Biodiversidade

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Não te preocupes com o dormir as aves dormem muito pouco, na verdade é raro o animal que dorme tanto como nós, e o motivo esta entre as orelhas, so os golfinhos se aproximam com 6 horas 3 para cada lado do cerebro, o cachalotes dormem em periodos de 90 min o tempo que aguentam sem respirar. De volta a rola pela cor branca deve ter fugido de alguma gaiola e esta meio perdida, a selvagens raramente ficam no mesmo sitio

Pois pior é que se calhar ela não está habituada a comer por si mesma, vai ser a 3ª noite consecutiva, neste momento a rola já está no mesmo galhinho a ajeitar-se. Espero que ela se safe. Eu posso lá deixar algo para ela comer (sei lá arroz? pão?) não sei. Mas também não queria interferir muito no meio dela.
 
Pois pior é que se calhar ela não está habituada a comer por si mesma, vai ser a 3ª noite consecutiva, neste momento a rola já está no mesmo galhinho a ajeitar-se. Espero que ela se safe. Eu posso lá deixar algo para ela comer (sei lá arroz? pão?) não sei. Mas também não queria interferir muito no meio dela.
se ela continuar sem se mexer o melhor é capturar, muitos animais que nascem em cativeiro não se safam quando fogem.
 
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se ela continuar sem se mexer o melhor é capturar, muitos animais que nascem em cativeiro não se safam quando fogem.
Pois talvez seja mesmo melhor, ela durante o dia vai à vida dela, depois pelas 20:30h regressa sempre aqui à cerejeira. Ainda por cima amanhã pode trovejar e chover com alguma intensidade, pobre bicho:sad:
 
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Frederico

Não acredites nesse mapa, pois mostra valores de precipitação irrealistas para vastas áreas de Portugal, que não correspondem nada com a realidade do nosso país.

Mas em relação ao resto da tua intervenção, concordo com praticamente tudo.
 
Gostaria de encontrar o carvalho-roble no Algarve. A sub-espécie que há a Sul do Tejo é diferente daquela que ocorre no Norte e Centro do país. Para já, só encontrei robles entre Abrantes e Ponte de Sôr. Procurei na serra da Ossa e na serra de São Mamede mas não encontrei.

Já agora, aquela exploração de eucaliptos na vertente Norte da serra da Ossa é descabida. Os solos estão claramente a ficar destruídos. Porquê eucalipto e por que não cortiça e agro-pecuária? Aquilo nunca deveria ter sido autorizado em solos com aquela inclinação.
 
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Infelizmente em Portugal as autarquias não utilizam carvalhos nos jardins e alamedas, e já não se plantam árvores à beira das estradas e dos caminhos. Seria uma forma de promover a preservação deste património genético, a utilização maciça da flora autócne por privados e Estado em espaços públicos e nas sebes.

Noutros países europeus recorrem às espécies nativas para embelezar espaços públicos, por que motivo somos diferentes?

Cada vez vejo mais mimosas a ser plantadas à beira das estradas e a formar sebes para delimitar terrenos, e tal está a suceder do Algarve ao Minho. É um exemplo do nosso atraso ambiental. Estas mimosas daqui a alguns anos vão progredir para lá das sebes e das valetas, e invadir os terrenos adjacentes, como já está a suceder no Gerês. Depois virão as lamúrias do costume. Quem plantasse ou tivesse nas suas propriedades invasoras deveria ser multado, depois de um plano de sensibilização da população. Aliás, para que serve a RTP? Está a ser criado um monstro que será de difícil controlo.
Tenho reparado há cada vez mais nós de acesso e terrenos junto às nacionais completamente invadidos por acácias, uma autêntica praga. Já tinha pensado porque é que não plantam nesses locais árvores autóctones, principalmente naqueles que ainda não foram tomados pelas invasoras.
 
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as acácias não são fáceis de eliminar, produzem muitas sementes, pior elas sobrevivem aos fogos na verdade germinam mais depressa a seguir a incêndios, e teem mais uma arma as folhas das acácias produzem uma substancia que inibe o crescimento de flora a sua volta, se virem praticamente nada rebenta debaixo delas
 
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A esteva que é uma planta nativa também dificulta o crescimento das outras espécies. Seria importante a sua remoção no Sul, em torno de azinheiras ou sobreiros jovens. Contudo as terras não devem ser lavradas. A remoção pode ser manual, e a resina da folha das estevas tem aproveitamento económico, bem como tem a sua madeira.

