Seguimento Rios e Albufeiras - 2024

E nisso temos muito a aprender com Espanha, de onde vem muita da nossa papinha.
Ah sim, adoro que venhas dizer sempre que Espanha é um exemplo maravilhoso da gestão de água, quando há este tipo de discussões sobre a gestão da água. Não é, já disse várias vezes que não é e dei imensos exemplos de porquê eu afirmar isto e tu a dares e a burra a fugir. :rolleyes:

Não digo que Portugal seja uma maravilha (sem dúvida que não é, temos imensos problemas), mas olhar para Espanha como 'exemplo' é não ter noção da realidade, sobretudo tendo em conta que o 'exemplo' do vizinho neste caso é incrivelmente insustentável e algum dia irá colapsar. Tal como acontece com o 'exemplo' do Algarve, ou até pior tendo em conta a maior expansão geográfica. :unsure:
 
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No caso do Guadiana, quem coloca mais entraves a ir buscar água lá são os portugueses, porque o Alqueva não dá, porque é caro, porque coloca em causa o rio e o caudal ecológico e mil e uma desculpas, enquanto os espanhóis "roubaram" água durante 20 anos e não deram cavaco a ninguém e nem sequer pagaram essa água. Mas, o mal são os algarvios quererem ir buscar água ao Guadiana. :rolleyes: É a realidade do país, uma região que contribui imenso para o PIB e em termos de investimento é zero, tem uma auto estrada que é uma vergonha, um hospital em que na maior parte dos casos é necessário mandar para Lisboa, os políticos e os portugueses só se lembram do Algarve é em Agosto para virem dar banho à minhoca, de resto, ficamos esquecidos e abandonados.
Os argumentos Portugueses são ridículos! Nem parece que somos o mesmo país!
O "plano" até está bem modesto com a estipulação de uns 50/ 60hm3 em anos chuvosos e uns 20/30hm3 em anos secos ( não me recordo dos valores exactos) e vêm logo as vozes da desgraça que o Alqueva não aguenta, etc Epah isso é garganeirice!
É isso que eu digo...esse tranvase já devia ter acontecido à muito! Antes sequer de se pensar em novas barragens. Andamos sempre a dar tiros ao lado!
 
Isso não é aplicável em regiões em que em cada 10 anos, tens 1 ou 2 anos chuvosos, 2 ou 3 normais e os restantes secos. As normais de precipitação na região sul, e especialmente no Algarve, são fortemente influenciadas por um ou outro ano muito chuvoso, porque por norma o clima é mais seco que a "normal". Percebes? Por isso, aquilo que chamas de sorte, não é mais do que o clima da região.

Quando se planeia uma barragem para esses locais, não deve ser com o intuito de estar sempre cheia ou de encher todos os anos. Mas com o intuito de encher uma vez em cada 10 anos (situações pontuais, excepcionais), de acordo com o clima da região. E depois gerir. E nisso temos muito a aprender com Espanha, de onde vem muita da nossa papinha.
As grandes barragens do Guadiana bateram no fundo na década de 90, mas depois veio 1997 e encheram. Foram esvaziando, esvaziando... recuperaram em 2010. Há um ano bateram no fundo, mas agora até estão confortáveis (dentro dos valores normais).
A mediada anual de Cijara são 260hm3, que tem uma capacidade de 1500hm3.
A mediana anual de La Serena são 55hm3. Tem uma capacidade de 3200hm3.
No caso do Algarve está a demorar para vir o "tal ano"... é óbvio que a qualquer momento pode acontecer nem que demore uns 20 anos. Por exemplo a Foupana pode resultar se estiverem uns 5/ 6 anos sem lá mexer após fechar comportas para ir acumulando saldo positivo até apresentar uma cota confortável. É preciso é paciência mas não acredito que seja uma aptidão da população em geral e muito menos dos políticos que de 4 em 4 anos têm de mostrar algo...
As grandes obras agora são um escape para mostrar " Estamos a fazer!"
Já reduzir as perdas na rede é um trabalho de formiga que ninguém vê!
 
