Infelizmente quer concordemos ou não, por razões politicas, administrativas e porque quem toma as decisões ditas importantes nem sempre é o mesmo em todo o lado, torna-se realmente fundamental tentar perceber até que ponto os ursos-pardos andam a entrar em Portugal, que regiões visitam , com que frequência,, que habitats visitam ,quais as condições dessas regiões. qual o comportamento do plantígrado nessas ocasiões, etc... .
E tal também é importante para quem vive na região ou para quem a visita.
E depois claro está, surge a questão da conservação, pois as leis não são as mesmas em todo o lado.
Sei como funciona porque trabalho no mundo da conservação na administração. E é precisamente por isso que digo que a primeira coisa que vem antes das circunstâncias administrativas é o bom estado das unidades populacionais que constituem um todo e ainda mais no caso de uma espécie em expansão com uma população de origem óbvia e clara. Se não tivermos isso, não temos nada. E é disso que falava a mensagem anterior. Minimizar esse facto porque acontece fora de um determinado território administrativo é um erro. É por isso que também é importante introduzir este aspecto. Não são circunstâncias excludentes ou
off topic e também não são menos importantes pelo facto de não estarem perto de Portugal (porque a população é a mesma), são variáveis complementares, compatíveis, necessárias e inteiramente adequadas ao tema (que eram precisamente as suas observações iniciais e é por isso que toda esta conversa está a acontecer).
Para isso, na minha opinião, assumem maior relevância os censos populacionais, por exemplo.
Há uns tempos, foram colocados aqui alguns neste tópico.
Até se fazia uma distinção entre núcleo ocidental e oriental.
Estou um pouco confuso. Não sei se não se lembra ou se não se quer lembrar (suponho que nenhuma das duas possibilidades
), mas é precisamente isso, entre outras coisas, que tenho vindo a publicar neste tópico há muitos anos e com uma aceitação bastante boa até agora. Normalmente não gosto de fazer de mim um exemplo, mas a verdade é a verdade.
- Censos 2013, 2014 e 2015
Sim de facto são ocorrências e avistamentos em locais cada vez mais próximos de Portugal. No fundo estão a fazer a expansão natural para Sul dos territórios onde tem as populações mais numerosas. Fixam-se nesses novos territórios que no passado já foram do urso e aos poucos aproximam-se de...
www.meteopt.com
- Área potencial
Sim de facto são ocorrências e avistamentos em locais cada vez mais próximos de Portugal. No fundo estão a fazer a expansão natural para Sul dos territórios onde tem as populações mais numerosas. Fixam-se nesses novos territórios que no passado já foram do urso e aos poucos aproximam-se de...
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- Distribuição e citações recentes nesse ano
Sim de facto são ocorrências e avistamentos em locais cada vez mais próximos de Portugal. No fundo estão a fazer a expansão natural para Sul dos territórios onde tem as populações mais numerosas. Fixam-se nesses novos territórios que no passado já foram do urso e aos poucos aproximam-se de...
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- Distribuição histórica desenvolvida
Sim de facto são ocorrências e avistamentos em locais cada vez mais próximos de Portugal. No fundo estão a fazer a expansão natural para Sul dos territórios onde tem as populações mais numerosas. Fixam-se nesses novos territórios que no passado já foram do urso e aos poucos aproximam-se de...
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- Desenvolvimento de pormenores sobre a invernada
O tal mosaico que referes é fundamental para garantir a biodiversidade, na serra do Caldeirão a extinção do lobo surge associada ao fim desse mosaico devido às campanhas do trigo, segundo relatos que apurei e documentos antigos havia esse puzzle de matos, floresta e áreas agrícolas que...
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- Notícias sobre o seu estabelecimento na zona de Zamora. 2014-2016
O tal mosaico que referes é fundamental para garantir a biodiversidade, na serra do Caldeirão a extinção do lobo surge associada ao fim desse mosaico devido às campanhas do trigo, segundo relatos que apurei e documentos antigos havia esse puzzle de matos, floresta e áreas agrícolas que...
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Según los últimos datos del censo, la especie ha ampliado su área de influencia y hay indicios de su presencia en el norte de la provincia
www.laopiniondezamora.es
La Fundación Oso Pardo afirma que todo dependerá del trabajo para favorecer la instalación de la especie y de que la población lo vea como una ventaja y no como un enemigo
www.laopiniondezamora.es
- Informações em primeira mão sobre a região que controlo. 2014-2016
- Censos de ursas com crias 2014 e 2015
O tal mosaico que referes é fundamental para garantir a biodiversidade, na serra do Caldeirão a extinção do lobo surge associada ao fim desse mosaico devido às campanhas do trigo, segundo relatos que apurei e documentos antigos havia esse puzzle de matos, floresta e áreas agrícolas que...
