Há uns dias decidi contactar o IPMA, em particular por causa da esquecida estação do Caramulo, mas no meio de tantas perguntas e observações acho que acabaram por se esquecer de responder, pelo que nem sei se hei-de responder ao mail e voltar a perguntar, o que acham?? Já foi uma sorte me responderem ao que responderam, pelo que não sei se abuse mais da paciências deles
Entretanto não fazia ideia que o radar de coruche estava nas circunstâncias descritas pelo IPMA, muito embora soubesse que era o mais antigo da rede
Deixo aqui um extrato do mail que lhes enviei com algumas perguntas que decidi fazer sobre a rede de radares, e com as respetivas respostas do IPMA:
2- Como estão os trabalhos de calibração do radar de Arouca em termos de reconhecimento de outros hidrometeoros (como granizo), (no qual o meteopt foi inclusivamente contactado para colaboração).
R: A colaboração pedida ao meteopt, juntamente com relatos recolhidos noutras fontes, resultou num novo aviso de granizo, em que é utilizada a tecnologia de Dupla Polarização. Este aviso está já disponível para os centros de previsão desde o final do ano de 2018.
3- Esses produtos de radar referentes aos tipos de hidrometeoros, serão disponibilizados ao público, à semelhança do que acontece com os radares da Meteogalicia?
R: Foi submetida uma comunicação sobre o referido aviso e o seu impacto operacional, ao 11º Simpósio da APMG, a realizar em Março próximo; caso a mesma seja aprovada, poderá ser uma oportunidade de o público presente saber mais sobre este produto. No entanto, devido à sua especificidade, e cuidados necessários na interpretação, não está prevista, por agora, a sua disponibilização pública de forma regular.
4- Por que motivo o radar de Arouca e por vezes o de Coruche, desaparecem do vosso site por tempo indeterminado e ainda por cima em eventos críticos de mau tempo que sugerem todo o acompanhamento?
R:O radar de Coruche está há 21 anos em exploração operacional, ou seja, no limite da sua vida útil. Este facto tem-se reflectido na sua operacionalidade.
Após 4 anos e meio de exploração operacional praticamente contínua, o radar de Arouca sofreu uma avaria grave no emissor, que se reflectiu na operacionalidade na segunda quinzena de Dezembro. No final de Janeiro, foi sujeito a trabalho de manutenção preventiva anual, com algum reflexo na operacionalidade. Posteriormente, um evento excepcional, com forte trovoada e granizo abundante, associado à depressão Helena, provocou uma avaria na distribuição de energia eléctrica da rede pública, com impacto no sistema de
no-break da torre de radar.
5- Está prevista a criação de imagens dinâmicas públicas para o radar de Porto Santo?
R: Não está, de momento, prevista a criação das referidas imagens. É de esperar que num futuro próximo tal seja considerado.