Os dados são de 2022, não sei se a situação se inverteu para melhor, mas desconfio que não...



São 15 milhões de m3 de água desperdiçados só nas redes de abastecimento do Algarve. Isto é criminoso numa região com tão pouca água disponível! Antes de se pensar em grandes obras hídricas ou de dessalinização, talvez não fosse má ideia (e mais barata) começar por impedir o desperdício.
Mais de metade da Bravura em perdas. A maior parte da rede de abastecimento está obsoleta tem 40 ou mais anos, aonde moro renovaram as condutas de água e saneamento demoraram cerca de 2 anos para fazerem 750 metros, e na chuvada da semana passada o escoamento das águas pluviais não tem capacidade de escoamento suficiente. Existe zonas na cidade em que gastam dinheiro a repavimentar as ruas e passado uns meses rebenta as condutas de água e lá vão partir tudo, no concelho têm feito obras de renovação das condutas de água a partir dos depósitos. O PRR prevê dinheiro para as perdas no Algarve, mas vai ser preciso 10 anos ou mais, para o Algarve conseguir colmatar todas as perdas de água e também haja vontade política continuada, não é estar o PSD agora e depois vir o PS e alterar tudo ou vice-versa, em Portugal não existe muito a continuidade de projectos por diferentes cores políticas, o caso disso é o Aeroporto de Lisboa em que cada governo que entra muda a localização até voltarem à localização inicial Alcochete.
 
Última edição:
Não entendo para que querem mais barragens no Algarve. Será que neste país que com a dimensão que tem não será já pornografico a quantidade de barragens que existem.
Se eu fizesse 50 barragens no Saara resolvia o problema da água ou no sul de Espanha resolveria... Eu tenho é que ir buscar água onde ela existe...
Se temos um Alqueva cuja capacidade é maior do que todas as barragens do Sul juntas, a solução é fazer barragenzinhas ou fazer tranvases. Para mim é óbvio...
Só se tem é que saber o custo vs sustentabilidade do projecto.
Sou contra mais barragens no Algarve.
 
Não digo que Portugal seja uma maravilha (sem dúvida que não é, temos imensos problemas), mas olhar para Espanha como 'exemplo'
O exemplo de Espanha pode não ser perfeito, mas não deixo de achar que haverá algo a aprender de ambos os lados um com o outro.
Os problemas de Portugal vêm de uma notória gestão e planeamento atrasados, quase sempre sem uma real visão a longo prazo, descontínuos que sucessivamente tropeçam em alternâncias políticas, a nível central e local.
 
Fazer mais barragens no Algarve parece um desperdício de €€€

Já não chove o suficiente para as que existem e mais barragens menos sedimentos nas praias, logo depois tem de se gastar milhões a colocar areia nas praias...

A recuperação da rede de abastecimento, parece ser o passo mais barato e lógico a ser tomado.

De que adianta estar a fazer mais barragens se depois se perde boa parte da água em condutas com buracos.

O Alqueva pode distribuir alguma água para o Algarve.


Temos de ser pragmáticos e ter o Alqueva a regar amendoeiras ou usar para regar campos de golf, é uma questão de fazer contas e ver qual trás mais retorno ao país.
 

“Portugal não tem falta de água, não está é a geri-la como deve ser”​

O alerta é dado por vários especialistas do setor e há quem defenda uma discussão sobre a gestão da água, que modelo económico deveremos escolher e quais as políticas públicas a seguir.

