Seguimento - Incêndios 2012

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Update de hotspots do Global Fire Information Management System.
 
Os meios aéreos estão os 12 a operarem no concelho de São Brás de Alportel e neste momento já existe reacendimentos no concelho de Tavira.

Mas com 1060 e com 12 meios aéreos não existe nenhuma coordenação, é incrível que Portugal não aprende nada com os incêndios.
 
Os meios aéreos estão os 12 a operarem no concelho de São Brás de Alportel e neste momento já existe reacendimentos no concelho de Tavira.

Mas com 1060 e com 12 meios aéreos não existe nenhuma coordenação, é incrível que Portugal não aprende nada com os incêndios.

Compreendo o que dizes, mas o perímetro do incêndio já deve rondar os 200km.

E muito se fala aqui dos ventos, ventos meteorológicos e não dos ventos locais que se fazem sentir devido a orografia do terreno.
 
Acabei de ver esta actualização no incêndio de Tavira.

"No Teatro de Operações (TO),desanove máquinas de rasto."

A mobilização de meios para este incêndio é incrível. :surprise:
 
Acabei de ver esta actualização no incêndio de Tavira.

"No Teatro de Operações (TO),desanove máquinas de rasto."

A mobilização de meios para este incêndio é incrível. :surprise:

As maquinas de rasto pouco fazem, se estiver vento, começam os reacendimentos depois desses cortes.... agora se as mesmas maquinas de rastos fossem utilizadas no outono/inverno/primavera a fazer esses cortes, mas mais bem pensados e estrategicos era bem melhor;)
 
Caro Vince esta é a opinião de quem tem prática....eu nunca fui á Madeira nem sou piloto mas em tempos fiz farte das Brigadas helitransportadas aqui no Norte e todos os pilotos trociam o nariz quando tinhamos que ir para o Gerês..fogos em montanha e Serras significa problemas para os pilotos. Correntes inconstantes que podem de um momento para o ourro empurrar um heli descontroladamente!!! Ver politicos a falar falar falar sem conhecimeto de causa!! Agora criou-se a ideia dos meios aéros para a Madeira!!! Venham eles maravilha e depois quem é o piloto deprimido que quer se suicidar????

Eu não sou grande apologista dos nossos politicos mas o Ministro da Administração Interna falou bem quando questionado sobre os meios aéreos na Madeira: " Eu não sou especialista na área mas pelas informações que me vão chegando é muito complicado colocar meios aéreos a atuar na Madeira.

Tambem já tive uma situação parecida aqui muito perto de mim, com vento fraco, e só era o heli carregar o balde num tanque particular, mas a 500metros do incendio, a entrar numa estreita clareira...impressionante:surprise: por acaso correu bem, não havia vento;)
 
200km é mais do que ir de Sagres a Vila Real de Santo António pela EN125...

tavira.jpg


Esta imagem já tem 24 Horas é se esticarmos a linha do perímetro numa recta nota-se que é mesmo muito grande.
Podes fazer a estrada de Vale João Farto até São Brás de Alportel sempre com fogo ao lado, e não estamos a ir pelos flancos é a quase pelo meio do fogo.
 
Já são 13 meios aéreos. :shocking:
 
Exactamente o perimetro não é marcar o incêndio em linha recta do sitio da ignição onde ele está. E sim se esticarmos em linha recta toda a área deve andar perto dos 200km. A área ardida é enorme mas estes incêndios no caldeirão são sempre um barril de pólvora. E um dos factores (para mim) que levou às grandes proporções deste incêndio são as nossas amigas estevas cobertas de resina altamente combustíveis e com km e km de arbustos sem um único asseiro a separá-las mas também a um factor que ainda não se falou aqui que foi o povoamento desenfreado de pinheiros mansos e sobreiros nos anos 90 com apoio da CEE em todas aquelas serras algarvias. E desde já há alguns anos reparo não sabendo se estou certo ou não, que todas essas árvores estão muito próximas umas das outras com as copas a tocarem-se e os terrenos não são limpos estando cobertos de vegetação rasteira seca e essas ditas estevas, estando apenas à espera de uma ignição para desencadear uma catástrofe deste tipo!
 
E um dos factores (para mim) que levou às grandes proporções deste incêndio são as nossas amigas estevas cobertas de resina altamente combustíveis e com km e km de arbustos sem um único asseiro a separá-las mas também a um factor que ainda não se falou aqui que foi o povoamento desenfreado de pinheiros mansos e sobreiros nos anos 90 com apoio da CEE em todas aquelas serras algarvias. E desde já há alguns anos reparo não sabendo se estou certo ou não, que todas essas árvores estão muito próximas umas das outras com as copas a tocarem-se e os terrenos não são limpos estando cobertos de vegetação rasteira seca e essas ditas estevas, estando apenas à espera de uma ignição para desencadear uma catástrofe deste tipo!

O repovoamento com sobreiros é um problema que não se coloca. É uma espécie de crescimento muito lento e devia ser mais apoiada.

Se as árvores estão muito próximas e com mato isso pode significar abandono do projecto. Nesse caso as regras são claras e implicam o fim da comparticipação. Mas sei que houve algum desleixo na fiscalização técnica dos projectos.

Os programas comunitários têm mudado nas espécies elegíveis e nos apoios a pagar. Isso condiciona sempre um projecto. Não podemos pensar nisto como se fosse um jardim, temos de dar algum dinheiro para manter o interesse dos proprietários.