Seguimento Rios e Albufeiras - 2022

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A tendência será para o Mondego continuar a subir em Coimbra.
O caudal de saída de Raiva continua a aumentar, o que depois se reflete na cota do caudal.
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hidro_caudal.php
hidro_caudal.php


O rio Alva à saída da barragem de Fronhas continua nos ~200m3/s
 
Não sabia que isso tinha acontecido. É devido aos troncos e lixo que ficam lá presos ou foi mesmo avaria?
Hoje tive que cortar caminho por lá, para fugir ao trânsito, e andava lá uma equipa nas comportas.
Boa pergunta, agora já não me lembro dos pormenores. Foi nas cheias de dezembro de 2019, caso não tenhas percebido
 
A tendência será para o Mondego continuar a subir em Coimbra.
O caudal de saída de Raiva continua a aumentar, o que depois se reflete na cota do caudal.
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hidro_caudal.php
hidro_caudal.php


O rio Alva à saída da barragem de Fronhas continua nos ~200m3/s
Não percebo porque é que a barragem da Aguieira hoje estava a descarregar com 75%. Em Coimbra temos ainda que contar com o caudal do rio Ceira sem qualquer barragem perto e que nestas situações costumas ter um caudal elevado.

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Na zona do Cabouco parece quer o rio Ceira já transbordou

 

Anexos

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Açude de Badajoz com 2672 m2/s

Relativamente aos picos de quase 4000 deve ter sido algum erro do sistema de comunicação deles certamente.
 
Guadiana bem cheio em Badajoz. Zona ribeirinha totalmente alagada.







Ponte da Autonomia está encerrada. Água muito perto do tabuleiro:
 
Monte da Vinha às 21h com informação quase ilegível por não caber no gráfico :hehe:
5.7m

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Rio Caia, hoje, à entrada da Barragem:



Veremos o armazenamento amanhã.
 
Não percebo porque é que a barragem da Aguieira hoje estava a descarregar com 75%. Em Coimbra temos ainda que contar com o caudal do rio Ceira sem qualquer barragem perto e que nestas situações costumas ter um caudal elevado.

Ver anexo 3415

Na zona do Cabouco parece quer o rio Ceira já transbordou



O descarregamento no Mondego foi (e continua a ser) na central da Raiva e não da Aguieira. A central da Raiva é apenas uma "pequena" albufeira de retenção de caudais de albufeira substancialmente maior a montante, neste caso a Aguieira. Serve também para possibilitar a bombagem para montante e neste caso para controlo de cheias. Descarrega-se com a Raiva para possibilitar que a Aguieira funcione a plena carga e não descarregue, o que mesmo assim por vezes acontece.
A central do Alqueva também tem uma central a jusante para o mesmo efeito (Pedrogão) e no Alto Lindoso tem a do Touvedo, embora no Alto Lindoso não esteja dotada de sistema de bombagem (está a ser estudada a implementação desse serviço de sistema).
 
Já deve estar a turbinar...
Caso contrário vai encher rápido e descarregar
A capacidade de armazenamento no Alqueva é tão grande, que mesmo com estes caudais afluentes a central esteve em modo bombagem para evitar descarregamento na central do Pedrogão a jusante. O rio Ardila e a Ribeira da Murtega desaguam entre o Alqueva e Pedrogão tendo nestas alturas fortes caudais que só com bombagem do Alqueva é que se evita descarregamento no Pedrogão.
Só em situações ainda mais extremas (ou iniciando-se numa cota mais elevada) é que o Alqueva descarrega. Já aconteceu, salvo o erro 2 vezes, mas não é fácil. O mesmo acontece com a central do Alto Rabagão cujo risco de descarregamento é sempre muito reduzido.
 
Não percebo porque é que a barragem da Aguieira hoje estava a descarregar com 75%. Em Coimbra temos ainda que contar com o caudal do rio Ceira sem qualquer barragem perto e que nestas situações costumas ter um caudal elevado.

Ver anexo 3415

Na zona do Cabouco parece quer o rio Ceira já transbordou


o Rio Dão vai finalmente com força. Muita água a entrar no Mondego. Ver se amanhã(se o joelho já permitir) pego na bike e vou tirar umas fotos à Barragem de Fagilde e nas Termas de Alcafache enas Termas de Sangemil
 
Sou um leigo nesta matéria por isso por favor expliquem-me o seguinte.. Com as barragens todas cheias e a turbinar o preço da energia não deveria cair a pique nas próximas semanas?
O preço da energia no mercado grossista, sim. O preço para o consumidor no momento atual foi determinado noutros pressupostos. Com um Índice de Produtibilidade Hidráulico elevado na Península Ibérica é expectável que os preços sejam mais baixos, embora vivamos uma realidade que assim que chegar o frio seja necessário utilizar gás natural em Portugal e gás natural+carvão em Espanha. Como o preço por hora é determinado pela tecnologia marginal (é assim que funciona em toda a Europa), basta entrar gás natural em todas as horas para termos um preço no triplo.
Sem frio e com consumos moderados, esta produção hidráulica e eólica são suficientes cá em Portugal, mas basta o consumo aumentar para deixar de ser suficiente. Convém não esquecer que estamos ligados energeticamente ao resto da Europa e que apenas a Península Ibérica é que tem preço de gás para produção de energia elétrica com valor limitado. Neste últimos meses Portugal tem exportado para Espanha e Espanha para França. O preço em França tem sido 3 a 4 vezes superior ao da Península Ibérica. Tem acontecido gastar-se gás na "Ibéria" para se exportar para França.
Em suma, sendo os contratos com as comercializadoras de 1 ano, o preço pago reflete o cenário de 1 ano e a evolução expectável dos mercados futuros e não da realidade atual. Depende sempre de quando entra em vigor o nosso contrato. Algumas comercializadoras têm optado por contratos trimestrais, de forma a não se repercutir um valor demasiado elevado ou demasiado baixo em função do momento presente