“Portugal não tem falta de água, não está é a geri-la como deve ser”. O alerta foi dado durante o congresso nacional da Rega e da Drenagem, em que os especialistas sublinharam que o nosso país dispõe do dobro da quantidade de água per capita face ao resto da Europa. Os participantes referiram ainda a necessidade de reduzir as perdas de água e de a levar para a rega, algo que impõe um esforço de modernização urgente, e no qual devem ser respeitadas as especificidades do território em matéria de construção e gestão de barragens e da água. Um cenário onde adquirem particular importância as barragens de fins múltiplos e onde a questão da reutilização da água e das ETARS terá de ser também equacionada. Sobretudo, porque, com a entrada em vigor da nova diretiva europeia, Portugal nos próximos anos terá de investir entre três e quatro mil milhões de euros para reabilitar as águas residuais urbanas, implicando a construção de mais ETARS e a remoção das mais poluentes.

Fonte
_______________________________

Entretanto, na última semana Odeleite e Beliche foram as únicas barragens do Algarve que aumentaram o armazenamento e foi de apenas 1%. Odeleite não conseguiu chegar aos 50% e há uns dias vi fotografias das ribeiras já a correr muito pouco. São muitos anos abaixo da média e os eventos de precipitação não são consistentes.
A sinóptica para dezembro não se revela, para já, muito animadora.
 

“Portugal não tem falta de água, não está é a geri-la como deve ser”​

O alerta é dado por vários especialistas do setor e há quem defenda uma discussão sobre a gestão da água, que modelo económico deveremos escolher e quais as políticas públicas a seguir.

“Portugal não tem falta de água, não está é a geri-la como deve ser”. O alerta foi dado durante o congresso nacional da Rega e da Drenagem, em que os especialistas sublinharam que o nosso país dispõe do dobro da quantidade de água per capita face ao resto da Europa. Os participantes referiram ainda a necessidade de reduzir as perdas de água e de a levar para a rega, algo que impõe um esforço de modernização urgente, e no qual devem ser respeitadas as especificidades do território em matéria de construção e gestão de barragens e da água. Um cenário onde adquirem particular importância as barragens de fins múltiplos e onde a questão da reutilização da água e das ETARS terá de ser também equacionada. Sobretudo, porque, com a entrada em vigor da nova diretiva europeia, Portugal nos próximos anos terá de investir entre três e quatro mil milhões de euros para reabilitar as águas residuais urbanas, implicando a construção de mais ETARS e a remoção das mais poluentes.

Fonte
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Entretanto, na última semana Odeleite e Beliche foram as únicas barragens do Algarve que aumentaram o armazenamento e foi de apenas 1%. Odeleite não conseguiu chegar aos 50% e há uns dias vi fotografias das ribeiras já a correr muito pouco. São muitos anos abaixo da média e os eventos de precipitação não são consistentes.
A sinóptica para dezembro não se revela, para já, muito animadora.
Bom dia,
Ainda não existe escorrência no Algarve daí que numa semana Odeleite e Beliche tenha aumentado quase 16% e depois só o 1% na outra. ISSO mostra que o aumento foi devido a uma situação de "enxurrada" resultado de 1 ou 2 dias de precipitação mais intensa no sotavento.
Nessa situação se não chover nada de relevante nas próximas semanas a tendência será de diminuição da sua capacidade de armazenamento embora face a altura do ano essas perdas sejam mínimas!
 
O sul do país, e muito em especial o Algarve, tem um problema muito mais grave que é a seca subterrânea, invisível.
Os índices, quer meteorológicos quer climatológicos, não conseguem medir a dimensão desse problema, está literalmente escondido debaixo dos nossos pés.

Por exemplo precipitação acumulada, escorrências, etc, são muito relativas se não existir noção do que se passa abaixo da superfície.

Estou plenamente convencido que o ano passado essa seca subterrânea invisível no Algarve atingiu um nível absolutamente inédito em termos históricos, arrisco talvez algo ao nível dum milénio. Sinceramente espero que tenham aproveitado essa oportunidade dum mínimo histórico para fazer medições adequadas ao que se passa.

Sei que se vão fazendo coisas...

Mas não estou muito convencido do esforço e recursos nisso.
Idealmente o que deveria existir seria uma rede automática de monitorização para esse efeito, mas já sei como as coisas são em Portugal.