Em Portugal gastar dinheiro em florestação é um erro. Basta espalhar manualmente as sementes e limpar as terras. E limpar não significa lavrar, isso é um erro muito grave! Limpar implica apenas remover as invasoras e diminuir a densidade de algumas espécies, como a esteva.

Todos os anos deveriam ser colhidas bolotas e espalhadas nos terrenos em redor. A Natureza trata do resto.
 
A esteva é uma planta autótone, que muitas vezes cresce em solos pobres, erodidos e «secos», onde poucas ou quase nenhumas espécies conseguem prosperar, que ao libertar os seus desperdícios orgânicos, torna os solos mais ricos e húmidos. Dá alimento, sombra e abrigo a várias espécies como a perdiz-vermelha e permite que espécies mais exigentes em água e nutrientes possam germinar e crescer, como o sobreiro... Não concordo de todo com a sua remoção (além de ser pouco económica e prática). Mas concordo com o resto da tua intervenção.

PS: A esteva até é uma espécie típica de sucessão, ou seja, com o tempo e de forma natural, acaba por desaparecer ou alterar a sua zona de distribuição espacial.
 
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A remoção da esteva ocorreria apenas em torno dos pés de árvores e arbustos jovens, assim não haveria problemas de erosão.

Já agora, li por aí que as sementes podem ser utilizadas para temperar as refeições.
 
A remoção da esteva ocorreria apenas em torno dos pés de árvores e arbustos jovens, assim não haveria problemas de erosão.

Penso que a remoção da esteva não constitui grande vantagem, para além de ser muito morosa, visto que os pequenos sobreiros ou azinheiras toleram algum ensombramento e a cobertura de estevas dá alguma protecção às pequenas árvores, evitando que sequem demasiado na estação seca, além disso fazem parte da sucessão ecológica como o Belém referiu.

A ideia que o Frederico propõe da recolha de bolotas dos melhores exemplares (melhores fenótipos) que depois seriam semeadas em áreas a arborizar é boa, qualquer um o pode fazer, é muito fácil, eu já consegui germinar algumas bolotas, mas a melhor opção é mesmo fazer sementeira directa nos locais definitivos, mesmo que muitas bolotas não vinguem as que consigam sobreviver serão árvores mais fortes, pois desenvolvem melhor a parte radicular do que as que são plantadas já com um ano ou dois de vida.

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Para quem quiser saber mais sobre bolotas e como germinar pode consultar este blog:

http://bologta.blogspot.pt/
 
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Ontem vi um Pica-pau-malhado-grande, neste local (isolado):

Assustou-se com a minha presença, voou a uma velocidade impressionante.
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Boas, falando de fauna, por aqui os terrenos vizinhos, ganharam vida, com a chegada dos javalis, talvez com crias para alimentarem, que cada noite estão mais perto da minha casa, a noite passada estiveram a cerca de 25 metros, infelizmente ainda nao consegui observar nenhum. Já desde do Outono que eles tem se chegado mais perto das casas e estradas. Deve-se talvez ao abandono dos terrenos e da agricultura, que a pouco e pouco se vão enchendo de mato e silvas.
Eles revolvem a terra em redor dos troncos das árvores á procura de raízes e bolbos de jarros silvestres., devido também á escassez de alimentos, enquanto nao aparecem os frutos silvestres e frutas, espero que nao eles entretanto nao cheguem até ás hortas, eu digo isto porque já estiveram perto da minha.
 
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Boas, falando de fauna, por aqui os terrenos vizinhos, ganharam vida, com a chegada dos javalis, talvez com crias para alimentarem, que cada noite estão mais perto da minha casa, a noite passada estiveram a cerca de 25 metros, infelizmente ainda nao consegui observar nenhum. Já desde do Outono que eles tem se chegado mais perto das casas e estradas. Deve-se talvez ao abandono dos terrenos e da agricultura, que a pouco e pouco se vão enchendo de mato e silvas.
Eles revolvem a terra em redor dos troncos das árvores á procura de raízes e bolbos de jarros silvestres., devido também á escassez de alimentos, enquanto nao aparecem os frutos silvestres e frutas, espero que nao eles entretanto nao cheguem até ás hortas, eu digo isto porque já estiveram perto da minha.

Uma situação a acompanhar, pois na ausência de um predador como o lobo as populações de javali poderão ficar descontroladas e dizimar populações de espécies vegetais em risco de extinção.
 
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