belem
Cumulonimbus
O que as cabras montês e camurças (a última desgraçada é uma camurça) têm de aguentar nas escarpas ibéricas.
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A águia real é de outro mundo
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Cabra-montês (Capra pyrenaica)
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Nem estou a acreditar nisto? Como raio é que se aguentam nestas posições? E já agora WTF estão ali a fazer??? Será que estão à procura de algumas ervas nas brechas das pedras??? Não haverão zonas mais fáceis para arranjar comida?
Uma águia real naquela zona não ia ter dificuldade nenhuma, era só dar uns pequenos empurrões, ia parecer dominó
Johnny, sabes qual é a espécie das tuas fotos? Deve ser duma familia próxima da Capra pyrenaica, mas não exactamente esta espécie, já que estamos a falar de Itália.
Johnny
Nimbostratus
Isso já n sei, mas realmente n me parecem da mm espécie das ibéricas...mas estas são mais destemidas!!
E confirmo, estão precisamente a comer pequenas ervas q se desenvolvem nas paredes húmidas da barragem...
E confirmo, estão precisamente a comer pequenas ervas q se desenvolvem nas paredes húmidas da barragem...
Johnny
Nimbostratus
Correcto: mais conhecida como o Ibex Europeu ou Ibex Alpine (Ibex de Capra).
Comem musgo, flores,e sais minerais que se acumulam nas paredes da barragem (neste caso, Barragem de Cingino- Itália).
Comem musgo, flores,e sais minerais que se acumulam nas paredes da barragem (neste caso, Barragem de Cingino- Itália).
A Cabra Montés Lusitana: Crónica dunha extinción
"A veces penso que a proba máis fehaciente de que existe vida intelixente no universo é que ninguén teña tentado contactar con nós"-Bill Watterson (1958-) Caricaturista estadounidense.
Aínda que a día de hoxe hai cabras monteses nos montes ourensán, estas proveñen de varios proxectos de reintroducción que teñen como protagonista á Capra pyrenaica victoriae, orixinaria da Sistema Central. Sen embargo, nesta, ocasión imos centrarnos na subespecie de cabra montés endémica do Noroeste ibérico, coñecida polos científicos como Capra pyrenaica lusitanica, e hoxe en día extinta. Neste post centrarémos nos datos históricos de presenza da especie non só en Ourense, senón en toda a área de distribución da especie, deixaremos para a seguinte entrada os nomes vernáculos para a especie na mesma área.
A área de distribución orixinal da subespecie comprendía a cordilleira cantábrica (Asturias, o Occidente de Cantabria), o Macizo Galaico-Leonés (serras de Ancares e Caurel, Trevinca, La Cabrera) e as serras fronteirizas entre Ourense e Portugal, onde se manterían as últimas poboacións da subespecie, aínda que existen referencias da presencia da especie en localidades situadas máis ao sur da Serra do Gêres.
No contexto xeográfico ourensán a especie habitou ata o s. XVII a Ribeira Sacra, durante o século XIX a especie estaba presente nas Serras Orientais (Trevinca, Enciña da Lastra) e moi probablemente no Macizo Central ourensán.
En Asturias a especie parece que se extinguiu en torno ao ano 1858, data que debe coincidir a grosso modo ca desaparición na provincia de Lugo xa que Seoane en 1866 xa a da como moi rara na serra do Caurel.
As derradeiras poboacións da especie mantéñense a finais do século XIX na Serra do Xurés/Gêres, en 1886 xa só quedaba un rabaño, tres anos despois, en 1889, capturouse unha femia que morrería tres días despois, en 1890 atopáronse en terreo galego da serra do Xurés duas femias mortas a causa dunha abalancha de neve, e nese mesmo ano morre tamén a última femia da especie en España, o último exemplar da cabra montés lusitana coñecido era tamén unha femia, vella, que morreu na serra portuguesa do Gêres en 1892, os últimos avistamentos coñecidos da especie son dese ano en Lomba do Pau e do mes de xullo en Borrageiro, que será a data oficial de extinción, sen embargo é probable que sobrevivise ata principios do século XX nas serras lindantes de Ourense a Zamora.
A coincidencia de que os derradeiros exemplares da especie foran femias en tódolos casos fai pensar que a principal causa da extinción da subespecie fora a caza, debido a alta cotización das cornamentas dos machos.
Diccionarios de autores clásicos consultados apuntan o feito de que se capturaban exemplares no medio natural, que eran posteriormente mantidos en catividade, principalmente femias que eran apreciadas pola alta calidade do leite que producián, dato a ter en conta para dar ca causa da extinción definitiva da especie.