No tempo dos meus pais e avôs faziam-se poços, sim, geralmente escavados à mão e à picareta, de meia dúzia ou dúzia de metros, para regar uma horta ou campo de milho do terreno.
Hoje em dia fazem-se furos de mais de 100 metros para ter água para a piscina e o jardim duma vivenda.

Mais ano menos ano, mais década menos década, teremos mesmo que medir e controlar coisas como furos, etc.
E isso acabará por ter que começar pelo Algarve, de sul para norte.

E o que refiro também não invalida algum teor do que têm sido dito aqui.
Sim, há muita má gestão da água.
Mas fazer obras inconvenientes e gastar muito dinheiro em infraestruturas melhores de transporte de água não dá propriamente votos.
O povo que vota prefere umas inaugurações de umas obras, festas, borlas, coisas mais baratas, etc e tal.

Pelo que também aí há muito trabalho pela frente, de como explicar que afinal aquela obra chata, inconveniente, cara, e sem aparente beneficio para o dia a dia ou bolso dum cidadão, é afinal uma obra bastante importante.

Boa sorte nessa inglória tarefa num mundo que vive em plena deriva populista... bem precisam.
 
Última edição:
O sul do país, e muito em especial o Algarve, tem um problema muito mais grave que é a seca subterrânea, invisível.
Os índices, quer meteorológicos quer climatológicos, não conseguem medir a dimensão desse problema, está literalmente escondido debaixo dos nossos pés.

Por exemplo precipitação acumulada, escorrências, etc, são muito relativas se não existir noção do que se passa abaixo da superfície.

Estou plenamente convencido que o ano passado essa seca subterrânea invisível no Algarve atingiu um nível absolutamente inédito em termos históricos, arrisco talvez algo ao nível dum milénio. Sinceramente espero que tenham aproveitado essa oportunidade dum mínimo histórico para fazer medições adequadas ao que se passa.

Sei que se vão fazendo coisas...

Mas não estou muito convencido do esforço e recursos nisso.
Idealmente o que deveria existir seria uma rede automática de monitorização para esse efeito, mas já sei como as coisas são em Portugal.

No tempo dos meus pais e avôs faziam-se poços, sim, geralmente escavados à mão e à picareta, de meia dúzia ou dúzia de metros, para regar uma horta ou campo de milho do terreno.
Hoje em dia fazem-se furos de mais de 100 metros para ter água para a piscina e o jardim duma vivenda.

Mais ano menos ano, mais década menos década, teremos mesmo que medir e controlar coisas como furos, etc.
E isso acabará por ter que começar pelo Algarve, de sul para norte.

E o que refiro também não invalida algum teor do que têm sido dito aqui.
Sim, há muita má gestão da água.
Mas fazer obras inconvenientes e gastar muito dinheiro em infraestruturas melhores de transporte de água não dá propriamente votos.
O povo que vota prefere umas inaugurações de umas obras, festas, borlas, coisas mais baratas, etc e tal.

Pelo que também aí há muito trabalho pela frente, de como explicar que afinal aquela obra chata, inconveniente, cara, e sem aparente beneficio para o dia a dia ou bolso dum cidadão, é afinal uma obra bastante importante.

Boa sorte nessa inglória tarefa num mundo que vive em plena deriva populista... bem precisam.
As obras chatas causam bastante transtorno, aqui onde moro foi 2022 e 2023 um caos, 1° não sabiam aonde passava as tubagens de água, electricidade e gás, houve cortes de água, de luz e fugas de gás. Quando chovia era lama até ao pescoço, causou muitos transtornos a quem vive ou tem estabelecimentos, criaram sempre uma alternativa para termos acesso de carro para fugirmos das obras, toda a gente reclamava pode não dar votos, mas mudou muita coisa, principalmente os cortes provocados por roturas de água desapareceram, antes eram quase semanais, rebentava aqui arranjavam, voltava a rebentar passados 30 metros. Causa transtornos mas depois temos o benefício dessa obra.
 
