A precipitação dada pelos modelos é sempre muito imprecisa pois estes não teem resolução para modelar toda e qualquer nuvem desde um gigante MCS a um pequenino cumulus que possa causar chuva...portanto a precipitação é meramente indicativa.
O que eu vejo aqui é a manutenção de uma sinóptica extrema ao nível da precipitação e da convecção nas regiões a sul dos 39ºN ( aprox Torres vedrasPortalegre).
Há toda uma conjunção de ingredientes...ar muito húmido tropical ( 40+ mm de agua precipitável instantanea), forçamento dinâmico causado por uma série de núcleos de vorticidade/baixas de mesoescala, e aproximação de ar mais frio em altura que gerará forte instabilidade termodinâmica.
A isto junta-se o forte vento que será de esperar em todos os níveis devido á sobreposição do jet na periferia da cut off com um cinturão de ventos fortes nos níveis médios e baixos causados pela acelaração do ar quente tropical face ao forte gradiente barométrico.
Temos portanto uma atmosfera muito energética, capaz de gerar os mais variados tipos de tempo severo, desde a precipitação excessiva até a eventos de convecção organizada capaz de gerar ventos fortes.
Há que ter atenção aos modelos nas próximas runs.
No médio prazo a tendência aponta para que mais ar quente e húmido chegue de SW no inicio da próxima semana, á frente de outro sistema de baixa pressão bastante potente...valerá a pena acompanhar a evolução deste sistema também.
O que eu vejo aqui é a manutenção de uma sinóptica extrema ao nível da precipitação e da convecção nas regiões a sul dos 39ºN ( aprox Torres vedrasPortalegre).
Há toda uma conjunção de ingredientes...ar muito húmido tropical ( 40+ mm de agua precipitável instantanea), forçamento dinâmico causado por uma série de núcleos de vorticidade/baixas de mesoescala, e aproximação de ar mais frio em altura que gerará forte instabilidade termodinâmica.
A isto junta-se o forte vento que será de esperar em todos os níveis devido á sobreposição do jet na periferia da cut off com um cinturão de ventos fortes nos níveis médios e baixos causados pela acelaração do ar quente tropical face ao forte gradiente barométrico.
Temos portanto uma atmosfera muito energética, capaz de gerar os mais variados tipos de tempo severo, desde a precipitação excessiva até a eventos de convecção organizada capaz de gerar ventos fortes.
Há que ter atenção aos modelos nas próximas runs.
No médio prazo a tendência aponta para que mais ar quente e húmido chegue de SW no inicio da próxima semana, á frente de outro sistema de baixa pressão bastante potente...valerá a pena acompanhar a evolução deste sistema também.