O consumo de gasóleo em Portugal caiu 11,6 por cento em junho relativamente ao mesmo mês de 2011, a maior quebra de sempre, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O gasóleo representa dois terços do consumo de combustíveis em Portugal. O INE também regista dados sobre as vendas de gasolina, que em junho também sofreram uma redução muito significativa: caíram 10,7 por cento.
Desde o início de 2011 que todos os meses os indicadores do INE para gasóleo e gasolina se têm deteriorado.
No caso do gasóleo, cujo consumo começou a ser contabilizado em 1990 pelo INE, a quebra de junho deste ano foi a maior já registada.
O INE obtém estes números junto das principais empresas de distribuição de combustíveis. Os valores são apresentados como médias móveis de três meses, o que permite reduzir efeitos de variações episódicas.
Segundo os dados mensais da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), as vendas de gasóleo caíram quase 10 por cento no primeiro semestre de 2012 – o equivalente a uma redução de 200 mil toneladas.
Os combustíveis voltam a subir esta semana, entre dois a três cêntimos, o que faz com que os portugueses gastem em média mais 8,5 euros para atestar um depósito médio de 50 litros do que há um ano.
De acordo com as contas da Lusa, atestar um depósito de 50 litros de gasóleo custava há um ano 66,6 euros. Com a nova subida, fica oito euros mais caro, atingindo os 75 euros.
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