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Cumulonimbus
Pois é Vince, esses gráfico são mesmo muito uteis. Dá para seguir a evolução do magma desde a profundidade até à superfície. Mas é preciso conhecer o sítio em questão, para poder fazer algumas previsões arrojadas ou explicações. A profundidade da crusta varia de sítio para sítio (por exemplo, na Islândia, varia entre os 5 e 45Km), uns vulcões têm camaras magmáticas profundas e outras muito perto da superfície.
Falando do episódio dos Açores, às vezes pergunto-me quantas erupções no fundo do oceano existem que ninguém observou, e que nem os cientistas sabem que ocorreu. Por vezes há estes episódios sísmicos, não impede que tenha havido mesmo alguma libertação de magma nesses sítios. Provavelmente seria vulcanismo do tipo rifting e efusivo, e em pequena escala, ninguém dá por ela (se ocorrer a 4km de profundidade), a não ser que o magma se aproxime da superfície. Até aqui na Islândia não se consegue saber se ocorrem ou não erupções debaixo das calotes polares, quando ocorrem as cheias glaciais. E são apenas 600 metros de espessura de gelo. Imagine-se 3 ou 4km de água.
Falando do episódio dos Açores, às vezes pergunto-me quantas erupções no fundo do oceano existem que ninguém observou, e que nem os cientistas sabem que ocorreu. Por vezes há estes episódios sísmicos, não impede que tenha havido mesmo alguma libertação de magma nesses sítios. Provavelmente seria vulcanismo do tipo rifting e efusivo, e em pequena escala, ninguém dá por ela (se ocorrer a 4km de profundidade), a não ser que o magma se aproxime da superfície. Até aqui na Islândia não se consegue saber se ocorrem ou não erupções debaixo das calotes polares, quando ocorrem as cheias glaciais. E são apenas 600 metros de espessura de gelo. Imagine-se 3 ou 4km de água.
No seguimento dos vulcões da Islândia tenho visto por vezes um tipo de gráfico que é extremamente útil para a vulcanologia, que é um gráfico tridimensional mostrando a evolução temporal dos sismos em termos de profundidade, isso diz-nos muito mais do que a intensidade. Nos gráficos com a profundidade dá para vermos a evolução dos sismos (associados aos movimentos de magma) que vão migrando gradualmente de profundidades em torno dos 30km para até à superfície. Mas já tentei fazer algo do género em Excel mas não consegui, provavelmente precisamos mesmo de um software cientifico para isso.