A día de hoxe o único que nos queda da cabra montés lusitana é un exemplar disecado en Francia e tres cornamentas conservadas en Portugal, e a ilustración do libro de Cabrera que acompaña esta entrada.
http://faunaourense.blogspot.com/search/label/Capra pyrenaica lusitanica
Olá e bon Natal a tod@s!
So quería presentarme, son o autor da postagem anterior.
Gustaríame xa que estamos, se me puidesedes contar se existen topónimos ou vernáculos relacionados con esta especie en Portugal.
Nestes dias estamos a falar do "queixa", que parece ser o lince:
http://faunaourense.blogspot.com/2010/12/o-queixa-ser-mitoloxico-do-macizo.html
Mais aínda non sabemos se ibérico ou boreal.
Un saúdo.
Al.
So quería presentarme, son o autor da postagem anterior.
Gustaríame xa que estamos, se me puidesedes contar se existen topónimos ou vernáculos relacionados con esta especie en Portugal.
Nestes dias estamos a falar do "queixa", que parece ser o lince:
http://faunaourense.blogspot.com/2010/12/o-queixa-ser-mitoloxico-do-macizo.html
Mais aínda non sabemos se ibérico ou boreal.
Un saúdo.
Al.
Bem vindo Alberto, fui eu que meti o link deste forum no teu blog 
Já agora, parabéns pelo teu blog
Não conheço topónimos específicos sobre esta espécie. Os topónimos que existem podem estar relacionados com a "normal" cabra doméstica (Capra aegagrus hircus)
Já agora, parabéns pelo teu blog
Não conheço topónimos específicos sobre esta espécie. Os topónimos que existem podem estar relacionados com a "normal" cabra doméstica (Capra aegagrus hircus)
Noutro tópico também se fala sobre esse teu texto do blog. Penso que se deve tratar do Lince Boreal.
http://www.meteopt.com/forum/biosfera-atmosfera/yellowstone-iberico-4979-4.html
Alberto, tinha ideia de haverem cabras montês em liberdade no parque Invernadeiro. Referes no teu blog que apenas há animais em regime de semi-liberdade.
As indicações que tinha é que haviam cercados com cabras montês e camurças (rebecos). Mas no caso das cabras montês, também haviam animais soltos em liberdade pelo parque.
As indicações que tinha é que haviam cercados com cabras montês e camurças (rebecos). Mas no caso das cabras montês, também haviam animais soltos em liberdade pelo parque.
Perseguição brutal. É impressionante a capacidade de resistência deste animal, o problema é que a persistência do lobo não lhe fica nada atrás.
Como será que o lobo do Gerês reagiu ao aparecimento da cabra montês na última década? Será que esta espécie já tem alguma importância na dieta do lobo no parque Peneda Gerês?
Nunca encontrei nenhum estudo que falasse sobre esta nova situação. Mas como é óbvio esta espécie não vai escapar ao nosso super predador.
Apesar disso, pode ser que neste momento os encontros entre estas duas espécies não sejam assim tão frequentes, talvez os lobos não frequentem muito as zonas mais altas e escarpadas da serra do Gerês, preferindo ficar em zonas mais baixas e com mais floresta.
Talvez isso explique o aumento explosivo que esta espécie tem tido no parque. Numa década passou de poucas dezenas para cerca de 500 animais. Os corços nunca deixaram de andar no PNPG e se calhar neste momento nem chegam aos 500 animais.
Como será que o lobo do Gerês reagiu ao aparecimento da cabra montês na última década? Será que esta espécie já tem alguma importância na dieta do lobo no parque Peneda Gerês?
Nunca encontrei nenhum estudo que falasse sobre esta nova situação. Mas como é óbvio esta espécie não vai escapar ao nosso super predador.
Apesar disso, pode ser que neste momento os encontros entre estas duas espécies não sejam assim tão frequentes, talvez os lobos não frequentem muito as zonas mais altas e escarpadas da serra do Gerês, preferindo ficar em zonas mais baixas e com mais floresta.
Talvez isso explique o aumento explosivo que esta espécie tem tido no parque. Numa década passou de poucas dezenas para cerca de 500 animais. Os corços nunca deixaram de andar no PNPG e se calhar neste momento nem chegam aos 500 animais.
Editado por um moderador:
MSantos
Moderação
Video excelente, se não me engano é da serie de documentários "El hombre y la Tierra" de Felix Rodríguez de la Fuente