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- Comentários sobre o tamanho das populações e o estado das subpopulações
Palencia, el pasado domingo día 29 de enero
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- Gráfico do censo de ursas com crias de 2016
Fai um ano um urso foi visto em Borboras (Ourense), perto da provincia de Pontevedra, e outro em Ribas de Sil (Ourense). Avistado un oso nunha aldea do concello ourensán de Boborás Publicado o 26/04/2016 14:17 TELEVISIÓN DE GALICIA Ao mismo tempo um pequeno urso foi visto perTo da cidade de...
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- Evolução e distribuição do censo de ursas com crias 2000-2016
Fai um ano um urso foi visto em Borboras (Ourense), perto da provincia de Pontevedra, e outro em Ribas de Sil (Ourense). Avistado un oso nunha aldea do concello ourensán de Boborás Publicado o 26/04/2016 14:17 TELEVISIÓN DE GALICIA Ao mismo tempo um pequeno urso foi visto perTo da cidade de...
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- Estimativa do censo de ursos 2017-2018
Quem sabe mais do que o fim de semana... E os ursos têm mais por onde escolher além desse tipo de habitats (as imagens que coloquei sobre as zonas frequentadas por ursos em Espanha, dão-nos uma pista). Quem sabe, eles não ficam a viver uns tempos :-) . Era bom, mas parece-me que o apartamento é...
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- Censo de ursas com crias 2017
Quem sabe mais do que o fim de semana... E os ursos têm mais por onde escolher além desse tipo de habitats (as imagens que coloquei sobre as zonas frequentadas por ursos em Espanha, dão-nos uma pista). Quem sabe, eles não ficam a viver uns tempos :-) . Era bom, mas parece-me que o apartamento é...
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- Primeiro registo gráfico da presença do urso no Maciço Central de Ourense. 2020
Essa situação que falas, acontece o mesmo aqui na Serra D'Aire, querem colocar vacas, dentro dos muros de pedras, que foram criados para colocar ovelhas ou cabras, e depois admiram-se quando alguma vaca cai dentro de um algar e morre, pois são terrenos instáveis, para animais tão pesados. Não...
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- Presença de ursos nas zonas urbanas do sul da sua área de distribuição. 2022
O Inverno está a chegar à zona cantábrica e é necessário apanhar bolotas dos carvalhos no meio de cores cada vez mais outonais.
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E tudo isto para não falar de muitas intervenções técnicas sobre outras espécies que surgiram no tema: camurça, tetraz, etc.
Foi colocada pelo Brigantia em 2019, mas que eu saiba ninguém comentou isto: "ha habido años en los que hemos localizado hasta cinco individuo a lo largo de una amplia área que se extiende desde terrenos de Torneros de la Valdería (León) hacia el oeste, penetrando en la provincia de Zamora, hasta Santa Cruz de Abranes, Río de Onor de Portugal y Hermisende".
Exactamente, por isso é que disse que já tinha sido comentado no tópico, não disse que tinha sido eu. Houve épocas em que, devido a circunstâncias pessoais, participei muito pouco no Meteopt. Em todo o caso, é a continuação de duas notícias que publiquei sobre o mesmo assunto há vários anos e que acabei de referir acima.
Quanto à segunda parte, já comentei anteriormente que coloquei exactamente isto em 2016 em primeira mão: «...circulan crónicas de muestras de presencia del plantígrado (pudieran ser machos dispersantes) en el
Valle del Tuela (Hermisende), muy cerquita de
Moimenta (concelho de Vinhais)...»
E é por tudo isto que comentei na mensagem anterior que não havia nada de novo e que, como sou de lá, se acontecer alguma coisa, informar-vos-ei em primeira mão, mas de momento é uma situação de esperar para ver.
Obviamente, gostaria de ter mais tempo para comentar muitas outras coisas como há anos atrás, mas infelizmente a disponibilidade é o que é e é por isso que o objectivo ultimamente é oferecer alguns testemunhos gráficos «rápidos» esperançosos o de elevado interesse biológico ou ecológico para a população da espécie no Noroeste Ibérico para não «deixar morrer» um tema que foi muito pouco utilizado nos últimos três anos e não só por mim.
P.S.: Para o caso de faltar alguma coisa, embora tenha sabido em primeira mão, devido a circunstâncias profissionais estou a comentar tudo isto de longe, desde Menorca; o que acrescenta dificuldade à situação e, porque não dizê-lo, mérito. Tudo pelo amor que tenho à minha região de origem e à minha vocação, que é ao mesmo tempo o meu trabalho.
P.S.2: Quanto às mensagens «rápidas» que referi anteriormente, a explicação é muito clara: o português não é a minha língua materna e, embora seja fluente, não o domino e gasto muito tempo para fazer uma mensagem longa e desenvolvida. Antes, quando escrevia em espanhol, fazia-o de imediato, muito mais rapidamente e de forma muito mais extensa, e o resultado é muito perceptível em termos de qualidade e disponibilidade. No entanto, gosto de o fazer em português, acho que é algo que devo usar e que me agrada, mas logicamente limita-me mais.