DANA Espanha (Valencia) Outubro 2024

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Continuam a surgir cenas indescritíveis, onde é impossível que não haja mais vítimas.





Em certos sítios só com grandes gruas ou helicópteros pesados de carga, nenhum veículo consegue lá chegar.

Esqueçam os carros, vão mexer neles à procura de vítimas apenas.
Os próximos dias são apenas para procurar vitimas, esvaziar garagens de prédios demora muito tempo mesmo com bombas de grande caudal, é trabalho para pelo menos uma semana e falo por experiência própria.

As equipas de resgate neste momento apenas procuram vitimas, e tratar dos sobreviventes.

Tudo o resto, limpezas, desobstruir estradas fica para depois.

As Brifs também já foram activadas, a autonomia tem estes problemas, os meios são do estado central, mas a comunidad Valenciana não quer activar o nível máximo para não perder a coordenação.
Apesar disso, hoje ouvia Sanchez a dizer que têm enviado tudo o que solicitam.
 
Os meios de busca e salvamento ainda não conseguiram aceder ao interior do estacionamento do centro comercial bonaire, que permanece completamente inundado. O parque tem capacidade para 5700 viaturas, mas estima-se que naquela hora estariam no centro comercial 650 pessoas além dos funcionários.

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A parte inconveniente do 'adaptar' é que para além de não haver cheta, os povoamentos tenderiam a ficar irreconhecíveis. Para salvaguardar algo que poderia acontecer uma vez em várias décadas.

 
Os meios de busca e salvamento ainda não conseguiram aceder ao interior do estacionamento do centro comercial bonaire, que permanece completamente inundado. O parque tem capacidade para 5700 viaturas, mas estima-se que naquela hora estariam no centro comercial 650 pessoas além dos funcionários.

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Pelo menos 86 pessoas já foram retiradas desse parque de estacionamento.
 
A parte inconveniente do 'adaptar' é que para além de não haver cheta, os povoamentos tenderiam a ficar irreconhecíveis. Para salvaguardar algo que poderia acontecer uma vez em várias décadas.
Ou a 'adaptação' é feita a montante dos povoamentos (que eu acho ser na prática quase impossível de realizar em certos casos).
Mas essa adaptação dos povoamentos faz parte da história da humanidade, Lisboa é irreconhecível para quem a conhecia há séculos atrás, e nem é preciso recuar tanto no tempo.
 
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E isto é apenas o que é inundado na zona costeira e metropolitana. A isto junta-se tudo o que foi devastado pelas cheias e aluviões a montante nesta região, onde, segundo muitos moradores, o "trabalho" ainda não começou.

P.S.: Para que possam ver a magnitude da catástrofe apocalíptica: mesmo na zona costeira e pré-costeira, praticamente 100% das imagens que estão a ver são da zona vermelha (afectada pelo "tsunami" da Rambla de Pollo). Da zona rosa (afectada pelas cheias e aluviões dos rios Magro e Júcar) quase nada aparece nos meios de comunicação social.

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