Bom estive a tentar olhar para potenciais perdas nomeadamente no Barlavento ao longo dos Invernos que vieram a ser secos e percebi que Odelouca com meses de Invernos secos perde cerca de 1,5% a 2%. Ora Funcho (reserva de Odelouca) está com apenas 37,6% nesta altura. Odelouca está com 31,1% e Arade com cerca de 16,7%.
Ora sendo esta última semana seca, Funcho deve ficar com cerca de 37,6% o mesmo para o Arade e Odelouca deve baixa para cerca de 30,9% no final do mês.
Se como parece ser o cenário actual Dezembro for muito seco, Odelouca poderá baixar no final do mês para uns 29,5%.
Desta forma e imaginando porventura de um Inverno seco a muito seco, no final do Inverno poderíamos estar com Arade com cerca de 15,5%, Funcho com uns 35% e Odelouca para uns 26%.
Isto para dizer somente que poderemos estar novamente dependentes de uma Primavera chuvosa!
Num cenário mais extremo e quase surreal com uma Primavera muito seca, duvido muito, poderíamos chegar ao final de Maio com Arade a 10%, Funcho a 30% e Odelouca a 17%. Seria algo completamente inédito.

Ps: Não encarem isto com uma previsão ou a dizer que vai acontecer, é apenas a transformação de uma previsão sazonal actual vs estados da barragens vs Possível evolução...
 
Bom estive a tentar olhar para potenciais perdas nomeadamente no Barlavento ao longo dos Invernos que vieram a ser secos e percebi que Odelouca com meses de Invernos secos perde cerca de 1,5% a 2%. Ora Funcho (reserva de Odelouca) está com apenas 37,6% nesta altura. Odelouca está com 31,1% e Arade com cerca de 16,7%.
Ora sendo esta última semana seca, Funcho deve ficar com cerca de 37,6% o mesmo para o Arade e Odelouca deve baixa para cerca de 30,9% no final do mês.
Se como parece ser o cenário actual Dezembro for muito seco, Odelouca poderá baixar no final do mês para uns 29,5%.
Desta forma e imaginando porventura de um Inverno seco a muito seco, no final do Inverno poderíamos estar com Arade com cerca de 15,5%, Funcho com uns 35% e Odelouca para uns 26%.
Isto para dizer somente que poderemos estar novamente dependentes de uma Primavera chuvosa!
Num cenário mais extremo e quase surreal com uma Primavera muito seca, duvido muito, poderíamos chegar ao final de Maio com Arade a 10%, Funcho a 30% e Odelouca a 17%. Seria algo completamente inédito.

Ps: Não encarem isto com uma previsão ou a dizer que vai acontecer, é apenas a transformação de uma previsão sazonal actual vs estados da barragens vs Possível evolução...
Acima de tudo temos os aquíferos com graves problemas embora não se fale muito disso e não haja dados concretos.
Neste caso falo dos principais na zona central e Barlavento. Os do Sotavento têm tido alguma recarga para além de serem pequenos e aparentemente não serem muito explorados (ainda).... Parece-me existir maior dependência das barragens, nomeadamente para a agricultura a Sotavento. De Tavira para Oeste é que existe uma grande componente de água subterrânea extraída todos os anos que não é contabilizada e não se fala seriamente sobre o problema, pelo menos na opinião pública.

Bom não precisa chegar ao teu cenário surreal... se chover menos daqui para a frente, em relação ao ano passado já antevejo grandes problemas. Mesmo havendo maior reserva a Sotavento poderá ter que ser gasta mais a Barlavento, as estações elevatórias assim o permitem.
Neste momento o Funcho fecha a torneira ao Arade e é calamidade agrícola na região. Odelouca vem por aí abaixo e vai ter que gerir a água para o futuro. A Bravura idem.
A ver o que chove nos próximos tempos...