muitas barragens perto da sua cota máxima. Das 59 albufeiras monitorizadas, 25 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e apenas nove estão abaixo de 40 por cento.

Segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera já não há nenhuma região do país em situação de seca severa ou extrema.


Reportagem no link

Sic Notícias


Para uma barragem que esteve a 14%, é excelente estar neste momento quase a 50%.
 
Mas curiosamente neste momento em muitas das barragens do Sul do país neste momento muitas delas têm níveis mais baixos do que em idêntico período do ano passado!
O que seria de esperar, depois de um longo período seco entre abril e março, em que praticamente não choveu na região do Baixo Alentejo (exceção feita a dezembro, com acumulados modestos). Para que as barragens fiquem em níveis bons, seria preciso um mês do género de março de 2018, seguido de um outro mês chuvoso (abril de 2018), ou então dum ano hidrológico com valores de precipitação superiores a 700 mm na região, coisa que se tem tornado rara... :( :rain:
 
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Não choveu na época certa, em Março os dias são maiores e mais quentes, há mais evapotranspiração. Para que isto corresse como deve ser para as barragens e para os lençóis freáticos tinha de chover bem entre meados de Outubro e Fevereiro, quando os dias são mais pequenos e as temperaturas mais baixas.

Por exemplo, esta chuva primaveril no Algarve salvou os ecossistemas e as árvores, mas os solos em profundidade estão secos, os poços continuam em baixo, se o Verão tiver muito levante e for longo as árvores vão sofrer pois as raízes em profundidade não vão encontrar água, e acreditem, as raízes das amendoeiras, alfarrobeiras, figueiras, sobreiros ou azinheiras podem atingir muitos metros de profundidade.
 
Não choveu na época certa, em Março os dias são maiores e mais quentes, há mais evapotranspiração. Para que isto corresse como deve ser para as barragens e para os lençóis freáticos tinha de chover bem entre meados de Outubro e Fevereiro, quando os dias são mais pequenos e as temperaturas mais baixas.

Por exemplo, esta chuva primaveril no Algarve salvou os ecossistemas e as árvores, mas os solos em profundidade estão secos, os poços continuam em baixo, se o Verão tiver muito levante e for longo as árvores vão sofrer pois as raízes em profundidade não vão encontrar água, e acreditem, as raízes das amendoeiras, alfarrobeiras, figueiras, sobreiros ou azinheiras podem atingir muitos metros de profundidade.

Que essas mesmas árvores tem raízes muito profundos, não haja dúvidas, pois um sobreiro, pequeno, ainda que mal despontou a sua parte aérea, por norma, tem já cerca de 1 metro de raíz, o que faz uma árvore bem resistente, mas lá está tem de existir água, para ela ir buscar em profundidade.
 
A situação contínua crítica no sul principalmente de Évora para baixo.
A par das barragens com problemas crónicos que já todos conhecemos Monte da Rocha, Roxo, Pego do Altar, etc temos agora também Santa Clara que devido ao seu tamanho tem conseguido disfarçar a falta de chuva na região, até agora...
No Algarve continuamos com um grave problema nos aquíferos que não está quantificado (não existem dados públicos) e nas barragens acumulámos o suficiente apenas para termos descanso no abastecimento público.
Curiosamente a discussão sobre a seca desapareceu da ordem do dia...