belem
Cumulonimbus
Sobre a Mata do Cabril
PS: Não é a sub-espécie lusitanica como referem. Essa extinguiu-se de vez.
Já tinha visto esse artigo.
Infelizmente não nos diz nada sobre o rescaldo da situação, mas obrigado pela vontade em ajudar!
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Relativamente à expansão do carvalhal ( já documentada também por outros membros aqui do forum), aqui vai mais uma referência:
Carvalhos recuperam terreno em Portugal
Por Ana Fernandes
Os carvalhos, que já foram dominantes no país, estão a recuperar, tendo aumentado 15 por cento na última década. Os dados são do Inventário Florestal Nacional, cujo relatório final foi ontem divulgado.
Apesar das boas notícias, a área ocupada por esta espécie ainda é relativamente modesta - cinco por cento, ou seja, 150 mil hectares entre os 3,4 milhões de hectares de floresta no país. Mas, face a dados anteriores, tem-se assistido a uma recuperação: em 1995, havia carvalhos em 131 mil hectares e na década de 80 em apenas 112.
A regeneração natural e novas arborizações explicam esta evolução, mas os dados têm de ser analisados com algum cuidado face às diferenças dos métodos de análise entre o actual inventário e os anteriores.
Outra das espécies em plena evolução é o pinheiro-manso, que aumentou 68 por cento na última década devido ao interesse crescente nos seus frutos - os pinhões.
O eucalipto continua em ascensão, ocupando mais dez por cento da área florestal face a 1995, estendendo-se agora por 740 mil hectares, enquanto o sobreiro se fica pelos 716 mil.
Esta é uma das principais diferenças face aos dados apresentados em 2007. O inventário, em que a informação de base foi recolhida em 2005 e 2006, já tinha sido divulgado há três anos mas estava ainda pouco consolidado. Daí que ressaltem agora conclusões diversas face ao relatório anterior.
Uma das mais importantes é que o pinheiro-bravo continua a ser a espécie dominante - 885 mil hectares, ou seja, 27 por cento do total. Há três anos, o sobreiro foi dado como aquele que mais território ocupava, o que não se verifica: caiu para a terceira posição, ultrapassado pelo eucalipto. Os carvalhos apareciam em queda, ao contrário da conclusão actual.
A partir de agora, o objectivo é que os inventários florestais sejam actualizados constantemente de forma a que haja uma renovação completa dos dados de quatro em quatro anos, anunciou o secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro. Para isso, haverá meios humanos e financeiros, prometeu.
No Público a 8 de Setembro de 2010.
Interessante a evolução do aumento do carvalhal desde a década de oitenta.